terça-feira, 23 de janeiro de 2018

folha 8, mais do que um jornal

o exemplo da mediocridade humana


domingo, 7 de janeiro de 2018

COVA SEM FUNDO





Creio que nunca perdem o Norte, porque um charlatão nunca o perde. Pelo mergulhar do submarino Angola, não sei por quanto tempo conseguirá não vir à superfície. Enquanto for só conversa e não actos palpáveis, materiais que se vejam, ficamos na mesma. Entretanto há que barrar os caminhos aos charlatães, que tudo fazem para que fiquemos como antes.

Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, o fatalismo, o ateísmo, a incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo e a superstição, que se podem tornar nocivos a todos e, por último, também o idealismo e o cepticismo, que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente se propagam no público.
Se acontecesse um dia chegar o cristianismo a não ser mais digno de amor, então o pensamento dominante dos homens deveria tomar a forma de rejeição e de oposição contra ele; e o anticristo [...] inauguraria o seu regime, mesmo que breve (baseado presumivelmente sobre o medo e o egoísmo). Em seguida, porém, visto que o cristianismo, embora destinado a ser a religião universal, de facto não teria sido ajudado pelo destino a sê-lo, poderia verificar-se, sob o aspecto moral, o fim (perverso) de todas as coisas. (Immanuel Kant (1724-1804)

Carlos Lopes
Acho que tenho de ir a Lisboa ao Hotel Marriott de 4 ESTRELAS para receber os SEIS MESES EM DÍVIDA!!!!!!

folha8, o castelo vampiresco do jornalismo irresponsável.

Duas coisas: Creio que é muito preocupante o governo até agora não se pronunciar sobre a calamidade do veneno tala. Por exemplo, segundo noticiado na imprensa, só na província de Benguela a mortandade deste feitiço está a levar à falta de quadros.
Até agora não vi nada dos prometidos carros da fumigação, e já lá vão alguns meses. Entretanto os mosquitos picam felizes, infetam e matam, muito, mas muito. Será que exoneraram os carros? Ou melhor dito, para que o negócio da venda de antimaláricos se mantenha? Creio que não há dúvidas sobre isso.

Damia Gameiro, 21/12/17, 12.14h
Caros compatriotas, venho aqui partilhar com vocês a maravilha que tem sido a minha viagem para Benguela, caso alguém esteja para vir...
Bem, o caminho até Cabo Ledo, tranquilo... Depois de Cabo Ledo, alguns desvios, curtos, para picadas… nada de causar o pânico…
Continuando até ao Sumbe, alguns percalços mas ainda vai...
Depois do Sumbe meus amigos, é pôr em pratica as boas orações que aprendemos na igreja lol O CAOS!!! Picadas de 20km sempre a dar com a cabeça no tejadilho, um verdadeiro miminho... mas lá chegámos!!
E quando pensamos que vamos curtir uns dias sem muita preocupação, não há combustível no país!!!
Ficámos presos em Benguela porque não há gasóleo em lado nenhummmm....
Fora isso, o tempo está agradável. Bastante calor e ventinho.
Azar não custa!!!
BOAS FESTAS A TODOS.
P.S.: Se vierem de Luanda para Benguela, tragam combustível! Beijocas.

Pobreza extrema cresce em Angola: Mais de 8 milhões de angolanos vivem com menos de 1,25 USD por dia
Trinta por cento da população angolana vive em situação de extrema pobreza, ou seja, com menos de 1,25 dólares por dia, problema que tem vindo a aumentar no país, indica o World Poverty Clock, ferramenta online que mede, em tempo real, o peso da pobreza nos diferentes países do mundo. (Novo Jornal 25/12/17)
A implementação do cronograma de estabilização macroeconómica vai exigir o aumento do preço dos combustíveis, das taxas de água e luz, de alguns impostos como o IRT e a maior cobrança do Imposto Predial Urbano, diz o documento divulgado nesta quarta-feira. (Expansão, 05/01/18)
Bancos africanos com perspectiva de evolução negativa
A agência de notação financeira Moody’s considera que a Perspectiva de Evolução dos ‘ratings’ dos bancos africanos vai manter-se negativa em 2018, salientando a exposição às finanças públicas e o abrandamento económico como as principais dificuldades. A análise foi feita a 41 bancos em 11 países africanos, dos quais apenas o Banco Angolano de Investimentos foi contemplado entre os bancos nacionais. A Moody’s afirma que os seis itens de avaliação (Ambiente Operacional, Risco dos Ativos, Capital, Lucros, Financiamento e Liquidez, e Apoio Governamental) estão todos a deteriorar-se em Angola, sendo aliás o único país africano onde isto acontece. “Os bancos angolanos vão continuar a enfrentar fraca qualidade do crédito, bem como riscos de gestão e desafios de cumprimento das regras”, refere a agência. (EXPANSÃO 15/12/17)

Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais - direito à vida, à liberdade e à propriedade. Para garantir esses direitos naturais, os homens haviam criado governos. Se esses governos, contudo, não respeitassem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tinha o direito de se revoltar contra eles. A falha do Estado de Natureza leva à tal invasão da propriedade e, devido a tal, cria-se um contrato social para que haja transição do Estado de Natureza à Sociedade Política. As pessoas podiam contestar um governo injusto e não eram obrigadas a aceitar suas decisões. Locke ainda diz que se o governo viola ou deixa de garantir o direito dos indivíduos à propriedade o povo tem o direito à resistência ao governo tirano. O que define a tirania é o exercício do poder para além do direito, visando o interesse e não o bem público ou comum. (Vikipédia. John Locke, 1632-1704)

Há mais de duas semanas que o gerador do banco da morte, banco millennium, na rua rei Katyavala não pára de lançar fumo mortal sobre os moradores. SALVEM AO MENOS AS CRIANÇAS! Roubaram o terreno, têm ordem para matar. A impunidade é lei. O crime compensa. Enquanto existirem tais quadrilhas que destroem a economia… é tudo para destruir. Isto é uma delinquência de incrível impunidade. Isto é deles e por isso matam, matar para facturar.

De um “maluco” na rua: O nosso galo já não voa! O nosso galo já não voa!

01/01/18, 10 horas e quarenta minutos. Apenas se ouve o canto de algumas aves. Como que por magia a cidade ficou encantada, nem carros nas ruas, nem pessoas, todos os sons habituais despareceram, excepto, repito, os das aves. Desejei que todos os dias fossem assim.
Mas nas traseiras de três prédios está o gerador do banco millennium, já há quase duas semanas a lançar fumo mortal. Esta cidade ainda tem muitas quadrilhas perigosas que facilmente se pode ver que neste ano, 2018, os deserdados promovidos a bandidos incrementarão assaltos mortais. Pois, vida de campo de concentração é assim, morrer como cães abandonados pelos seus donos.

Segundo informação da vizinhança, a escola primária da Liga, na rua da Liga Africana, encerrou para dar lugar a negociata. O Ministério da Educação sabe disto?
Para a macabra estratégia isto generaliza-se como um vírus trojano. Os gestores do crime não pagam aos trabalhadores, obrigando-os a abandonarem os locais de trabalho. Depois, os vampirescos donos da gestão contratam outros, e assim o ciclo repete-se infindável. E como a lei finge que funciona, eles viajam para Portugal dizendo aos trabalhadores que isto está duro. Mas lá chegados esbanjam dinheiro… roubado aos trabalhadores. Há vários anos que isto já dura. Porque é que a lei não lhes cai em cima? Porque, só pode, há conivência, há benesses. Estão à espera que isto rebente? Então que rebente de uma vez por todas.
Na rua trocam os kwanzas dos salários dos trabalhadores por dólares, marcham para Portugal abandonando-os à fome e mais as suas famílias – não é muito difícil de imaginar os filhos a pedirem pão para comerem, e a mãe e o pai a dizerem-lhes que não têm dinheiro para o comprar - e quando chegam aqui há que pavonear numa rádio. Um desses pavões infelizmente muito conhecido, desfralda as suas falsas penas numa rádio que lhe dá guarida, e com isso essa rádio desacredita-se, pois apoiar a charlatanice e a vigarice de um falso proclamador da revolução, da justiça, da liberdade, da democracia e de outros desaforos psicopáticos é destruir todos os valores positivos que regem uma sã sociedade. Vão na conversa dele(s) vão, acabarão noutro campo de concentração, muito, muito pior que o da anterior gestação.
E o mais horripilante é que os FDP não dão nenhuma satisfação, explicação aos trabalhadores. Pudera, isto ainda é uma república de escravos. Os sindicalistas são uns pobres coitados, se é que existem, salvo uma ou outra rara excepção. A LGT-Lei Geral do Trabalho, está apodada de LGTE-Lei Geral do Trabalho Escravo.
A minha divisa é: primeiro os trabalhadores, sempre os trabalhadores.

Há 14 dias que o terrorista banco millennium, na rua rei Katyavala, lança fumo do seu gerador. Para estes criminosos matar é vulgar. Não há ninguém que os possa combater, pois isto é deles, estão no lugar ideal, estão no inferno.
Entretanto, ontem, 04/01/18, pelas 20.30 horas, uma vizinha chegou fugida do largo do Zé Pirão, a dizer para quem estava na rua que fugisse para casa, pois estava uma quadrilha de jovens a assaltar armados com paus, e que a Polícia já lá estava a tomar conta da situação.

Para que serve um banco se quando lá vamos para levantar dinheiro, não o tem ou está sem sistema? Serve para as moscas.
Gatos-pingados, de mal formados doutorados. Angola ainda está fortemente dominada por fortes feudos criminosos, que actuam, assaltam-nos em todos os domínios. E a cada dia a situação agrava-se, complica-se. Angola ainda é o lugar ideal para a prática criminosa. Angola, ainda é a capital do crime compensa. E com gangues formadas os ajustes de contas estão frequentes. A conjugação do verbo roubar está omnipresente. Quem conseguirá fugir, escapar à onda de assaltos que já é o terror quotidiano? Quem? A miséria está, ainda mais vai ficar intransponível, e não há nada que a justifique, mas quadrilhas financeiras sabem-no justificar. Angola, como uma forte explosão voa em pedaços.
Uma sociedade engolida pelo roubo, pelo crime, uma sociedade de actividade criminosa.
Sem formação faz-se o ladrão.

Banco millennium na rua rei Katyavala, um banco inútil.
Dizem que a Ende cortou a energia elétrica a este banco por falta de pagamento, e que é por isso que estão há 15 dias a trabalhar com o gerador. Este banco está sob gestão da tuji de uma jovem da geração do tempo da destruição ainda em vigor, porque como é possível manter um gasto exorbitante de combustível, manter tão elevado esbanjamento de dinheiro? Não admira que este banco dê prejuízo. Por isto é muito fácil provar que é incompetente e pouco ou nada entende de gestão. Então, como foi lá parar? É muito fácil de adivinhar. É a promoção do que resta da incompetência e analfabetismo marxista-leninista. Porque tem que se manter a incompetência permanente, deprimente. Porque não a demitem? Porquê? Que lado obscuro se pretende esconder?

A gestão muito danosa do banco millennium
Recorde-se que um dos investimentos da petrolífera nacional no sector da banca com maior potencial de perda é o BCP, em Portugal, o maior banco privado daquele país, onde, no ano de 2016, estava a perder mais de 350 milhões de euros tendo em consideração o valor do banco em bolsa e o valor pelo qual foram adquiridas as acções inicialmente, as primeiras já em 2007. (Novo Jornal Online 06/01/18)

Imagem: Sérgio Piçarra. Novo Jornal Online.









quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Três consequências da desvalorização da moeda que muitos economistas se recusam a aceitar





(Resenha)

1. Aumento dos preços
Essa é a consequência mais imediata e mais visível.
Uma moeda fraca, longe de afetar exclusivamente os preços dos importados, afeta também todos os preços internos, inclusive dos bens produzidos nacionalmente. Isso é óbvio: se a moeda está enfraquecendo, isso significa, por definição, que passa a ser necessário ter uma maior quantidade de moeda para adquirir o mesmo bem.

Mises.org.br.

Essa é a definição precípua de moeda fraca: é necessária uma maior quantidade de moeda para se adquirir o mesmo bem que antes podia ser adquirido com uma menor quantidade de moeda.
Não tem escapatória: moeda fraca, carestia alta. Sem exceção.
Não são apenas os preços dos produtos importados e das viagens internacionais que ficam mais caros. Bens produzidos nacionalmente também encarecem, pois as indústrias produtoras certamente utilizam insumos importados ou, no mínimo, peças importadas.
Já em países ainda em desenvolvimento, dotados de governos bagunçados e políticos insensatos, o câmbio não flutua; ele afunda. E junto com ele vai o padrão de vida da população.
Não tem escapatória: moeda fraca, carestia alta. Sem exceção.
Uma simples firma que utiliza computadores e precisa continuamente de comprar peças de reposição vivenciará um grande aumento de custos.
Pior ainda: os preços dos alimentos são diretamente afetados pela desvalorização da moeda.
2. Desestímulo aos investimentos
Além de ser o meio de troca, a moeda é a unidade de conta que permite o cálculo de custos de todos os empreendimentos e investimentos. Se essa unidade de conta é instável — isto é, se seu poder de compra cai contínua e rapidamente, principalmente em termos das outras moedas estrangeiras —, não há incentivos para se fazer investimentos.
Quando investidores investem — principalmente os estrangeiros —, eles estão, na prática, comprando um fluxo de renda futura. Para que investidores (nacionais ou estrangeiros) invistam capital em atividades produtivas, eles têm de ter um mínimo de certeza e segurança de que terão um retorno que valha alguma coisa.
Mas se a unidade de conta é diariamente distorcida e desvalorizada, se sua definição é flutuante, há apenas caos e incerteza. Se um investidor não faz a menor ideia de qual será a definição da unidade de conta no futuro (sabendo apenas que seu poder de compra certamente será bem menor), o mínimo que ele irá exigir serão retornos altos em um curto espaço de tempo.
3. Desindustrialização
O primeiro grande problema é que, no mundo globalizado em que vivemos, vários exportadores são também grandes importadores. Para fabricar, com qualidade, seus bens exportáveis, eles têm de importar máquinas e matérias-primas de várias partes do mundo. Uma mineradora e uma siderúrgica têm de utilizar maquinário de ponta para fazer seus serviços. E elas também têm de comprar, continuamente, peças de reposição. O mesmo vale para a indústria automotiva, que adicionalmente será prejudicada pela redução da oferta de aço no mercado interno (dado que agora mais aço está sendo exportado).
Se a desvalorização da moeda fizer com que os custos de produção aumentem — e irão aumentar —, então o exportador não mais terá nenhuma vantagem competitiva no mercado internacional.
E o motivo é óbvio: câmbio desvalorizado significa moeda com menos poder de compra. Moeda com menos poder de compra significa renda menor para a população e preços em contínua ascensão. E renda menor em conjunto com preços em contínua ascensão significa que a demanda por bens de consumo diminui.
A desvalorização cambial faz com que haja um aumento generalizado dos preços. Consequentemente, a renda real das pessoas diminui. Com a renda em queda, as pessoas consomem menos. Consequentemente, as vendas do comércio diminuem e os estoques se acumulam.
Ato contínuo, a primeira medida dos comerciantes será a de diminuir a encomenda de novos estoques. Se há geladeiras, fogões, televisões e móveis se acumulando nos armazéns das lojas, então a encomenda de novos estoques será suspensa.
Logo, os fornecedores — o setor atacadista — reduzirão suas encomendas para as indústrias. E as indústrias, por sua vez, reduzirão sua produção.

Yonatan Mozzini 27/08/2015 19:36
Uma pequena aula de lógica para keynesianos e desenvolvimentistas, que sofrem de baixa acuidade intelectual, com sete passos claros para eles não se perderem: 1. Desvalorizar é o mesmo que depreciar; 2. Depreciar é o mesmo que perder valor econômico; 3. Perder valor econômico é o mesmo que perder poder de compra; 4. Perder poder de compra é o mesmo que adquirir menos insumos; 5. Adquirir menos insumos é o mesmo que gerar menos produção; 6. Gerar menos produção é o mesmo que permitir menor consumo; 7. Permitir menor consumo é o mesmo que diminuir o padrão de vida. Agora é só colocar "moeda" nessa linha raciocínio e se obterá a resposta sobre a valorização ou desvalorização da moeda ser boa ou ruim para a economia.
Leandro 28/08/2015 12:23
Bons pontos, Pedro. De fato, a desvalorização é uma política por meio da qual a população do país, ao perder seu poder de compra, subsidia os ricos importadores estrangeiros. É incompreensível que a esquerda defenda essa redistribuição de renda às avessas: dos pobres dos países pobres para os ricos dos países ricos.
"Imprensa foi feita pra não informar"; "Na guerra quem vence é a mentira".

Imagem: Sérgio Piçarra. Semanário EXPANSÂO.