Ó envelopes navios negreiros/
que navegais na fraude eleitoral/ regressados, tão ocidentalizados/ na rota dos
escravos, de Portugal
Estou aflitíssimo a
ver se consigo escrever este trabalho para o nosso Folha, porque a água e a luz
também se foram na fraude eleitoral, e sem isso Luanda, é Angola, não tem
nenhum valor. Mas a grande questão que se coloca é: o que virá a seguir?
Decerto um imenso deserto social e económico para as populações porque a outra,
a do petróleo, continuará como sempre nele a boiar. Será que continuará assim?!
São cerca de vinte
e duas horas de um sábado sem notícias, tirando a desinformação da ditadura
radical que nos mostra as maravilhas dos nossos zés, que vivemos num paraíso
importado. Os seguranças estão muito tristes, é o habitual na selva desigual.
Mas hoje estão muito deprimidos e um deles como porta-voz desvenda o futuro
impuro: «Mas eu estava convencido que era outro que ganharia as eleições, agora
com este, sempre o mesmo, continuaremos com os mesmos salários baixos e que
mesmo assim nos pagam de vez em quando. Oh! Vamos continuar, a nossa miséria
vai aumentar, vai sobrar.»
E os chineses estão
muito contentes. Logo no depois do clarear deste domingo reiniciaram a sua
actividade violenta, barulhenta, agressiva ao ambiente e humano poluente. Estão
imensamente felizes, seguros porque podem exercer as suas actividades ilegais
sem que ninguém os perturbe, porque a fraude protege-os nesta selva eleitoral.
Está tudo a postos
para o célere regresso à espoliação, à escravidão. Do roubo das terras e
terrenos. Da contrafacção e exportação dos desempregados, desgraçados chineses
e vietnamitas. E das suas obras que se desfazem porque o cimento é pó vulgar,
tudo para nos aldrabar. Angola já é por vontade própria uma máfia chinesa. Da
invasão portuguesa em troca das transferências para bancos portugueses que
dentro em breve também serão corrompidos, já estão, muito dinheiro do petróleo
no paraíso da selva monetária portuguesa.
Dos brasileiros na
construção de barragens e outras obras que quando chove se descobre serem obras
descartáveis. Dos russos que extraem diamantes e outras máfias. A comunidade
internacional está desde já convidada para o grande saque de Angola e das suas
populações. O desemprego do mwangolé será total e completo. Muita polícia de
intervenção rápida, cavalos, cães polícias e o exército de armamento
continuarão sempre em prontidão combativa no país que finalmente alterou o seu
nome para, República da Selva de Angola?
Num tempo destes,
de fim das ditaduras, a imposição do fascismo a um povo resulta em quê?
Seremos governados
por um grupo que insiste nas ideias do aqui jaz o fascismo? Por bispos, padres
e igrejas da maiuia, chineses, brasileiros, portugueses, russos e outras
piranhas? E vai ficar tudo como dantes? Duvido muito, e quem acredita em tal é
louco varrido, vencido.
Minhas senhoras e
meus senhores, apresento-lhes a grande burricada do invencível Minoritário: Se
a oposição decidir juntar todos os seus militantes, por exemplo numa
manifestação, o Invencível fica reduzido a menos que minoritário, isto prova a
fraude eleitoral, e mais: como é que o Invencível vai governar durante cinco
anos uma maioria? Isso não será dukambwá? Com as populações de saco cheio? Vai
ser porreiro, vai, vai. É que estou mesmo muito apreensivo porque há muita
gente que já mesu ma jikuka. O que é que isto vai dar?
República das Fraudes de Angola
Qual será a fraude
de amanhã? Ora deixa cá ver… já sei. Quando a oposição acabar de confrontar os
dados eleitorais, e claro, é a coisa mais fácil do mundo provar a fraude
eleitoral, aqui lembro mais uma vez que em trinta e três anos de clarividente
governação nunca conseguimos ter contabilidade organizada, e os empíricos da
CNE virão à tona com o maior despudorado descaramento tumular, que tudo está
perfeito, sem falhas e que a oposição não entende nada de contabilidade, e que
ainda lhe moverão uma acção judicial por difamação.
A república da promoção dos analfabetos políticos
Com tanta formação
de analfabetos políticos pelo eterno gelo do Poder, nada surpreende a renovação
da fraude eleitoral. Por este descaminhar estamos condenados a sermos
comandados por um balão movido a hidrogénio, dirigível. A anarquia está por
todos os estábulos, especialmente nas rádios, jornais e tevês do mecenas do
petróleo.
Porque é que a
Rádio Ecclesia chutou um democrata e no seu lugar colocou um exorcista?
E onde se decreta o
analfabetismo, a irresponsabilidade e a corrupção campeiam.
E o neocolonialismo
impõe-se naturalmente, ferozmente. Antes da renovação da fraude eleitoral, o
chefe português, são todos chefes, da empresa instalada em Luanda, foge para
Portugal abandonando os trabalhadores mwangolés. Antes transferiu, como mandam
as boas regras da cooperação, o dinheiro de Luanda para Portugal, deixando os
mwangolés sem vencimentos, na miséria. Quantos e quantos mais mwangolés
neocolonizados se encontram nesta situação? São tantos os espoliados que
ninguém os consegue contar. Talvez que a CNE o consiga.
O império do
petróleo sem lei arrasta-se no rumo da convulsão final, sem igual.
Ainda se lembram
dos ataques sistemáticos contra o Mobutu, que era um ditador e muitos outros
terríveis títulos atribuídos pelos actuais dinossauros que fingem que nos
governam? Há muito que o ultrapassaram em crueldade, mas ele afinal comparado
com estes era um tipo porreiro.
A actuação desumana
dos regimes ditos democráticos, não passa afinal de meras fábricas do
terrorismo internacional.
Se os chineses
estão a destruir, a pilhar Angola, porquê a insistência neles?
Um país que é
subserviente de outro, no caso, Portugal de Angola, esse país existe como tal
ou presta-se apenas como colónia de férias ou paraíso de recepção de bens
ilícitos?
Bom, o governo
português já recebeu o envelope. Agora, muito naturalmente candidata-se a
outro. Que criatividade bárbara apoiará contra os democratas angolanos?
Não será um mandato
de cinco anos, mas sim cinco anos de luta pela liberdade e democracia. Porque
isto revela a má qualidade de um partido Invencível sem intelectos, sem ideias,
zerado. Portanto, não admira nada, porque onde não há intelectos há destruição
de ideias, desolação.
Se a oposição não
conseguir unir-se para lutar, libertar-se da escravidão, então não há nada a
fazer. Muita conversa, sempre a mesma, não leva a lado nenhum, e serve os
interesses da ditadura. Não se esqueçam que por detrás da actual conjuntura há
países estrangeiros sobejamente conhecidos que preferem e executam o
tradicional anseio: subjugar o povo angolano e demais África no rumo anterior do
esclavagismo. Se preferem a escravidão, então que assim seja e que Deus seja
louvado. Sobretudo não vos deixeis cair na tentação das igrejas da maiuia, pois
eles conduzem-nos à servidão e à destruição do pouco que resta das sociedades.
Aos poucos voltam a embarcar nos navios negreiros. E povo que não se liberta é
escravo do seu Senhor e do senhor. Se preferem, ao que parece, os amargos
caminhos da escravidão, que assim seja então.
Como é interessante, horripilante, ouvir a todo o momento os corruptos
falarem, exigirem legalidade, como se fosse uma doença. Pobres e infelizes
corruptos que arrastais esta Nação para a vossa podridão. Mas dela não
escapareis, não.
Portugal, o governo dos
envelopes
Impressiona-me a promiscuidade virulenta do governo português, que como um
lacaio se apresta a lamber os seus donos, e com isso receber um prémio da
destruição petrolífera ao apoiar a fraude eleitoral de Angola. Mas que coisa
mais torpe. Quando o ser humano desce aos esgotos neles faz concorrência aos
ratos, e lá fica, e de lá já não sai. Governo da vulgaríssima corrupção que,
como se não bastasse, atiça a lava do vulcão. Portugal jamais se estabilizará
com corrupção, Portugal está na proa da destruição. Com tais governantes,
Portugal não se salvará, e quanto mais esbracejar mais no lodo se afundará. E
quem obteve o doutoramento em fraudes eleitorais, o diploma está impróprio para
consumo. Para sobreviver, a escravatura de um povo se deve promover, submeter?
Um governo consolida-se com a miséria do povo angolano? Para onde ides
negreiros convictos?
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