Há advogados que
lutam por altos ideais, mas há outros advogados que invocam tudo o que lhes é
possível para provarem, o que nunca conseguem, que lutam por nenhum ideal. A
sua vivência é destruir o que resta da civilização e da democracia.
E aqui o Direito
cai por terra e jamais se levanta, porque as leis são de um deus que eles
inventaram, e quem for contra ele, e enquanto eles reinarem, nenhum advogado íntegro
poderá exercer a sua actividade, porque os rios de dinheiro deles compram tudo
e não nos sobra nada, sobra-nos… o desaparecimento sempre em circunstâncias
misteriosas.
E quando quiserem
resolver um crime, comecem logo pelo banco mais próximo, pois ele é sempre o
principal suspeito.
E quando há
problemas é necessário que haja pessoas que os saibam resolver, do contrário o
país entra na falência intelectual, os sem neurónios assaltam o poder perante a
passividade geral, e eis um país falido, mais um. Um governo de cegos e para
cegos.
Enquanto existir,
persistir o crime organizado na actividade bancária, nunca haverá estabilidade
económica e muito menos desenvolvimento empresarial, e muito, muito menos
emprego para ninguém, porque onde há muito crime bancário há muita
instabilidade. E quando dirigentes de nomeada mundiais falam que as coisas vão
melhorar, o desespero melhora alguma coisa?, oportunamente a Ângela Merkel já assegurou que não, então não é
chegada a altura de deter esse pessoal, governantes irresponsáveis e os seus
sócios bancários e levá-los para o lugar indicado, a detenção preventiva,
posterior julgamento e prisão?
E de Luanda nada
fica/ nada ficará/ porque o Minoritário/ tudo destruirá.
E o Minoritário
sempre na vanguarda do progresso, como aliás é seu apanágio, acaba de ter mais
uma brilhante ideia, a qual logo a colocou em prática. É que adquiriu uma
fábrica com uma moderníssima linha de montagem para fabricar escravos.
Matéria-prima não lhe falta. A Rua dos Apagões deseja-lhe muita produção, coisa
que será muito fácil devido à sua reconhecida alta especialização na matéria.
Muito se fala dos
campos de concentração nazis, onde milhões de judeus pereceram pela inalação de
gás. E nós, aqui neste imenso campo de concentração leninista de Luanda, onde
milhares de almas são lentamente gaseadas pelo fumo dos geradores? Acto
premeditado desta outra Solução Final?
E é com inaudito
prazer, sentir no mês de Novembro o sabor aromático do fumo do gasóleo dos
geradores. O tónico da tóxica luta de libertação nacional do petróleo. Por isso
mesmo o dia 11 de Novembro é o dia da independência nacional do petróleo. A
gloriosa luta do encher os bolsos de quem sempre insatisfeito com os biliões de
dólares usurpados, ainda nos suga a energia eléctrica e a água. Meros estripadores
de povos.
A corrupção
geradora do enriquecimento fácil abre as portas, facilita, incrementa, dá
guarida à acumulação da raiva incontida?
E a bíblia da BPR –
Brigada da Polícia Religiosa, do nosso ilustre Minoritário é o Jornal de
Angola, mais afamado por, Jornal do Povo, órgão oficial e estandarte do partido
da vanguarda revolucionária.
Segundo o nosso,
Jornal do Povo, a informação mais credível e geralmente aceite, é que a
epidemia dos apagões se deve a que ninguém em Luanda paga os consumos de
energia eléctrica, e com a água passa-se a mesma coisa.
Eis Elas e o Mundo, o que retive deste
programa da LAC – Luanda Antena Comercial, do dia 31 de Outubro de 2012: A
poligamia é um acto cultural? O comboio de Luanda-Malanje sem passageiros.
Fazia três viagens por semana, passará a fazer apenas uma. A direcção do CFL –
Caminho de Ferro de Luanda, está a estudar (?) a situação. Construído pelos
chineses, o custo de cada estação ficou pelos cinco milhões de dólares. O país
mais minado do mundo é o Cambodja e o segundo é Angola.
Os chineses ocupam
- sempre os chineses, pois a seguir a um colonizador instala-se outro, o que
conduz a escravidão a níveis intoleráveis, porque as elites no poder têm
propensão para a colonização – ilegalmente terras no Kuando Kubango, quinze mil
hectares, recrutam crianças que trabalham dez horas, pagam-lhes noventa dólares
e como comida dão-lhes cigarros.
Sem energia
eléctrica é obrigar o povo angolano à escravidão, e com isto não há Nação,
apenas ruínas arqueológicas algures numa selva perdida.
E o macabro plano
do exterminador Minoritário prossegue a ritmo de míssil. Brevemente não haverá
população, o Minoritário extingui-la-á. E como os cemitérios são insuficientes,
muitas valas comuns se inundarão de corpos.
E sem luz e água,
Luanda mostra toda a pujança da sua beleza, da sua magnificência. E neste
aspecto Luanda é a cidade mais bela do mundo.
Será que os
chineses canibalizaram a barragem de Kambambe, e os seus restos mortais
enviaram-nos para a China, para lá a clonarem?
Será que o GPL –
Governo da Província de Luanda, ao expulsar as zungueiras das ruas de Luanda,
fez um contrato com os chineses para as substituir por chinesas? É que elas já
são um lugar-comum nas ruas da cidade.
Numa das ruas de
Luanda, o cenário é sempre o mesmo, ruas abarrotadas de corrupção, caminha em
passo de maratona, uma jovem angolana com cerca de trinta anos de idade, com
saco de ráfia, desses grandes, na cabeça. Não se consegue adivinhar o que
carrega. A extensão do saco impõe-lhe o não visionar o que está à sua frente, e
no último momento desvia-se da colisão com uma árvore, de outros transeuntes e
outras anarquias instaladas nas ruas. E segue sempre muito apressada. Nas
costas carrega outro saco humano, o seu filho, que balança para a esquerda e
para a direita espantado, descontrolado, como barco abandonado na margem do rio
Kwanza. Esta angolana carrega o peso, o fardo da corrupção e da fraude
eleitoral.
E há quarenta anos
que um irmão do ciclone Sandy fustiga Luanda com ventos de cento e cinquenta
quilómetros por hora. É por causa dele que Luanda está sempre sem energia
eléctrica e água… de quarentena.
E no dia dois de
Novembro lembra-se mais um dia de finados, em memória das almas que perecerem,
e que ainda perecem, vitimadas pela falta de energia eléctrica, água e demais
vítimas da nova vida.
E quem será o
vencedor do prémio do drama cénico da falta de energia eléctrica e água? Haverá
mais dramatização que esta? Não será nada difícil porque candidatos da
universidade das artes dramáticas desta incultura não faltam.
Se não se erradicar
o vírus, do tudo isto é só nosso e de mais ninguém, que pelo que parece é muito
mais grave que o ébola, corremos o risco da epidemia se disseminar, e em
consequência ficarmos todos contaminados e gerar uma pandemia mundial. Todo o
cuidado é pouco.
Dada a actual
circunstância de Luanda estar a ser bombardeada por armas químicas que lançam
intensamente granadas de fumo que espalham o pânico e a morte, oriundas de um
poderoso inimigo. Convindo chamar as coisas pelo seu devido nome, cabe alterar
a actual designação de Ministério do Ambiente, para Ministério da Poluição?
Houve-se o intenso
ruído e sem lei, afastado dos corredores dos castelos e palácios onde se
armazena a purgação dos biliões de dólares petrolíferos, do serrar, serrar,
serrar ferros para gradeamentos de um novo gerador que nos irá diminuir a vida,
e o preço deles sobe, como a corrupção.
Assim parecemos,
padecemos os novecentos dias de Leninegrado, na luta contra o invasor nazista,
isto é, o Minoritário.
A falta de luz já
se institucionalizou, os vampiros do Poder assim o decretaram. Entretanto, as
máfias criminosas tecem as suas redes. Proximamente, quem nelas cairá, se
enredará? E os apagões já se declaram uma normalidade constitucional.
Os brancos
recém-chegados estão com a consciência tão intranquila, que quando saem dos
prédios onde se albergam, obrigam os seguranças a redobrarem de protecção, a
protegê-los para atravessarem as ruas e deslocarem-se nos passeios. Aconteceu
no dia 04 de Novembro junto à pizzeria Bella Napoli, na rua da embaixada
portuguesa, em Luanda. Um espectáculo, um quadro circense. Um branco, não se
conseguia distinguir a nacionalidade, ia vestido fora do comum, um casaco verde
que imitava grotescamente um smoking, calças das mais baratas, dos fardos?,
óculos daqueles filmes dos génios loucos, os sapatos, será que foram retirados
de um contentor do lixo?, e o andar sem convicção, como se não soubesse para
onde ia. E de vez em quando apontava o dedo para o segurança que ia devidamente
fardado. Facilmente imaginam o cenário, né, os transeuntes olhavam, paravam
como se o demónio definitivamente escolheu Luanda para sua morada. E igrejas
crentes não lhe faltam.
Sem comentários:
Enviar um comentário