O
petróleo não resolve problemas, é um problema
Alguns
sabem mas não querem sair deste dilema
A
estratégia está assegurada no vilão estratagema
É
a coroação dos lordes do petróleo, o diadema
Que
o sistema bancário tem muitas debilidades
Porque
nele tudo é feito de vastas imbecilidades
E
o sistema da nomenclatura recusa estas verdades
Viver
na felicidade da idiotice no reino das vaidades
Consumado,
decretado, Angola é o país dos assaltos
Do
viver sem dormir dos incessantes sobressaltos
E
das chinesas estradas descartáveis dos asfaltos
Dos
incapazes poderes do senhor dos planaltos
Tanta
chuva prevista que Luanda vai virar ruínas
E
de escafandros nadaremos nas fossas submarinas
E
os mwangolés têm trabalho escravo nas latrinas
Dos
estrangeiros que nos escravizam nas minas
Dois
governadores foram por decreto nomeados
E
por outros decretos serão também exonerados
Dois
governadores de Luanda (?) desnorteados
Como
é evidente nos seus cargos partidarizados
E
uma trampa destas se não for bem organizada
É
o infortúnio do viver na merda, sem nada
É
a nossa vida que vai melhorar desorganizada
E
pelo virtuoso cónego Santo Apolónio sancionada
O
petróleo é dos lordes e de outros fregueses
E
dos neocolonizadores chineses e portugueses
Alguma
dessa miséria sobra-nos algumas vezes
Dos
privilégios da Idade Média dos burgueses
O
soberbo poder do petróleo em Angola avança
Na
constituição só para estrangeiros da santa aliança
Sem
dinheiro para medicamentos e eles na abastança
E
o fumo dos geradores do petróleo mata criança
No
fundo, o Fundo deste petróleo é prometedor
O
Cónego Apolónio abençoa-o como nosso senhor
Na
moderna Igreja continua abençoado cada estupor
Padres
medievais que o demónio nos querem impor
Imagem:
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