E
os chineses, jovens mataram
Em
cobertores os enrolaram
E
sem cerimónias os enterraram
Da
CIFIC que os lordes contrataram
Quanto
mais tempo se adiar
Mais
as coisas se vão complicar
E
os limões estão a faltar
Para
que os tugas possam exportar
Os
caminhos dos portugueses
Em
Angola são muito perigosos
Como
a bela cerveja dos chineses
Todos
caminham escabrosos
E
a gangue chinesa e portuguesa
Prossegue
a sua criminosa actividade
O
crime chinês já é uma certeza
O
crime português já é uma verdade
Se
os chineses matassem brancos
Mas
não, só matam mwangolés
São
como o sem sistema dos bancos
Que
serão todos corridos a pontapés
Na
realidade quem governa Angola
São
os chineses e os portugueses
O
resto é uma bandeira e uma bola
Um
palácio, hino e outros reveses
O
regime não sabe o que faz
Quer
a todo o custo o poder
Sem
rádios e TVs não há paz
E
por isso ninguém sabe ler
Pode-se
errar uma vez
Despejos
sem lei é terrorismo
Errar
sempre é estupidez
Viver
ao relento é neocolonialismo
Este
vulcão sempre em actividade
Onde
a revolta não é novidade
A
repressão é um cinto de castidade
Na
desgraça do petróleo sem piedade
É
a subjugação da inércia mental
Entregues
à bicharada oriental
E
à hipocrisia do paradigma ocidental
Mais
que isto nada há infernal
No
Estado angolano do sofrimento
O
Hospital do Prenda recusa assistência
A
manifestantes sem atendimento
Por
motivos políticos, que indecência
Sem comentários:
Enviar um comentário