O
banco millennium é um ás
Na
rua rei Katyavala lança gás
É
uma quadrilha muito voraz
Mata-nos,
as nossas vidas desfaz
Não
se pode conceber, perceber
Pois,
é uma tirania democrática
Que
só eles têm o régio viver
E
nós o momento de desaparecer
Na
oposição do galo nos vigarizaram
Serviços
prestados não pagaram
E
no mutismo não se envergonharam
Outros
do dinheiro que mal lavaram
Primo
paga-se aos brancos portugueses
Os
angolanos são imigrantes ilegais
E
os angolanos recebem algumas vezes
Nasceram
de relações extraconjugais
A
vida dos colonos está a melhorar
Com
o dinheiro que nos andam a roubar
Enquanto
a corrupção não se derrubar
As
ondas das marés humanas o agigantar
As
castas do poder nos mandam matar
Porque
não nos podemos manifestar
Com
tanto petróleo angolano espoliado
E
o povo tão abandonado, esfomeado
A
palavra de ordem do Poder é saquear
De
mais um congresso nada há a esperar
E
no final quando a desgraça lhes chegar
Não
contem comigo para lhes apoiar
Muito
pelo contrário vou-me baldar
Lídimas
castas quadrilhas internacionais
Que
inventam seminários nacionais
Angola
é outra Lampeduza está demais
Polutos
servem-nos os poderes judiciais
Honra e glória
às nossas heroínas
Laurinda
Gouveia foi massacrada
Por
botas militares pisoteada
Com
barras de ferro amassada
Pela
democracia ocidental torturada
E
no senhor dos seus exércitos
Vivemos
de duas democracias
Uma
ocidental e outra africana
A
nossa Igreja está de debandada
A
rádio da desconfiança comprada
De
estrutura corrompida, abalada
De
quem não sabe fazer mais nada
Sem comentários:
Enviar um comentário