Colapso geral, até no abastecimento de
água à capital, pelo governo marginal.
O Folha 8, o nosso Hebdo, é para matar
Querem o fim da liberdade de expressão
É inimiga da revolução e há que a
silenciar
E canhonear os seus jornalistas de
plantão
O Folha 8 luta de canetas na mão
Contra a ditadura das balas de canhão
Há quarenta anos que é proibido pensar
Porque para os demónios é o aterrorizar
E nos próximos dias isso se irá decretar
Com pilecas assim nada mais há a esperar
Em Benguela uma senhora foi torturada
No seu carro ela estava mal estacionada
O J. Patrocínio da Omunga levou sovada
Das milícias forças policiais da
derrocada
No pavor sem som das noites de Luanda
O medo dita a nossa existência nefanda
Alguns heróis instauraram a democracia
E os actuais instauraram a demonocracia
Mais um, outro, qualquer boçal chinês
Como Pequim polui esta merda de vez
Das más obras faz jus à sua malvadez
Chinês não trabalha, vive na sordidez
Ó mwangolé por onde vais andar
Com esse brent e os seus preços a cair
Já não vais mais ver o mundo, viajar
Mas a cambada continuará a nos subtrair
Incrível! O MPLA está um partido tribal
E assim se foi além do limite da
selvajaria
É a outra democracia africana do quintal
Que para conseguir algo só com
feitiçaria
De um dia para o outro a requalificação
Das hordas superiores vêm a demolição
Construir condomínios e viver na prisão
E atirar os mwangolés para um bantustão
Tantos milhões de escravos à vista
Tantos milhões de gente terrorista
E do petróleo a derrocada totalitarista
De uma corrupta gestão extremista
Democracia só no Ocidente
O resto é terrorismo deprimente
As riquezas não são da gente
São deles e do poder vigente
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