Angola
moribunda
Pelo
poder que a inunda
E
a faz imunda
A
moribunda vida a arder
População
eliminada pelo poder
Que
confirma que é a sua missão
Reforçar
a satânica corrupção
A
corrupção
É
o lampião
A
chama do caldeirão
Que
incendeia esta nação
Quanta
mais violenta a repressão
Mais
violenta é a revolução
Angola
vai falir (já faliu)
O
Estado vai ruir (já ruiu)
Os
estrangeiros estão a fugir
E
os angolanos na jangada querem ir
Nesta
nação naufragada
Pela
corrupção abalroada
Com
a população enjaulada
Rebenta
com as prisões, revoltada
Cada
dia que passa
Mais
se arrasta a nossa desgraça
Estando
na miséria extrema
E
tendo que suportar
A
entidade suprema
Ó
Angola que na Idade da Pedra cais
Mas
o que é isso de fazer revolução
Com
tal gente inapta de ocasião
Gemem
as sirenes do poder
Fora
disso nada vamos ter
Vida
de muangolé é beber
Para
a pátria esquecer
E
da miséria se faz futuro
Já
se pode colher o fruto maduro
Quando
o poder se diz imprescindível
A
nossa vida será mais horrível
E
contra um poder terrível
Jaz
a indolente oposição sofrível
Quando
o poder exila intelectuais
Aprisiona
jornais
Decreta
leis que são vendavais
E
condena em falsos tribunais
A
democracia decapita-se nas leis capitais
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