Encher
a barragem de Lauca
De
gente maluca
Para
vender geradores
Às
empresas dos impostores
Povo
que só se sabe lamentar
Facilmente
se deixa matar
Se
deixa esfomear
Desmaiado
pela fome tombar
Por
aqui o tempo parou
O
cofre secou (?)
A
crise se inventou
A
oposição se lamentou
Angola
está a arder
Ninguém
quer saber
Fingem
que não estão a ver
Angola
está a desaparecer
Sem
liderança não há oposição
Desorientada
fica a população
No
caminho para a corrupção
Como
caminhar sem chão
A
viver no espelho do passado
Do
tempo colonizado
Mas
neste tempo actualizado
Não
falam do mal praticado
Era
o reino da dança
Do
petróleo da abastança
Já
só resta uma ténue lembrança
Chegou
o tempo da mudança
Isso
dos bandidos não é guerra?
É,
que ensanguenta esta terra
Até
parece que não há paz
No
mar de mortos que aqui faz
Fomos
vítimas da cilada
Pelos
corruptos montada
Pelos
seus pés espezinhada
Tiranizada
Um
grupo e seus lacaios
Que
oferece aos seus aios
Miséria
e fome são
Nacional
instituição
Perante
tanta desgraça
Que
se comenta com chalaça
E
de tanto aguardar
Já
não nos vamos safar
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