Como é admirável a luta do advogado contra a viscosidade
do Poder dos senhores do petróleo.
Sim! Sim! É um estado de facto e de direito para os
tubarões.
Discute-se o Orçamento Geral do Estado sem Estado?!
“ Não podemos continuar a fingir que a geração de riqueza
por uns beneficiará inevitavelmente a muitos – muitas vezes a realidade é ao
contrário.” Jeremy Hobbs. Director executivo da Oxfam
Porque é que a maioria dos nossos jornalistas não tem
imaginação? Porque utilizam a servil imaginação do Poder? O nosso jornalismo é
neocolonialista?
Um governo que
privilegia as empresas estrangeiras e delas é sócio: Faz contratos que nunca
são conhecidos do domínio público, apesar de publicitar ao mundo que é um país
democrático, eleito por esmagadora maioria, sempre em eleições livres, justas,
democráticas e transparentes. Uma oposição que declara fraude eleitoral, mas
que depois se acoita no covil da assembleia nacional, a todos os ventos anunciada
democrática. Os trabalhadores nacionais são obrigados a salários de escravos,
quando os recebem, nas modernas fazendas da escravatura a que os seus capatazes
chamam de empresas. O FMI de vez em quando desce à imprensa e comunica que a
economia, o tal PIB, está a subir, todos os anos sobe. Sindicatos estão
corrompidos, obedientes aos fazendeiros. E quando alguns escravos ousam
levantar-se contra as infames condições, pois
há sempre alguém que diz não, chamam-lhes de tudo, até de terroristas. E
logo carregam sobre eles forças especiais com: cães, cavalos, tanques,
helicópteros, tudo, que depois de caçados e bem torturados levam-lhes para
prisões desconhecidas, onde o seu desaparecimento é mais que certo – lançados
de avião na maré-alta? -. Dantes tinham um hino e uma bandeira, agora já não é
necessário porque foram substituídos pelas bandeiras e hinos do grande aparato
militar. Eis mais um país africano.
Quando leio na
imprensa que o banco nacional de um país vai comprar activos para estabilizar a
economia, logo concluo que: mais um país que se afunda na banalidade do
terrorismo bancário.
Todos os dias vivem-se momentos de ataques ferozes à
nossa integridade física, moral e económica por parte de um bando que ainda não
aprendeu a viver em sociedade. Os crimes mantêm-se violentos, sem solução. A
morte festeja-se no habitual cortejo de cadáveres. Quando o vento sopra na
direcção das nossas narinas, entra o fumo intenso que intoxica, faz tossir, a
respiração é dificultada, sente-se ardor nos olhos, o tal sinal de
envenenamento. Imaginem um bebé nestas condições. Tem que se fechar de imediato
portas e janelas. Este crime hediondo já várias vezes denunciado vem do gerador
do banco millennium Angola, instalado na espoliação das traseiras da rua rei
Katyavala, em Luanda. Esses que nos governam querem, desejam a nossa morte,
pois em tudo estão as suas mãos. Acredito que este país não permanecerá muito
tempo sem lei, não pode continuar, andar assim. Serão julgados e condenados sem
apelação!
Como entender que
passadas décadas da proclamação das independências se tenha que ir pedir ajuda
a Paris ou Lisboa para resolver diferendos internos? Aquela soberania de que
tanto falam em seus discursos o que afinal significa? Não há agenda que possa
vingar com governantes medíocres, autênticos meliantes e mercenários… África, é
tempo de acordar e sacudir de tuas costas, os vampiros que te sugam e
entorpecem… In Noé Nhantumbo. canalmoz
E quando tudo se
torna insuportável, impossível de sustentar, o sistema que lhe deu origem, e
estupidamente assim continua, fatalmente desmoronará. Porque esse sistema
político vive, impõe-se pela extrema repressão, e esta até hoje nunca conseguiu
nem nunca conseguirá vencer a inteligência, a democracia e a Liberdade.
E os planos
quinquenais do Minoritário lembram os programas do Governo português para tirar
o seu povo da miséria. Mas, pelo contrário, a miséria aprofunda-se, abisma-se.
Então, quem não tem a noção do que é governar, porque insiste em se manter no
Poder?
Oh, como é
lamentável, lastimável que o Poder actual esteja concentrado em pessoas cujas
cabeças são balões, e que por isso mesmo estão sempre nos devaneios aeriformes.
Brincalhões: “a
nossa luta é para libertar o nosso povo do colonialismo e da escravidão.”
Facto político.
Este Poder está há quase quarenta anos numa estiagem, a maior da História, e
dela não quer, não consegue sair, porque a incompetência é a sua advocacia,
universidade, a sua mediocridade. Mas conseguiu uma grande inundação, nisso é
extremamente hábil, tem os cofres pessoais inundados de dinheiro ilícito, e
desenvolveu a corrupção e as fraudes eleitorais para se perpetuar na estiagem
do Poder.
Já notaram que
quanto mais as igrejas obrigam os seus fieis em intermináveis vigílias de
oração, rezar, rezar, para que o Senhor nos conceda a felicidade, mais o crime,
a violência, a prostituição, todas as desgraças aumentam vertiginosamente? Os
males que nos afectam, que nos reduzem a zero, que fazem com que todos os dias
se inaugurem supermercados/contentores do lixo, onde a miséria mwangolé se
abastece regularmente, as igrejas são as irresponsáveis pelo descaminho das
populações para a miséria, pois, onde há miséria e escravidão as igrejas surgem
de plantão, sempre lá estão, pois sem miséria o Senhor delas se extinguirá.
O presidente da PGR
– Procuradoria-geral da república, é general. O presidente da República, idem.
Quase todos os membros do Governo são generais, deputados/generais, etc, etc.
Como é possível aceitar isto numa democracia infestada, dirigida por generais…
a propósito: é bem possível que nalguma igreja também exista algum general,
CARAMBA! Um país dirigido, controlado, gerido por generais, é país? As leis daí
saídas têm algum valor? Mas como Angola é uma unidade, uma guarnição militar,
sim.
Manos e manas!
Enquanto não se
desmantelar este Estado leninista, e por isso mesmo militarista, não vale a
pena perder mais tempo, porque assim a se continuar na lengalenga, nem daqui a
cem anos.
Parafraseando: no
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com os generais, e o Verbo era, é, os
generais. Ele estava no princípio com os generais. E o Verbo se fez corrupção e
habita entre nós.
Uma fonte digna de
crédito confidenciou-me que na empresa INSTAL, colada à ANGOP, todos os dias se
vêem caras novas de portugueses. Isto já dura há muito tempo. A questão que se
coloca é a seguinte: A INSTAL é actualmente um centro de emprego clandestino de
portugueses? Por este caminhar/vender, não admira nada que Angola se torne num
imenso arrozal chinês, numa outra dinastia filipina portuguesa.
Segundo a Rádio
Ecclesia, no bairro Morro Bento, próximo do Futungo de Belas, em Luanda, um
defensor do meio ambiente do Minoritário construiu uma central de betão. A
população da zona desfalece sem remissão, à espera da morte. É de realçar que o
defensor (?) do meio ambiente esteve recentemente numa conferência no Brasil
sobre o tema… conservação do meio ambiente. Isto estava inscrito na fraude
eleitoral?
No programa Vector,
da LAC – Luanda Antena Comercial, escutei, 08 de Novembro, cerca das 11.30, as
desalinhadas intervenções de um tal, Rui Manuel dos Santos, que se apresentou
como empresário, e com a pretensão de dar lições aos homólogos. Pois, disse ele
que um empresário que só trabalha com o horário estabelecido por lei não é,
nunca será empresário. Um empresário, segundo ele, terá que trabalhar dezasseis
horas, e que até em casa está sempre a trabalhar, o que quis significar que um
empresário não dorme, não descansa.
Esta é a concepção
arcaica do empresário, e a moderna decerto ele não a sabe. Ele não explicou,
nem nunca vai explicar, que o empresariado em Angola está subjugado à corrupção
do Minoritário, como ele, porque senão, não se safava. E alem do mais ele usa e
abusa do conhecimento não sistematizado, quer dizer, parece que lê muito, vê
muita coisa, mas não consegue sintetizar o discurso, o que revela um mais que
perfeito bocó. Mas isto é tão natural, e como o Minoritário apoia, compra,
descarta.
Enquanto Angola
continuar ocupada, subjugada por estrangeiros, existirá não independência, mas
absoluta dependência.
A degradação
intelectual e social, como uma avalanche faz desabar Luanda, de Angola nem vale
a pena continuar e falar, pois há muito que se partiu. Aos poucos, ou muito
rápidos?, os chineses vão usurpando tudo o que bem entenderem, incluindo a escravidão
da população onde se instalam, lembrando a época mais sangrenta da escravidão
colonial. Outra estrangeirada idem, sob o olhar cúmplice do UPPC – Um Pouco de
Paciência e Compreensão.
Imagem: João
Sttamiller
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