Para eles, os aldrabões, centralidades petrolíferas. Para nós, os escravos,
chapas de zinco.
Porque será que quando um aldrabão/corrupto, quando acossado logo se
defende, sempre com o mesmo plágio: «Isso é calúnia, injúrias, e como ferem o
meu bom nome, repúdio tudo em nome da corrupção.»
“Só há uma coisa a lembrar a respeito de África. Hoje, a liberdade é só uma
palavra que define um novo opressor. Sim, toda a gente nos utiliza, armando
grupos contra grupos, destruindo África. A nossa nova liberdade é um novo nome
para a sua nova escravidão. E o último banho de sangue será primeiro entre
brancos e negros, e depois entre negros e negros, quando o branco abandonar
África. Vivem da ajuda estrangeira, roubando a vossa própria gente. Choram pela
opressão exterior enquanto se matam uns aos outros aos montes. Devemos aprender
a cuidar uns dos outros, ou nada restará da nossa África, senão um imenso campo
de batalha.”
In The Wild Geese, 1978. Filme com título traduzido: Os Gansos Selvagens.
Há prelados aldrabões que utilizam a religião como se fosse peixe podre.
Quer ser um
empresário aldrabão de sucesso? Um prelado aldrabão de sucesso em Angola? É
muito fácil! Basta apoiar a corrupção.
Judas vendeu-se por
alguns dinheiros. Alguns dos nossos prelados vendem-se por alguns barris de
petróleo.
Não percam o
episódio de hoje da eterna comédia, OS ALDRABÕES. Que acontecerá no episódio de
hoje? Será que a cidade de Luanda vai explodir? É imperdível, sobretudo pela
actuação dos exímios actores em cena.
Torna-se impossível
conceber que três partidos políticos, CASA-CE, UNITA e PRS, que entregaram as
suas reclamações de factos irrefutáveis, como por exemplo, a campanha eleitoral
nos órgãos estatais e outros privados mas pertencentes ao regime, igrejas da
maiuia e seus prelados, na CNE, que considerou as reclamações de má-fé. É como
por exemplo, dirigir-me ao meu banco onde tenho uma conta - que não tenho, a
miséria do senhor dos escravos assola-me - bancária, detecto-lhe anomalias,
movimentos estranhos, e o gerente peremptoriamente sentenciar-me que estou a
usar de má-fé e que os movimentos na minha conta estão correctos, quando na
verdade estamos na presença de uma fraude bancária dos aldrabões.
Defraudam-se
milhões de eleitores e fica tudo normal, sem problemas. Cinco anos a
governarem, a aldrabarem na fraude e corrupção sem que haja ninguém que diga
não? Não é, não será possível.
«Quando exploras
demais um abismo, o abismo também te explorará». Friedrich Nietzsche. 1844-1900.
O Totalitário foi
um sonho, agora é o nosso pior pesadelo. Ainda nos restam algumas forças para
finalmente nos libertarmos?! Sendo a morte certa, não se compreende o porquê de
tanta maldade que alguns seres humanos praticam em vida. Está doutrinado
que os milhões de dólares espoliados transformam em deuses, logo em imortais,
os seus possuidores. Assim governam-nos eternamente convencidos das suas
imortalidades.
Há eleitores que
por mais que honestamente votem, o partido das fraudes é sempre o vencedor das
eleições.
O reino de Deus
parece estar tão podre, tão podre, que o seu cheiro já não se sente,
pressente-se.
Creio que Deus está
moribundo, e os prelados sem Ele solidificam as igrejas da demonização.
Podem fazer da nova
fraude da divisão administrativa de Angola o que quiserem. Não é isso que
resolve o mar de miséria vigente. Se até agora nunca resolveram nada a contento
das populações. Essa divisão é para melhor rechear as mesadas deles, pois
Angola é um condomínio pessoal. E a história moderna de Angola é a história de
um feudo, a coroação de um rei.
Pergunta
indiscreta: Aparenta estar bem vestido. Fuma que nem um desalmado, fala muito,
muito. Bebe muito café e muita cerveja. Anda muito rápido, tipo maratona. Passa
o tempo a falar de futebol e comporta-se como um cigano? De quem se trata?
E este quem é?
Bebe sem parar. É
mais barulhento que o barulho. Está sempre rodeado de lixo. Tem muitos filhos e
muitas mulheres. Fala muito, muito, mas não resolve nada. Agora imita os
chineses, trabalha todos os dias, e diz: «Amanhã sem falta resolvo isto.» Ou:
«Amanhã telefono, amanhã passo aí. Não, não me vou esquecer! É pá, desculpa,
esqueci-me!» À sua volta reina a promiscuidade alimentada pelo exército da
corrupção?
A maldição do
petróleo canaliza um mar de dólares para os seus proprietários, que de pobres
passaram de imediato à cátedra de novos-ricos. E é por isso que temos
governantes muito inteligentes.
Um regime leninista
caracteriza-se pela repressão sem limites sobre as populações, que passam a
propriedade privada e gado humano para estrangeiros.
Há governantes que
ficam no poder apenas para nos demonstrarem que são incompetentes, corruptos e
fraudulentos. Assim como uma espécie de negação humana. E o tempo vai passando
e a revolta se vai acentuando.
Não é apenas nas
casas da cidade fantasma que os preços estão elevados, como disse o PR, na
generalidade os preços estão desgovernados. Por exemplo, o supermercado Kero,
está a praticar preços baixos para rebentar com a concorrência, pois obriga-a a
baixar os preços, mas isto tem uma intenção, que é a de ficar com o monopólio
do mercado, é o tal dumping. Depois eleva os preços, e claro que depois é só
lucros, pois a concorrência não aguentou a pressão de rebentar.
Camarada governador
comissário político de Luanda: porque é com discursos políticos gastos, velhos,
cansados que se decide o quotidiano irreal de uma cidade que se parece muito
com um ferro-velho, destroços, numa lixeira. Partidarizar é destruir.
Esta está o máximo:
então, eu trabalho para o Estado sob contracto, e lá está escrito que ganharei
mensalmente, por exemplo, o equivalente a quinhentos dólares. Passam três
meses, quatro, e finalmente o Estado decide-se a pagar-me, mas com o
equivalente a quatrocentos dólares mensais porque houve um erro no contrato.
Oiço amiúde a
publicidade sobre a lei dos crimes informáticos, onde governantes e causídicos
fazem palestras, onde mais advertem sobre a tipificação da criação de imagens
informáticas, onde ainda se reflectem a injúria e a difamação contra os nossos
governantes. Na lei sobre os crimes informáticos não se contempla a luta contra
a corrupção?
Ao nascermos
enfrentamos um mundo, onde viver e sobreviver é o milagre da nossa luta diária.
Isto está entregue
aos bichos, e nos bichos ficará?
Impressiona-me a
tentativa da invasão de empresas estrangeiras que pretendem vender o que já há
muito se vende. Como se Luanda fosse um vasto mercado. A CEAST, no seu último
“conselho consultivo” analisou todas as desgraças de Angola, com destaque para
a religião da feitiçaria. Mas omitiu a corrupção e a fraude eleitoral.
Enquanto os colonos
governarem Luanda/Angola, os momentos diários serão de grande aflição, sem
solução para as nossas vistas. E onde há colonos, há despotismo, a imposição da
cultura estrangeira, do colonizador, e isso origina revolta, libertação da
opressão e espoliação estrangeira.
O cristianismo será
absorvido pelo islamismo?
Este petróleo é
para uso exclusivo dos palácios reais. E também para uso exclusivo da plebe do
trabalho escravo, que até a sobrevivência da venda de bugigangas nas ruas
enxurradas de miséria, até isso lhes é negado, porque as forças ao serviço do
petróleo usam-lhes tenaz perseguição.
Esta santa terra
está odiada de escravatura. E mais um alto dignitário de uma abastada corte estrangeira
chegou, para mais um leilão nesta terra de escravos abençoada. E o senhor dos
escravos vendeu mais um lote de escravos da sua fazenda Angola. E houve do deus
dos egrégios mais festa, e em todas as igrejas que nada têm a ver com religião.
Um escravo foi muito bem chicoteado, perante os aplausos dos convidados. E
antes o senhor dos escravos ordenara a ligação especial, uma espécie de Natal,
da energia eléctrica durante o período festivo.
Este petróleo está
imundo, reina, cheira, tresanda a escravatura.
E a festa
progredia, merecia, e houve o brindar, o despejar, o beber copos bem atestados
de petróleo.
El-Rei, o senhor
dos escravos tem super geradores instalados no palácio real, e os que nem
direito têm a verem a cor do petróleo, usam velas, porque geradores só quem se
rende à bajulação e à corrupção do seu santo poder.
Imagem: makaangola
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