terça-feira, 28 de maio de 2013

Ninguém está acima da lei, excepto os que a fazem




Quais são os gastos com a nossa digna Assembleia Nacional? E com o Governo Central e Provinciais? E com a Presidência da República? E com os partidos políticos? É que não há dinheiro, e como disse o PR na sua última intervenção: os recursos são exíguos para a sua demanda.
Entretanto, o partido sazonal chuva está em plena campanha eleitoral. E lança também milhares de pessoas na miséria extrema.
E o descongestionamento do trânsito em Luanda é muito fácil de resolver: basta investir sem subterfúgios nas províncias que haverá uma fuga maciça de gente, incluindo o autor deste texto. Porque quando não se é capaz de resolver seja o que for, tudo não passa de mera negociata.
Vivemos sob a imposição do ódio, e por isso mesmo estamos proibidos de nos amarmos, e quem o fizer será sumariamente preso numa prisão de alta segurança, e onde isto acontece, a violência é o petróleo do nosso dia-a-dia.
Apagões. Aqui na rua das Sirenes estamos com sorte… já nos apagaram mais uma vez. Se há quase quarenta anos vivemos na ditadura de uma empresa que finge que distribui a felicidade da electricidade, como é possível os problemas de Luanda, Angola já era, são causados pelos defensores da democracia?
Creio que a pior coisa que pode acontecer a um ser humano, é a privação de energia eléctrica. Ele sente-se como um prisioneiro, pois que todos os equipamentos sem energia eléctrica não funcionam.
Para fazer valer os seus direitos das queixas-crime que move na PGR, as quais não têm nenhum valor, excepto o caixote do lixo, o que a UNITA tem que fazer é manifestações consecutivas junto desses órgãos de soberania. Enquanto isso não acontecer, os moribundos mwangolés vão desaparecendo do mapa de Angola. Claro que não é da terra angolana, porque essa já há dezenas de anos que lhes foi espoliada.
Existem dois mundos: um, os dos países que têm energia eléctrica, o outro, os países que não a têm. Luanda está na qualificação dos países sem essa energia, retrocedendo imenso, foge da civilização para o mais possível tempo primitivo.
Porque é que a querida mana Isabel dos Santos, não faz doações às vítimas das chuvas e dos desalojados, incluindo os espoliados dos casebres, deserdados pelo Estado da especulação imobiliária? Porque é que também a mana Isabel dos Santos não cria uma fundação? E porque é que ainda também os outros milionários dos ovos não fazem doações, empurrando-as para as empresas estrangeiras porque em Angola não há nenhum rico, nenhuma riqueza, só pobreza?
Os países não podem continuar à mercê de monstruosidades políticas que apenas sabem ordenar aumentos de impostos, despedimentos, cortes de salários, e o mais grave, o corte nos serviços de saúde, e até o seu encerramento, etc, etc, colocar os países na miséria e os seus povos na mendicidade. Ora, isto não é governar, é arrasar, É ASSASSINAR! Estas monstruosidades não podem continuar a combater o desastre económico que eles provocaram com mais outros desastres. As monstruosidades devem ser internadas de imediato num hospício para loucos. Não podemos, não devemos aceitar que loucos nos governem. E essas merdas que eles fazem para combater a merda que fizeram, qualquer um de nós o faz. Por isso não necessitamos de nenhum Governo para nos dar o ultimato da fome, da miséria, da ingovernabilidade.
Um só partido, um só homem, um só pensamento, uma só ideia.
Os mwangolés também são fabricados na China?
Somos milhões, mas quando chega a hora de tomar uma decisão somos zero.
Requalificação é espoliação.
Para acabar de uma vez por todas com as dúvidas que pairam no ar como um enxame de gafanhotos, esclareço o seguinte: não é o PR José Eduardo dos Santos que teima em deixar o poder, mas muito pelo contrário, o poder é que é muito teimoso, não o deixa. Espero com este esclarecimento ver o assunto encerrado definitivamente.
E em apenas alguns dias, alguns revolucionários incendiários destroem uma nação.
Parafraseando Honoré de Balzac (1799-1850), por detrás de cada falsa igreja existe sempre um crime.
Luanda, mais um apagão. É a lei que vigora, sempre a cair para o pior. Com a energia eléctrica a desaparecer, ora se desliga, ora se liga, os cabos eléctricos têm os dias já há muito bem contados, e os equipamentos que utilizamos nas nossas casas e nos locais de trabalho também. Isto assim não dá. É O PRAZER DE DESTRUIR! Distribuir a destruição, isto é de loucos! Estamos entregues à sorte dos infernos! Depender continuamente de geradores é impossível porque os custos tornam-se incomportáveis, além do desastre ambiental que provoca mortes devido ao fumo, e até hoje ninguém sabe dizer quantos já morreram, ou vão morrer devido à inalação desse fumo cancerígeno, mortal. Será que o fumo dos geradores é a principal causa de morte em Angola? Se não fosse a oposição da maiuia que temos, estes e outros problemas há muito que estariam resolvidos. Mas não, a oposição de fingir só quer a tomada do poder, porque não se preocupa nada, absolutamente nada com o bem-estar das populações. Sem energia eléctrica a oposição não subsistirá, de nada servirá. Para conseguir os objectivos que dizem defender, o fim da miséria das populações e da corrupção, o mal nacional, a principal epidemia, a oposição tem que fazer manifestações, porque em política, em democracia é assim que as coisas funcionam. Então, se não o fazem, não o conseguem fazer, então não vale a pena pensar Angola como uma democracia com partidos políticos da oposição. Deixem de brincar à política a meio gás e façam-no a todo o tempo. Sem manifestação não há oposição. Deixem de enganar-nos. Sabem que mais?! É que nem um simples, verdadeiro facto político sabem criar, pois claro, sempre os mesmos argumentos de quem já não tem ideias nem ideais. A oposição angolana é para espantalho ver. Alguém me sabe dizer porque até agora nenhum partido da oposição efectuou uma manifestação? Não, não, o que aconteceu até agora foram algumas imitações de marchas para gozo pessoal. Quando os cérebros não funcionam as máquinas também não. Não são capazes de fazer nada. No dia em que um presidente, ficam todos inchados com este título, de um partido político for com os seus crentes, crentes sim, porque até se confundem com igrejas, manifestar-se na porta do palácio presidencial ou similar, então sim, teremos uma Angola democrática. Entretanto resta-me ver isto em “chamas” porque ninguém as apagará. E o que é que eu fiz, o que é que eu faço como oposição? Nada?! Ai é?! Então emprestem-me a presidência de qualquer partido político por seis meses e verão como se faz política e oposição. Esta oposição é como as obras descartáveis, que é o que existe em Luanda por todo o lado. Claro que não são obras para sustentar a vida dos cidadãos, mas apenas para as destruir. O que vale é aniquilar o outro sob qualquer pretexto.
Poucas horas depois nasce, renasce, não, é o nosso enterro de mais um apagão. As pequenas empresas, essas pobres coitadas que não têm nenhum apoio destes pagãos, que são o suporte de uma economia, arruínam-se como cadáveres num campo de batalha sírio/Assad, e as médias empresas também. Só me custa a entender como é que milhares de estrangeiros de proas apontadas para este porto conseguem nele sobreviver, só em negócios escuros, que mais pode ser? Esta é a miséria que nos podem oferecer, porque nada mais sabem fazer. É que não se consegue trabalhar, já não é sair da miséria, mas nela sobreviver, É IMPOSSÍVEL! E então com a população na totalidade atirada para os pântanos dos crocodilos, só resta uma única saída: a luta pela sobrevivência, os tumultos, mais guerra, porque onde não se consegue sobreviver, é a violência, a loucura dos esfomeados, dos que nada têm a temer. E, é verdade! Isto está bom apenas para os militantes/meliantes da primeira hora, os tais consequentes, sempre aquele grupinho que lutou, e continua a lutar pela independência, liberdade e democracia de Angola. Os outros, os genuínos filhos que verdadeiramente lutaram pela independência, são os bandidos, os que não são patriotas, os assaltantes, os que não gostam da paz, os incitadores da violência, os jovens manifestantes, os desempregados, os sem terra, os sem nada, os que vivem nas tendas sem direito a um casebre, etc.
Os que impõem a justiça pela força do canhão também por ele perecerão.
Porque será que nesta terra se houve a todo o momento o som das sirenes da manada estridente dos militantes consequentes? Já sei! Porque é a única maneira de resolver problemas. E como só eles os resolvem…




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