Normal,
primeiro paga-se o salário dos brancos
Assim
o exige a continuação das leis da separação
Porque
o dinheiro está nos estrangeiros bancos
E
a negralhada mwangolé na neocolonização
Viver
na vigarice das obras dos orientais
E
depois ninguém mais os vê, desaparecem
O
bairro brasileiro Bem Morar está como os demais
Mas
pouco tempo depois os orientais reaparecem
Não
conseguem fornecer água e luz
No
incessante desvio dos dólares aos biliões
A
grandeza da miséria do petróleo os seduz
Eis
a história dos povos, destas populações
A
luta da destruição é, sempre será o mais fácil
Construir
e gerir uma universidade é muito difícil
Onde
os corruptos abundam a nação é muito frágil
O
poder dos estrangeiros e dos lordes é inverosímil
Na
quarentena do sem luz e água isso é viver?
Claro
que não, isso é dos corruptos depender
É
a vitória dos hospitais só se vê gente a morrer
Enquanto
os vivos esperam a sua hora a padecer
Por
favor ligue mais tarde. Que maravilha nacional
Seu
burro, porque está numa zona fora de cobertura
Nas
comunicações não há concorrência empresarial
Para
manter o monopólio do jornalismo da ditadura
Quando
um anda para a frente
E
cinco andam para trás
Isso
está mais que evidente
Na
organização da paz
Só
se vê o petróleo florescer
Porque
nada mais há para ver
Em
cada esquina um santuário a crescer
Ah!
Esta oriental pátria vai desaparecer
Caminhamos
(?) graças a nosso Senhor
Só
nos resta esse patético louvor
No
santo petróleo da casa do bom pastor
A
miséria do petróleo é o nosso benfeitor
Prédios
alugados por dentro todos lindos
Mas
que por fora feios ameaçam desabar
Disputados
por portugueses mal-vindos
Que
palmilham a sindroma do retomar
Estamos
doentes com as viroses orientais
Serão
experiências de exterminação?
E
com as outras epidemias ocidentais
Mais
enxurradas de vírus nos arrastarão
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