Modernas
ruas sem esgotos à chinês
Medievalmente
neocolonizadas desta vez
Obras
de fendas, ruínas o que chinês fez
Batem-se
palmas e louvores à estupidez
Porque
teimam no chinês a construir
Se
são exímios artífices na arte do destruir
Constroem,
pouco depois é lixo a ruir
Claro
que isto dá muita vontade de rir
Que
Deus nos livre da poluição religiosa
Tão
nacional, tão epidémica, tão ardilosa
Como
os tambores do inferno tão ruidosa
Dos
pastores da pregação tão ruinosa
Os
hipócritas açambarcaram o poder
E
os da oposição também o querem ter
Enquanto
milhões de frustrados no sofrer
Quem
conseguirá a revolta social conter
O
governo amarrou-se não pode trabalhar
Está
muito inundado de água está-se a afogar
Rosários
de obras descartáveis a nos ludibriar
Só
corruptos e bajuladores lhe vão confiar
E
neste lodaçal humano é tudo para estragar
Onde
viver é a condição de nos humilhar
Onde
os estudantes na escola fingem estudar
É
o governo da informação para nos manipular
E
este governo move-se para nos roubar
Que
faremos para ele não nos molhar
É
o governo da chuva que está a circular
Felizmente
temos muitas igrejas para rezar
Que
acontecerá aos bairros de Luanda
Se
já a epidemia da cólera neles tresanda
Os
rebanhos sem pastores na demanda
Caminham
amaldiçoados sem mucanda
É
nacional, eu gosto, é chinês e português
Juntos
estão para nos aniquilar outra vez
E
com brasileiros farão um grupo de três
São
distintos na sua índole de má rês
São
sim como feras não domesticadas
Que
se matam entre si esquartejadas
Estão
assim as marés angolanas liquidadas
A
curto prazo na fome muito revoltadas
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