Na cidade o crime
dita a lei
O
banco millennium mata
Na
rua rei Katyavala nos desbarata
A
lei dos malfeitores é a concordata
Do
tanto matar ninguém se farta
O
estrangeiro a lei da morte executará
Cedo
enriquecerá
E
muitos escravos terá
No
marxismo-leninismo militará
Nesta
cidade da lei da bala
Há
um fosso profundo, uma vala
Triunfou
a independência selvagem
A
democracia é uma profunda miragem
Investir
em Angola é apoiar a corrupção
É
investir na morte da população
Onde
neste Estado islâmico matar
É
tão demasiado vulgar a vida decapitar
No
EIA quem será hoje decapitado?
Dos
seus direitos sumariamente executado
Foi
o prometido aos escravos leiloado
E
há quarenta anos apregoado
Partem
casas na noite sem lua
Riem-se
das mulheres e crianças na rua
Porque
das riquezas não têm direitos
Quem
não é do petróleo não tem proveitos
Aqui
não se usa ciência
Só
se exercita a violência
As
forças do EIA são para nos roubar
E
quem se manifestar é para lhe matar
Só
há uma nacionalidade
Isso
da dupla é mendicidade
Pátrias
e seus vendedores
Eis
mais uma formação de malfeitores
Luanda,
a cidade do fumo dos geradores
Do
crime organizado dos malfeitores
Dos
financiamentos aos saqueadores
E
da sua venda aos estrangeiros invasores
Criminosos
estão aqui para nos matar
E
ainda contratam mais além-mar
Os
tugas estão aqui para nos saquear
E
os chineses as crianças escravizar
Sem comentários:
Enviar um comentário