sábado, 20 de junho de 2015

Ao lado de cada estrangeiro uma angolana para lhe vender o seu corpo.


E os aventureiros das guerras vão deixando, cadáveres pelos campos semeando. É isto que agora se chama agricultura.
Segundo a Rádio Despertar, nos mercados informais o balde de tomate que antes custava mil kwanzas, agora está a dois mil e quinhentos kwanzas. A batata rena, a cebola e a batata-doce seguem a mesma desgraça. Fala-se de protestos de rua.
Um sindicalista da CGSila disse na Rádio Despertar que era melhor que fizessem marcha atrás com a nova Lei Geral do Trabalho, porque antes de ela sair já começaram os despedimentos à toa, (decerto para serem ocupados por estrangeiros). E que esta LGT vai dar muitos problemas, muita desestabilização. Há várias empresas onde já se preparam movimentos grevistas. Esperam-se também manifestações de rua.
Aqui não se resolvem problemas, cria-se um abismo de problemas. Está tudo descontrolado e quando isso acontece… a cidade foi tomada de assalto. Os bandidos, milhares de jovens desempregados fazem assaltos mortais de noite e de dia. A cidade está em seu poder, a arder.
A África dos ditadores é como um violento terramoto sempre em actividade.
Esta cidade está lotada de comandantes de campos de concentração.
Afinal este movimento de libertação não nos liberta, oprime-nos, chacina-nos.
O ambiente em Luanda é de pavor, de morte.
Já não se consegue vender qualquer coisa para sobreviver porque tudo está tão caro devido à miséria organizada do PT.
Os bandidos não são só os que andam nas ruas e por aí nos assaltos. Nas empresas também têm muitos bandidos e estão impunes, protegidos pela lei.
Exército de desempregados de empregos espoliados por estrangeiros é exército de assaltantes.
Ao lado de cada estrangeiro uma angolana para lhe vender o seu corpo. Como a actual Lei Geral do Trabalho que nota-se clandestinamente parece ser de inspiração chinesa.
Os chineses saqueiam-nos e depois exportam-nos lixo, criando mais miséria e avivando a corrupção.
Na política já se funciona como nas mudanças climáticas. Agora a má governação recebe o prémio de boa governação. Depois do Dubai oferecer o prémio da boa governação ao nosso querido Líder, seguir-se-ão os libertadores das forças oprimidas do mundo, a Coreia do Norte, a China, Portugal e o Brasil não faltarão a tão merecido galardão da má governação.
No dia 13 de Abril a Rádio Despertar noticiou que a Universidade Metodista em Luanda está encerrada desde a madrugada desse dia. Alunos e corpo docente não podem entrar. Está guardada por seguranças de farda preta.
E de noite muitos fazem magia e conseguem importar as coisas para vender a voar e aqui chegarem e depois vão vendê-las nas praças.
Um mwangolé comprou um fio de ouro. Assim que o colocou no pescoço, ele enterrou-se-lhe no corpo.
Um cliente roubou cem kwanzas a um senegalês. Ele disse que não se preocupassem muito com isso, que depois veriam o que aconteceria. Passaram alguns dias e a mão, o braço e o pescoço do cliente enfiaram-se para dentro do corpo.
Quando a energia eléctrica falha, que quase não existe, o fumo dos geradores faz de Luanda a prisão da morte. Na ânsia de facturarem, os aventureiros e criminosos locais e internacionais não querem saber se as suas famílias sobrevivem ou não, – as outras famílias são para chacinar – sem dó nem piedade entregam os seus filhos crianças à morte para transferirem o saque de Angola para os seus países.
Contra milhões de desempregados ninguém combate. Milhões de esfomeados, ei-los na sua máxima força terrorista.
Compraram-me uns chinelos desses do facilita, depois de os usar notei que a planta dos pés estava avermelhada. Assustado, logo pensei que uma doença me atacou. Mas com atenção analisei os chinelos e lá estava o made in China. A tinta dos chinelos desfazia-se nos meus pés. Os chineses estão cada vez pior, não fazem nada que se aproveite, vivem da propaganda como nos bons tempos soviéticos.
Eis a última profissão inventada pelos portugueses para sacarem dinheiro: gestor de frio.
Brevemente em Angola por decreto presidencial decretar-se-á o dia da privatização dos angolanos.
Faz o árbitro e jogador o registo eleitoral da violência do pavor.
Um segurança conseguiu um diamante e ao olhar para ele vê a cruz de Cristo a partir-se e a cair em cima de Deus. Outro vê muita água. São os efeitos da bebida do uísque dos saquinhos de plástico.
A meio da manhã a escolta dos guardas prisionais exige que todos os carros saiam do seu caminho, mas não dá porque o trânsito está doentiamente engarrafado. Então, há que apelar a todos os meios para resolver a contenda, e vai daí: «Tira daí o carro filho da puta!» 
Dois portugueses quase todos os dias ligam e desligam três gigantescos geradores - que quando arrancam parece que tudo vai desabar, sim, isto é tudo para queimar - do hotel na rua Rei Katyavala que dizem é da mana Isabel, para justificarem o saque dos empregos e das transferências milionárias para Portugal.
O banco millennium na rua rei Katyavala segue o exemplo da mortandade da agora república das chacinas. Há pouco mais de dois meses que expele fumo mortal do seu gerador que já quase matou uma criança de dois anos vítima de pneumonia do seu fumo da morte. É a política do todos matamos porque ninguém ousa nos matar. É por isto que estas coisas originam a violência imparável. Quem pela violência mata também pela violência será morto.
E o trabalho escravo dos chineses que obrigam os jovens mwangolés a trabalhar antes das sete horas da manhã, sábados, domingos e feriados. É trabalho forçado, como se estivessem presos num campo de concentração, como se os nazis nos governassem. E não é isso que a nova Lei Geral do Trabalho nos contempla?
Antes, de vez em quando ficávamos sem energia eléctrica de noite e de dia, agora tornou-se uma constante. Vivemos sob uma nuvem de fumo proveniente dos geradores, um extermínio massivo.
Ao que chegámos! Por incrível que pareça, os “governos” democraticamente eleitos são os garantes da instabilidade política, económica e social. É que os ardilosos conseguiram o disfarce da frágil capa negra da democracia.
E em Angola constrói-se um dos maiores aeroportos do mundo, num país com a maior miséria do mundo.
E também as ideologias destroem as nossas vidas.
Os ditadores, todos os dias das suas vidas são de sangue, e os dias do seu fim também.
O dia-a-dia de Luanda é… é os dias das execuções sumárias da bandidagem. E ainda há quem lhe chame democracia.
Falei com uma jovem mãe de vinte e um anos de idade, com um filho bebé de vinte e um meses que ela amamenta enquanto fuma. Ela sabe que não deve amamentar assim o bebé. Ela confirmou que sabe disso, que ao fumar a nicotina passa para o leite. Mas mesmo assim continua a dar de mamar ao bebé. O que é que esta mãe merece?
Os lordes do petróleo são exímios seca torneiras, apagadores de lâmpadas, e os melhores corta empregos do mundo. Neles a corrupção é consanguínea.
A melhor política é não perder tempo com políticos.
Há palavras que ferem como as mordidelas de cães raivosos.
Muito se fala da paz. Que paz! O povo angolano é desempregado. Isto é paz? Não! É guerra social!
E o que está errado, por mais esforços que se façam, nada bate certo. Persistir no erro sistemático é o anunciar da desgraça de um país. E quem sabe disso? Ninguém!
Sobretudo, seja um indivíduo culto, esforce-se, pois sem isso o futuro é-lhe muito incerto, leia o Jornal de Angola.


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