Não
estão aqui para nos governar
Estão
aqui para nos espoliar
A
liberdade prometida
Está
tão corrompida
O
banco millennium mata
Na
rua Rei Katyavala não se farta
É
outro orgulho desta nação
Mais
um ás da santa corrupção
Que
se cozinhará no caldeirão
De
uma sociedade sem abnegação
Aguarda-a
a chama da sua destruição
Destaca-se
na maldade dos corações
As
moribundas multidões
Arrastam-se
pedintes pelo chão
Implorando
à paz em vão
Embaladas
pelos cantos das sereias
Que
devoram cadáveres, praias, areias
Estás
preso! Acusado de quê?!
São
ordens não sabemos porquê!
Onde
há muita miséria
Há
muitas histórias de superstição
De
feitiçaria e de religião
E
gastos supérfluos num avião
A
miséria é a escuridão do dia-a-dia
E
a Igreja lava as suas mãos
À
morte entrega os seus irmãos
Cristãos
Os
chineses roubam terrenos
O
Dubai diploma a má governação
Dos
diplomas que nos tumultuarão
Sem
dinheiro, não consigo trabalhar
Para
a minha família sustentar
Lhe
dar o bem-estar
No
tempo as boas coisas perecem
Resta
a sua recordação
Das
más coisas que nos chacinarão
Ninguém
consegue partir para a acção
Não
interessa acreditar na oposição
Tarda
muito para obter uma decisão
Os
presidentes dos partidos políticos
Merecem
urgente substituição
Queremos
ardentes defensores
Que
nos libertem da escravidão
E
não quem nos lance na oração
Isso
não é comunicação
É
o divino reino da corrupção
Do
prémio da boa governação
Tudo
se compõe de exterminação
A
jovem mãe com o filho às costas
Apela,
comprem-me a fome!
O
Ruanda e Burundi estão aqui
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