França é a pátria de Voltaire (1694-1778).
Portugal é a pátria de Fernando Pessoa (1888-1935. Inglaterra é a pátria de
Oscar Wilde (1854-1900). Os Estados Unidos da América são a pátria de Ernest
Hemingway (1899-1961). Brasil é a pátria de Jorge Amado (1912-2001). Angola é a
pátria dos corruptos.
Luanda é um gigantesco
pântano inundado de água putrefacta e devidamente abastecido por gigantescas
fábricas de lixo, que o alimentam e dão vida a milhões de mosquitos que sem
nenhum incómodo governamental atacam as pessoas, e impunemente as matam. Isto é
que é uma séria ameaça à segurança nacional e não os presos políticos. A velha
governação prossegue solitária no quintal a que chama nação. Um colossal abismo
engole África, um futuro continente perdido.
Na república do caos de Angola, a empresa Orsam,
creio que é assim que se escreve, não despediu cento e tal trabalhadores, pura
e simplesmente os abandonou. Assim mesmo, esta
empresa abandonou cento e tal trabalhadores. Informação comentada
conforme notícia da Rádio Despertar.
Há vários anos que não falava com um amigo
engenheiro mecânico. Consegui o número de telefone dele. Liguei e pedi-lhe
ajuda. Ele respondeu-me que estava aflito com dinheiro devido à crise e que vai
despedir pessoal. Quanto a emprego para mim, nada. Que quando soubesse de
alguma coisa me avisaria. Fiquei, pode-se dizer, em estado de choque. Um
engenheiro mecânico com vasta experiência, dezenas de anos, a caminhar para a
miséria em Luanda. Sem soluções à vista, Angola rasteja, moribunda.
Fiscais do governo da província de Luanda, no
São Paulo, queimaram bens de venda, produtos alimentares das zungueiras e os
carros de mão dos roboteiros. In Rádio Despertar. É caso para dizer que o
governo está seriamente apostado na diversificação da selva da economia.
Claramente que o poder instituído está a incitar
a população ao ódio extremista, terrorista, e sabemos como isso costuma
terminar. Claro que o poder não o sabe, mas fatalmente, brevemente creio que o
saberá. Apenas dois exemplos: bastam alguns minutos num noticiário da
TPA-televisão do “poder” de Angola, e o aumento catastrófico da criminalidade. E
isto é muito fácil de explicar na fórmula muito simples: Onde há desemprego
massivo, claro, não há empregos para ninguém, e onde os há serão por pouco
tempo, pois Angola está na falência total e completa. O governo apresentou um
modelo de gestão para a saída da crise igual aos inúmeros outros que nunca
funcionaram, mas, aquilo são coisas da treta, propaganda dos infindáveis quarenta
anos do nada funciona. Sem produção nacional é o desastre total. Na ilusão de que
tudo se fará de um momento para o outro, quando na realidade isso demora anos e
anos, muitos anos. E sem dinheiro vão fazer o quê? NADA! É que até para os
estrangeiros que nos roubaram os empregos também eles estão… desempregados e na
debandada geral. Logo, quem não consegue trabalhar, não ganha dinheiro e logo,
não pode pagar impostos. Então, só fica o crime organizado, ou não! O roubo, os
assaltos anárquicos com vítimas do ódio que o poder lhes incrusta, mortes gratuitas
para sobreviver. Jamais esquecer quando a TPA do regime nazi apresentava imagens
dos alemães na Segunda Guerra Mundial, a veranearem nas praias soviéticas, quando
na realidade já estavam completamente derrotados, com milhares de mortos e prisioneiros.
Coisas de TPA’s.
Garcia Garci: Mas aqui em Angola não vejo crise
nenhuma, sempre bem, dificuldade em nada, as rendas de casa são grandes na
ordem dos 10 mil euros mensais e paga normalmente, se vão para Portugal é
porque se querem ir, cada um está aonde quer normal. Eu vou a Portugal todos os
15 dias, e lá também as coisas estão bem na economia. Cada um sabe de si, boa
sorte para todos
Leonardo De Aguiar Aires: Quando acabar a guerra
no norte de África, Síria e arredores e o petróleo a ser controlado outra vez
tudo volta a ser como era. Até lá muita gente vai sofrer. As energias controlam
tudo. Para extrair um barril de petróleo custa 40 USD. Para financiar a guerra
dos talibãs eles vendem por 20 € no mercado negro e tem muitos países que
compram tudo. A única maneira de acabar com a guerra é o petróleo ser vendido
oficialmente abaixo do preço de custo, até acabar a guerra. Não sei se
compreenderam ou me fiz compreender. Quem sofre muito são os países que
têm as suas economias baseadas no petróleo. Vejam a Venezuela, Angola, etc.
“Comprem medicamentos e guardem-nos, mandem-nos
vir por alguém que viva lá fora, porque daqui a dois ou três meses não haverá medicamentos.”
Dr Maurilio Luiele, no programa Raios X da Rádio Despertar.
Depois do anúncio do governo que faz aplicar uma
taxa de 0,01 por cento – salvo erro - sobre os movimentos bancários a favor do
governo, os povos dizem que vão retirar o dinheiro dos bancos e depositá-lo num
banco da sua confiança, muito seguro, o banco do garrafão. Banco do garrafão,
um banco para todos os angolanos.
Mais desgraça, mais fome, mas já não é possível
mais fome. Para alguns a abastança, para milhões a desesperança. As taxas de
juro sobem de 11 para 12 por cento ao ano. Os preços vão subir mais e não há
nada nem ninguém que nos salve. Angola, África, significam fome, por isso
proponho a mudança de nome de continente africano, para, continente da fome.
No programa Angola e o mundo em sete dias da
Rádio Despertar: Sediangani Mbimbi, presidente do PDP-ANA, disse, se a memória
não me falha: “O Novo Jornal escreveu que todos os que não são do agrado do
regime, a Polícia irá nas casas deles e os prenderá.” Filomeno Vieira Lopes, do
BD-Bloco Democrático: “o que se pretende é acabar com os partidos políticos.”
Quando penso na Angola actual lembro-me das imagens
do filme Titanic, das pessoas no cais a acenarem com lenços brancos ou não, a
despedirem-se dos seus entes queridos e amigos que jamais verão, voltarão,
jamais regressarão da viagem para a morte.
O caos só vai parar quando Angola arrasar. A
fábrica de cerveja Cuca, prepara o despedimento de 400 trabalhadores. Fonte:
Rádio Despertar.
Nas escolas, com os preços dos cadernos, livros
e matrículas astronómicos, as crianças deixarão de estudar, pois se as suas
mães nem dinheiro têm para lhes darem de comer. É este o tal homem novo.
Mais um preso político? Dr Filomeno Vieira
Lopes, FVL, membro da comissão política do BD-Bloco Democrático, foi intimado
verbalmente pelas vozes do poder de Deus – o poder actualmente instituído – a
comparecer no tribunal para depor no processo 15+2, do golpe de estado de que
sem provas são acusados jovens que apenas exercem o seu direito de cidadania.
FVL como membro eleito de um governo publicado no Facebook, e logo de uma brincadeira
infantil, não recebeu nenhuma notificação oficial como reza a Lei. FVL não
compareceu no tribunal do partido há quarenta no poder. FVL está neste e em
todos os momentos sob a ameaça de detenção. Mais um preso político? Isto é
15+3? Sem dúvida alguma que se ultimam os passos para acabar com o direito de
cidadania e com os partidos políticos, no regresso triunfal aos saudosos tempos
marxistas-leninistas da apagada história.
Tá,se muito mal, tá-se, tá,se. Anúncio na Rádio
Despertar: vende-se vivenda e vasto terreno em Viana.
Sempre lembrar que: Economia tolamente
dependente do petróleo, mais, desemprego massivo, mais, preços que sobem diariamente,
mais, população na miséria e na fome, menos, sem produção interna, é tudo
importado, mais, lançamento massivo de impostos, tudo isto é igual a:
impossível pagar impostos.
Mudança de táctica do grupo terrorista Boko
Haram na Nigéria: queimar crianças vivas.
Ricardo Silva: “ Já começo a pensar, seriamente,
em deixar Angola. Isto antes de melhorar ainda vai piorar nos próximos tempos
(anos).”
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