República das torturas, das milícias e das
demolições
Diário da cidade dos leilões de escravos
Ano 1 A.A.A. Ano do Apocalipse dos Angolanos.
Angola
só tem reservas líquidas para 184 dias de importação.
E o PR José Eduardo dos Santos, discursou
na Assembleia Nacional sobre o estado da nação, um discurso para carneiros que
como tal é imperativo não comentar porque foi uma belíssima oratória para
cegos, surdos e mudos, de fincado propósito para um país sem cérebros. Angola,
a nação de carneiros, mé, mé, mé, mééééééééée! Um discurso para bajuladores.
Essa de atacar os estados Unidos da América e o seu presidente Obama, é de
mestre, de grande estadista, de omnipotente exorcista. Imposição russa e
chinesa? Estamos de regresso à guerra fria?
«Não há decadência quando as ideias se agitam;
mas quando em um grande império a sociedade, que se sente oprimida e doente,
não concebe alguma grande e nobre esperança, quando em vez de avançar para o
futuro ela não invoca senão as lembranças e imagens do passado, é então que a
decadência é verdadeira; pouco importa o tempo que uma sociedade leva a cair;
desmorona-se com uma ruína incessante.» Guizot, (1787-1874), François Pierre
Guillaume Guizot, historiador e político francês. Segundo a Vikipédia “ não apreciava o dinheiro e morreu
pobre”
É aterrador como a TPA- Televisão Pública de
Angola e similares de desinformação, tratam o PR José Eduardo dos Santos, como
se fosse Lenine, Hitler, ou da dinastia Kin da Coreia da Norte e todas as
sinistras personagens da História. Demonstrando um total desconhecimento da
História, entram no clube dos instrumentos desafinados da informação. Junto com
a equipa das igrejas que mais não são do que vulgaríssimas tascas, tugúrios do
mais reles que há, inculcando a incultura do apunhalar a população sem lideres
políticos. Angola prepara-se, vai para o fatal desmoronamento à mercê dos
escorpiões que a consomem. Estamos pois perante um dos maiores fracassos da
História. É fantástico como ainda se continua a culpar os portugueses,
afirmando que abandonaram Angola e que a deixaram sem quadros, quando na
verdade na altura nas rádios em línguas nacionais se noticiava que deviam
correr com os portugueses. Foi o maior erro de todos os tempos. Claro que
ficaram sem quadros, pois se correram com eles. Não queriam ver em Angola
nenhum resquício ocidental. Era um povo que caminhava muito contente para o
suicídio, e conseguiu-o… total e completo. Angola R.I.P., paz à sua alma.
Angola até conseguiu um novo rio que se chama, rio dos cadáveres. Angola aposta
no não quer ser nação. Que fazer de um país que não tem jornalismo nem oposição
política, onde tudo é de fingir?, nada, absolutamente nada!
Alejandra
Agudo no ELPAIS: Uma alimentação inadequada e insuficiente durante os primeiros
mil dias é o freio do normal desenvolvimento cognitivo e físico dos meninos que
sofrerão as consequências durante o resto das suas vidas.
Os clientes
do Banco de Poupança e Crédito (BPC) estão há mais de uma semana sem
conseguirem levantar os seus salários em algumas agências da cidade de Luanda
por falta de dinheiro, situação que demonstra a grave crise de liquidez que o
maior banco estatal angolano atravessa actualmente. Esta situação assume
contornos mais sérios porque o BPC é o banco onde, preferencialmente, o Estado
faz as transferências dos salários de largos milhares de funcionários públicos.
Numa ronda feita hoje pelo Novo Jornal Online nas agências 4 de Fevereiro, no
Cazenga, Lara, no Zé Pirão, na Ingombota e 10 de Dezembro, na Mutamba, foi
possível constatar a ausência total de movimento e os clientes que entravam,
voltavam a sair depois de informados de que os cofres estavam vazios. De acordo
com uma fonte oficial do BPC, são poucas as agências que actualmente têm
dinheiro nos balcões.
Ler é o caminho certo para abrir as portas da
liberdade e da democracia.
A política do muangolé é, o outro que se lixe.
Tudo o que se fala com o muangolé, ele não liga, ou melhor liga, mas logo em
seguida diz que se esqueceu, assim não dá. Desconfio que é do funji de mandioca.
E também tem uma certa propensão para a irresponsabilidade. Os muangolés são
todos políticos e é muito raro ouvir algum a falar de algum livro que leu. O
muangolé não lê, alguns, mas isso é uma gota no rio kwanza, e assim não é
possível Angola sobreviver. Por exemplo, a onda de criminalidade praticada
pelos jovens não é da inteira responsabilidade da Polícia, deve-se ao colapso
económico e social que formou quatro partidos políticos sem assento
parlamentar: o alcoolismo, a feitiçaria, o igrejário e o da prostituição, aqui
até já há mercados de prostituição no Lubango, conforme noticiado pelo Novo
Jornal.
Pelo que entendi do discurso de Vitorino
Nhany, em Benguela, o Mpla quer fabricar resultados eleitorais e oferecer 60
(sessenta) lugares no Parlamento à Unita. Vitorino Nhany disse que “a Unita não
aceita resultados eleitorais fabricados e que podem matar-nos a todos em
Luanda.”
Da intolerância em geral
Mas, a intolerância política não vem só do Mpla,
porque opinei no Facebook sobre a UNITA, a CASA-CE, o BD e uma ou outra
personalidade e contemplaram-me na lista negra da intolerância política, porque
nunca mais voltaram, e isto será oportunamente resolvido. Pois fiquem sabendo
que Angola está enxameada de intolerância política e de outras intolerâncias, e
pouco falta para se consagrar como mais um estado islâmico. O que sugere que as
forças políticas disputam o jogo do todos contra todos. Creio que num
sectarismo deprimente o que interessa é o poder a todo o custo, nem que para
isso tenha que se deixar o caminho pejado de cadáveres. Mas é necessário notar
que há por aí um ou outro Hitler que aspira à perseguição impiedosa do poder.
Portanto, Angola ainda não conseguiu sair dos cuidados intensivos. Pode ser que
um dia Angola tenha líderes, por enquanto não os tem. Angola não necessita de
dirigentes, necessita de deuses e isso é o que não falta.
Não concordo com a manifestação contra a
nomeação de Isabel dos Santos porque tem que se estabelecer prioridades. Creio
que a prioridade máxima neste momento vai para a criação de uma manifestação a
exigir que os dinheiros de todos os corruptos sejam canalizados para um fundo
gerido por pessoas idóneas, que ainda as há, e que o dinheiro desse fundo seja
utilizado na criação de empregos para combater a miséria, a fome e os milhares
de desalojados que ficaram sem casas.
Então isto não é abominável?, serrar os
canos da água dos prédios e privar os moradores do abastecimento de água como
castigo como se residíssemos num campo de concentração. Creio que isto é
incitação à violência, porque há outros meios de resolução, mas como estamos
num estado em que só a violência prevalece. Quem vai sofrer com isto, como
sempre, são as crianças que já passam fome e agora vão morrer de sede. Pois, os
moradores prometem que vão votar na Unita. Mpla, o partido do perde votos.
Pelas contas
do Expansão a partir dos dados da instituição financeira internacional
divulgados este mês, (Outubro 2016) Angola terminou o ano passado com uma
dívida pública bruta de 66,1 mil milhões USD equivalente a 64,2%, uma revisão
em alta face à Primavera. Em Abril, o FMI apontava para uma dívida pública
bruta de apenas 64,2 mil milhões USD equivalente a 62,3%. (Carlos Rosado de
Carvalho no semanário Expansão.)
Caso a
multinacional norte-americana recorra a esse direito, a Sonangol poderá entrar
em default junto de outros parceiros internacionais, nomeadamente bancos, por
ter contraído empréstimos que viriam a ser saldados com petróleo bruto, desencadeando
assim um brutal efeito dominó de incumprimentos. Esta redução no acesso aos
direitos petrolíferos por parte da Sonangol, além das relações mutuárias,
poderá afectar relações económicas, designadamente com a China, que, como se
sabe, vê os seus empréstimos pagos em petróleo. (Makaangola: se a Sonangol não
pagar US $300 Milhões à Chevron.) Default: Termo de origem francesa que significa
a declaração de insolvência do devedor decretada pelos credores quando as
dívidas não são pagas nos prazos estabelecidos. In Novíssimo Dicionário de
Economia. Paulo Sandroni
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