quarta-feira, 19 de outubro de 2016

CEGOS, SURDOS E MUDOS





República das torturas, das milícias e das demolições

Diário da cidade dos leilões de escravos

Ano 1 A.A.A. Ano do Apocalipse dos Angolanos.

Angola só tem reservas líquidas para 184 dias de importação.

«Não há decadência quando as ideias se agitam; mas quando em um grande império a sociedade, que se sente oprimida e doente, não concebe alguma grande e nobre esperança, quando em vez de avançar para o futuro ela não invoca senão as lembranças e imagens do passado, é então que a decadência é verdadeira; pouco importa o tempo que uma sociedade leva a cair; desmorona-se com uma ruína incessante.» Guizot, (1787-1874), François Pierre Guillaume Guizot, historiador e político francês. Segundo a Vikipédia “ não apreciava o dinheiro e morreu pobre”
É aterrador como a TPA- Televisão Pública de Angola e similares de desinformação, tratam o PR José Eduardo dos Santos, como se fosse Lenine, Hitler, ou da dinastia Kin da Coreia da Norte e todas as sinistras personagens da História. Demonstrando um total desconhecimento da História, entram no clube dos instrumentos desafinados da informação. Junto com a equipa das igrejas que mais não são do que vulgaríssimas tascas, tugúrios do mais reles que há, inculcando a incultura do apunhalar a população sem lideres políticos. Angola prepara-se, vai para o fatal desmoronamento à mercê dos escorpiões que a consomem. Estamos pois perante um dos maiores fracassos da História. É fantástico como ainda se continua a culpar os portugueses, afirmando que abandonaram Angola e que a deixaram sem quadros, quando na verdade na altura nas rádios em línguas nacionais se noticiava que deviam correr com os portugueses. Foi o maior erro de todos os tempos. Claro que ficaram sem quadros, pois se correram com eles. Não queriam ver em Angola nenhum resquício ocidental. Era um povo que caminhava muito contente para o suicídio, e conseguiu-o… total e completo. Angola R.I.P., paz à sua alma. Angola até conseguiu um novo rio que se chama, rio dos cadáveres. Angola aposta no não quer ser nação. Que fazer de um país que não tem jornalismo nem oposição política, onde tudo é de fingir?, nada, absolutamente nada!
Os clientes do Banco de Poupança e Crédito (BPC) estão há mais de uma semana sem conseguirem levantar os seus salários em algumas agências da cidade de Luanda por falta de dinheiro, situação que demonstra a grave crise de liquidez que o maior banco estatal angolano atravessa actualmente. Esta situação assume contornos mais sérios porque o BPC é o banco onde, preferencialmente, o Estado faz as transferências dos salários de largos milhares de funcionários públicos. Numa ronda feita hoje pelo Novo Jornal Online nas agências 4 de Fevereiro, no Cazenga, Lara, no Zé Pirão, na Ingombota e 10 de Dezembro, na Mutamba, foi possível constatar a ausência total de movimento e os clientes que entravam, voltavam a sair depois de informados de que os cofres estavam vazios. De acordo com uma fonte oficial do BPC, são poucas as agências que actualmente têm dinheiro nos balcões.
Ler é o caminho certo para abrir as portas da liberdade e da democracia.
A política do muangolé é, o outro que se lixe. Tudo o que se fala com o muangolé, ele não liga, ou melhor liga, mas logo em seguida diz que se esqueceu, assim não dá. Desconfio que é do funji de mandioca. E também tem uma certa propensão para a irresponsabilidade. Os muangolés são todos políticos e é muito raro ouvir algum a falar de algum livro que leu. O muangolé não lê, alguns, mas isso é uma gota no rio kwanza, e assim não é possível Angola sobreviver. Por exemplo, a onda de criminalidade praticada pelos jovens não é da inteira responsabilidade da Polícia, deve-se ao colapso económico e social que formou quatro partidos políticos sem assento parlamentar: o alcoolismo, a feitiçaria, o igrejário e o da prostituição, aqui até já há mercados de prostituição no Lubango, conforme noticiado pelo Novo Jornal.
Da intolerância em geral
Mas, a intolerância política não vem só do Mpla, porque opinei no Facebook sobre a UNITA, a CASA-CE, o BD e uma ou outra personalidade e contemplaram-me na lista negra da intolerância política, porque nunca mais voltaram, e isto será oportunamente resolvido. Pois fiquem sabendo que Angola está enxameada de intolerância política e de outras intolerâncias, e pouco falta para se consagrar como mais um estado islâmico. O que sugere que as forças políticas disputam o jogo do todos contra todos. Creio que num sectarismo deprimente o que interessa é o poder a todo o custo, nem que para isso tenha que se deixar o caminho pejado de cadáveres. Mas é necessário notar que há por aí um ou outro Hitler que aspira à perseguição impiedosa do poder. Portanto, Angola ainda não conseguiu sair dos cuidados intensivos. Pode ser que um dia Angola tenha líderes, por enquanto não os tem. Angola não necessita de dirigentes, necessita de deuses e isso é o que não falta.
Pelas contas do Expansão a partir dos dados da instituição financeira internacional divulgados este mês, (Outubro 2016) Angola terminou o ano passado com uma dívida pública bruta de 66,1 mil milhões USD equivalente a 64,2%, uma revisão em alta face à Primavera. Em Abril, o FMI apontava para uma dívida pública bruta de apenas 64,2 mil milhões USD equivalente a 62,3%. (Carlos Rosado de Carvalho no semanário Expansão.)
Caso a multinacional norte-americana recorra a esse direito, a Sonangol poderá entrar em default junto de outros parceiros internacionais, nomeadamente bancos, por ter contraído empréstimos que viriam a ser saldados com petróleo bruto, desencadeando assim um brutal efeito dominó de incumprimentos. Esta redução no acesso aos direitos petrolíferos por parte da Sonangol, além das relações mutuárias, poderá afectar relações económicas, designadamente com a China, que, como se sabe, vê os seus empréstimos pagos em petróleo. (Makaangola: se a Sonangol não pagar US $300 Milhões à Chevron.) Default: Termo de origem francesa que significa a declaração de insolvência do devedor decretada pelos credores quando as dívidas não são pagas nos prazos estabelecidos. In Novíssimo Dicionário de Economia. Paulo Sandroni

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