E
entrou. Meu Deus!
Era uma negra
de extraordinária beleza como nunca vi.
A sua idade
andava aí pelos
vinte e cinco anos.
Ostentava um penteado
tradicional, que lhe
emoldurava perfeitamente o rosto. A cor à volta dos olhos
parecia pintada. Os lábios
estavam cheios de batom
lilás, que
realçava a sua sensualidade.
As unhas das mãos
e dos pés estavam cheias de azul. Tinha nos pés sapatos de salto
alto. A cobrir-lhe o corpo um
soutien, que não
conseguia esconder os seios
fartos. Metade
dos mamilos estava à vista. A cobrir o sexo, apenas um reduzido pedaço de tecido. Os relâmpagos
continuavam, incidiam sobre o seu corpo que parecia carregado
de electricidade. Com o rosto tenso,
George fixa os seus
olhos nela. Pergunta-lhe:
-
Deusa da noite… caíste do céu com a chuva?
-
Oh! George não sei!
- Filha de Neptuno que
saíste da profundeza do mar. Que me trazes mais tempestades.
A tua beleza é igual
ao teu olhar
Acho
que o conhaque
estava a inspirar o inglês.
Fiquei surpreso com
a sua inspiração.
Ela pareceu que
não entendeu e perguntou:
-
George, o que é isso de filha de Neptuno?
-
Sheet! Não sei.
-
George empresta-me um isqueiro para acender as velas. Tive um curto-circuito em
casa devido às infiltrações da água. Devido a isso o gerador deixou de
trabalhar.
-
Podes levar este. Não precisas de mo devolver porque tenho mais.
-
George, muito obrigada.
És um amor,
mereces um beijo.
Ela
queria beijar os lábios
dele, mas George não
permitiu. Beijou-o na face. Saiu
lamentando-se:
-
George, sabes que me
sinto muito só.
Estou sempre à tua espera.
Porque não
me visitas?
Depois dela sair, George desabafa:
-
A vida delas é andarem à caça de estrangeiros.
-
Quem é ela?
-
Oh! É uma vizinha aí das traseiras.
-
George, não gostas de chocolate?
-
Não. Estou enjoado.
-
Porquê?
-
Não quero mais nada com negras. Estou farto de aturá-las. São muito falsas.
Limitam-se apenas a destruírem a vida das pessoas. Simplesmente horríveis.
-
O que é que elas te fizeram?
-
Já te vou explicar.
George
pegou na garrafa de conhaque. Despejou um pouco nos nossos copos. A chuva
continuava a cair mas com menos intensidade. Parecia que seria assim toda a
noite. A luz de um relâmpago iluminou o seu rosto, como a prepará-lo para uma
grande revelação.
CAPÍTULO II
JULIANA
-
Conheci a Juliana numa festa de aniversário
da empresa. Era
da família do Virgílio. Alta e magra com cerca de
trinta anos. Vestia calças,
casaco e calçava sapatos,
tudo de cor
branca. Uma camisola
transparente mostrava a nudez
dos seios pequenos,
erectos, com os mamilos
salientes que
pareciam querer furar o tecido. Virgílio apresenta-ma:
-
Juliana é o George, o nosso engenheiro das comunicações.
-
Boa noite. Muito encantada por o conhecer.
-
É de Luanda? – Perguntei-lhe.
- Não. Sou do Golungo Alto.
Vim para Luanda por
causa da guerra.
-
O que é que
faz?
-
Sou secretária numa empresa estatal de construção civil.
Pedi-lhe
se queria dançar um
pouco. Aceitou e tirou o casaco. Os seios
surgiram na sua plenitude.
Como a música
era muito
ritmada, desciam e subiam, mostrando a sua
sensualidade. Arrisquei e disse-lhe:
-
Os seus seios são muito bonitos.
-
Gostas? São apetecíveis?
-
Sim. Nunca comi desse chocolate.
-
Depois falaremos sobre isso.
Disse-lhe
que me
ia embora, porque
não suporto perder
noites. Pediu-me para
a levar a casa.
Pelo caminho
perguntou-me se era casado.
Disse-lhe que não.
Notei-lhe um sorriso
estranho:
-
Vives sozinho?
-
Sim.
-
George leva-me a tua casa. Quero conhecê-la.
Chegámos.
Perguntou-me se tinha cerveja. Disse-lhe que
sim. Abriu o frigorífico
e tirou duas. Bebeu muito depressa. Em seguida acabou com
a outra. Foi buscar
mais. Pergunta-me:
-
Não bebes? A tua casa é muito bonita. Não te sentes só? Acho que precisas de
uma mulher.
Acabou
rápido com
a outra cerveja.
Tirou o casaco e a camisola.
Os seus seios
nus eram demasiado
convidativos. Foi à cozinha
e trouxe açúcar. Encheu os mamilos com ele. Depois
encostou-os aos meus lábios e pediu-me:
-
Filho chupa-os bem. Adoro que me chupem as mamas. Isso excita-me muito.
Encostou
os mamilos, um
junto ao outro,
para que os
pudesse chupar ao mesmo
tempo. Gemia e contorcia-se, largou uma
das mãos para
acariciar o meu
cabelo, enquanto
dizia:
-
Ai! Meu filho, que bem sabes chupar a tua mamã.
Abriu
as minhas calças
e retirou o pénis. Colocou-lhe um pouco de açúcar.
Enfiou-o na sua boca
e com movimentos
rápidos masturbou-me. Já não
aguentava mais. Enchi-lhe a boca de esperma. Limpou o resto com os seus lábios. Depois senti sono
e adormeci.
Acordei
de manhã a ouvir
o som de água
a correr. Ela
estava a tomar banho.
Abriu a porta, aproximou-se, e com a toalha
acabou de secar os seios,
depois a vagina.
Perguntou-me a sorrir:
-
George, queres tomar
o pequeno-almoço?
-
Quero.
-
Vou-te servi-lo na cama.
Massajou-me
o pénis. Depois passou demoradamente a língua sobre a glande. Deitou-se e abriu as pernas.
Sussurrou:
-
Meu amor o pequeno-almoço está aqui. Queira servir-se por favor.
Com
a sua ajuda
mergulhei o pénis na vagina. Senti o quente das suas
entranhas. Acompanhava o meu ritmo como se estivesse a dançar.
Senti que estava a chegar
ao fim. O líquido
saiu do meu pénis com
uma forte pressão.
Levantámo-nos, ela começou a vestir-se. Depois de acabar deu-me um beijo e
despediu-se:
-
Logo ao anoitecer estarei aqui. Hoje tiveste dois pequenos-almoços. Um já to
servi, o outro está na cozinha.
À noite Juliana
apareceu. Perguntou-me como me tinha corrido o dia,
e foi para a cozinha
preparar o jantar. Depois de comermos sentámo-nos e liguei a televisão. Passou um
braço por
cima dos meus
ombros e encostou o seu
corpo ao meu.
Ficou assim durante
uns momentos. Depois
mudou de posição. Deitou-se nas minhas pernas com a cabeça em cima do meu pénis. Uma das mãos
acariciava-o. Não demorou muito que este ficasse erecto.
A sua boca
começou a trabalhar. Parou para
se despir. Mostrou-me o traseiro:
- Querido, gostas do meu
traseiro? Dá-te tesão?
- Sim.
-
Queres no rabinho?
Ofereceu-me
o seu ânus.
Os movimentos de vai e vem do meu pénis eram acompanhados pelas suas
nádegas. Implorou-me:
-
Querido mexe-me nas mamas.
O
gozo que sentia era o máximo. Nunca tinha experimentado tal. Suspirei e
descarreguei tudo o que estava armazenado no meu sexo.
Imagem: A beleza e
sensualidade da mulher negra quilombola esteve presente na ...
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