É necessário sempre
lembrar: Sem formação, o escravo liberto prossegue na servidão.
Vem-nos sempre à
lembrança os erros cometidos da inexperiência nas coisas do amor. Das pessoas
que amámos verdadeiramente e que jamais esqueceremos. Sim, o amor é
inesquecível, inexplicável.
O amor é para
todos, mas apenas alguns conhecem os seus segredos e não estão dispostos a
revelarem-nos. Os segredos do amor são como um templo da memória.
Maravilhoso é viver num casebre porque honesto. Maldição é viver em
palácios construídos com o roubo, a espoliação descarada num endocolonialismo sádico
de destruir os da mesma cor, na condição de escravos, donos da terra, e condenados
à morte pela fome, abandonados num ermo, açoitados por negros navios petroleiros.
Estão estes escravocratas exactamente como no colonialismo. Quando os
nacionalistas alvoreciam e proclamavam a revolta popular e depois o fim da
escravidão e a independência. Afinal a história repete-se. Os escravos, tudo é extremamente
bizarro… forças de ocupação que dizem que investem em Angola.
Mas que propaganda, os bancos em Angola, os pioneiros no crédito à
população. Os micro-créditos funcionam plenamente, vê-se pelo enxame
populacional estabelecido nas ruas, ruelas e esquinas. Os bancos desenvolveram
um exemplar combate a favor do analfabetismo, promovendo a fuga ao ensino, a não
criação de bibliotecas, a corrupção e a insegurança das nossas vidas.
Os bancos são os nossos inimigos principais. São os salteadores da arca de
Angola. Têm soluções para tudo. Quando não tiverem… aplica-se a solução final
bancária, o fado português e o circo chinês.
Angola é o celeiro de Portugal. Acabar com a corrupção em Angola?! Os
chineses fuzilam-nos. É por estas coisas que o regime governante toma-se de uma
ambiguidade, de uma fragilidade impressionantes. E contra milhões de dólares
desviados ninguém combate. Os bancos são como os cancros. Desenvolvem-se
malignos com as metástases. Portugal é a agência bancária da corrupção em Angola. Os bancos
colaboram, espoliam as populações dos casebres. Ficaram na miséria, sem as suas
economias. E são agora os mesmos bancos que lhes oferecem um telemóvel se
abrirem uma conta de 500 USD.
Se não existisse
amor, apenas veríamos noites porque os dias são o despertar do amor. E
viveríamos só de noites a crueldade da não existência do amor.
Nunca percas tempo
na busca do amor, porque ele está muito próximo de ti. Olha à tua volta, não o
vês?! Olha para dentro de ti, ele está sempre aí.
Milionários e novos-ricos engrandecem, facturam desmesuradamente. Arruínam
o meio-ambiente e gabam-se de campeões da poluição. No fim morrem cancerosos
sem desfrutarem o dinheiro que desonrosamente extirparam ao semelhante e à
Natureza.
E tudo desabará proximamente. Isto é fácil de verificar porque as
estruturas existentes funcionam na propaganda mentirosa, virtual. Tudo é
inexistente, ninguém se entende, então fatalmente tudo se desmoronará. É
exactamente como uma chuva de duas horas sobre Luanda. Está tudo muito bem
desconjuntado. Como um motor que lhe falta peças ou não funciona por falta de
manutenção. Topa-se claramente que é um governo de discursos inúteis, estéreis,
vazios, inundados de petróleo. E sempre muito lembra o mal-estar da propaganda
nazi de Himler nas suas dissertações às multidões hipnotizadas, esfomeadas e
por isso não auditivas, insensíveis.
Apenas na luta diária da propaganda da dor de cabeça que são os estádios do
CAN e de outros campeonatos sem ensino e educação. O sistema de governação é
como o do luandense que sem casa para alojar a segunda mulher, monta um casebre
num terraço com restos de tralhas abandonadas por aqui e por ali. Como não tem
esgoto, monta um tubo e as águas imundas jorram do alto do prédio para baixo.
Os corruptos tudo querem e os bancos também. É facturar e a população desalojar.
É como os bancos que se instalam no rés-do-chão e ocupam também ilegalmente as
traseiras dos edifícios, montam potentes geradores que assassinam lentamente os
moradores. Nas traseiras de cada edifício esconde-se um crime contra a
segurança do Estado. E os geradores estão de tal modo disseminados e com
arsenais de combustíveis armazenados que quando acontecer um incêndio violento,
por reacção em cadeia
Luanda terá colossais chamas nunca vistas. Parecerá uma
gigantesca fogueira atómica.
Sim, é mesmo intolerância zero. Se quase há cinquenta anos nunca tivemos
qualquer tolerância.
Não sei qual é a satisfação que sente uma pessoa em continuar, em teimar a
chefiar esfomeados e miseráveis. Que morbidez reimplantar a escravidão, a escuridão
de todos os tempos.
Há quem faça longas
viagens para o desconhecido na vã tentativa da descoberta dos caminhos do amor.
Depois de muito exausto, o viajante regressa e vê estupefacto que o amor o
espera. Será que as suas viagens foram vãs?
O capitalismo selvagem também é um fundamentalismo e outro terrorismo.
Enquanto o sistema económico e financeiro internacional persistir, selvagem,
desumano, atroz, exterminador, escravizador de povos, e a promover a miséria, a
fome, promovem-se multidões de terroristas que dominarão este planeta.
Apesar da ostentação da riqueza petrolífera, Angola está no clube dos Estados
falhados. O que resta é o barulho, o viver do inferno dia e noite como nunca se
ouviu, viu.
Tudo para o campeonato continental e mundial de futebol, para a população
nada. O mais importante é satisfazer, rendermo-nos aos caprichos do Senhor dos
Escravos, do Grande Chefe.
E o que dirá o terrorista? Aqui estou devidamente preparado por vós para me
imolar com bombas e varrê-los da face da Terra.
Tantas vezes que
amámos ao longo das nossas vidas e não fomos correspondidos. Ficámos sempre com
os corações traídos. Somos os eternos vitoriosos escravos do amor.
Com Mao, foi o Grande Salto em Frente. Com os líderes clarividentes, é o Grande
Mergulho em Baixo. E
depois de muito tempo à deriva, o vigia do navio ANGOLA grita para o capitão
vitalício: «outro Zimbabué à vista!!!»
Maravilhoso é viver num casebre porque honesto. Maldição é viver em palácios construídos com o roubo, a espoliação descarada num endocolonialismo sádico de destruir os da mesma cor, na condição de escravos, donos da terra, e condenados à morte pela fome, abandonados num ermo, açoitados por negros navios petroleiros.TRISTE REALIDADE,NOSSA SAGA JAMAIS TERÁ FIM? NUNCA PDEREMOS ESCREVER UM CONTO OU ROMANCE DE AMOR,NA SIMPLICIDADE E CUMPLICIDADE,RODEADOS DESTA DOR,COM CERTEZA...JAMAIS.OBRIGADA ANJO QUERIDO
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