quarta-feira, 29 de maio de 2013

O EMPRESÁRIO LUSO-ANGOLANO (08)




Heitor, já está com muito trabalho. As tarefas que mais lhe aparecem, são a transformação de instalações existentes para os mais variados fins. Assim, os novos locatários mandam partir as paredes, e pedem para novas serem erguidas conforme o seu gosto. Por exemplo, o que antes era uma colchoaria passa a ser um escritório. Nos prédios partem-se as paredes nos interiores e erguem-se novas para obter mais espaço. A justificação que se dá, é porque as famílias africanas são muito numerosas.
Por todo o lado se houve continuamente o barulho do bater e martelar. Parece que toda a gente está a construir. Mas não, na realidade estão a destruir. Então, aproveito para pedir pequenos serviços de canalização:
- Heitor, tenho o bidé da casa de banho partido. Preciso que me montes um novo. O tubo da evacuação do tanque de lavar a roupa tem uma fuga, e da torneira do contador escapa-se um fio de água.
- Não se preocupe que vou já mandar o canalizador tratar disso.
O canalizador tratou das reparações. Cerca de quinze dias depois o rodapé e azulejos atrás do bidé estalam. Os parafusos que o sustentam soltam-se. O bidé com o peso do corpo desloca-se de um lado para o outro, como num barco. O tubo flexível deixa passar água para o chão. Um mês depois o tubo do tanque deixa passar mais água do que antes. A torneira do contador, ficando toda aberta deixa passar água. Não comentei estes acontecimentos com Heitor. Acho que o canalizador se voltasse para reparar os estragos que fez, faria ainda pior. Contratei pessoalmente um canalizador profissional que acabou de me contentar com o seu trabalho.
Noto que Heitor está preocupado, abordo-o:
- O que é que se passa? Estás doente?!
- Não... um muro que erguemos desabou com a chuva. O terreno afundou-se e daí a origem… a que o muro desabasse.
- Não fizeste estudos sobre a consistência do terreno? Por exemplo se a água se acumula…
- Estudos de geologia?! Nem vale a pena pensar, o serviço ficaria caríssimo.
Com o passar do tempo novos trabalhadores são admitidos. Estes passam a tratar Heitor como, o senhor engenheiro de construção civil. Heitor parece gostar muito da promoção. A publicidade espalha-se. Até que finalmente recebe o título de engenheiro. Quando alguém pretende um serviço tem que primeiro falar com o senhor engenheiro.
Infelizmente o seu caso não é o único nesta situação. Vários outros idênticos surgem. Aventureiros da pior espécie enriquecem facilmente à custa de vigarices, e tornam-se depois grandes empresários. Chegam sem um tostão e roubando aqui, roubando ali, enveredam com uma facilidade espantosa pelos caminhos do crime. Até contraem empréstimos que não pagam. Organizam-se em quadrilhas criminosas, que pouco a pouco minam os alicerces do país, conduzindo-o irremediavelmente para o neocolonialismo.
Angola não tem contabilistas e os que existem não se lhes dá valor. Os novos empresários constituem várias empresas. Quando fecham as contas, intencionalmente apresentam prejuízo ou um pequeno lucro. Para isso emitem documentos em nome das outras empresas que constituíram, para a fuga ao fisco. Com isto torna-se evidente que o enriquecimento rápido é um facto. Com este dinheiro ganho ilicitamente, corrompem-se os funcionários que intervêm no circuito empresarial.
A riqueza aumenta cada vez mais. Os seus tentáculos introduzem-se no interior do regime a alto nível, onde o empresário gato-pingado obtém protecção, sente-se seguro, à-vontade, para prosseguir a sua actividade criminosa. E avança destemido para outras actividades, sempre prestando maus serviços. Na realidade destruindo o país, ou o que dele ainda resta.
Quando os clientes reclamam, basta telefonar para um dos seus amigos da nomenclatura. Como não têm quadros para efectuar a auditoria às suas contas, (nos regimes altamente corruptos a palavra auditoria não existe), são biliões e biliões de dólares que se perdem anualmente. Também ninguém está interessado nisso, porque todas as empresas estão ligadas a membros do poder. Pode-se ressaltar que o país está à deriva.
Um cliente contratou Heitor para cimentar o quintal da sua casa. Serviria para parque de estacionamento, para si e sua família. Pouco tempo depois do mau trabalho efectuado surgem fissuras. Evidencia-se que o trabalho foi feito por um amador. O cliente sentindo-se ludibriado reclama que o trabalho foi mal feito. Exige a reparação dos danos sem dispêndio monetário da sua parte. Heitor tranquiliza-o:
- Já vou mandar alguém tratar disso.
Os dias passam e tudo continua na mesma. O cliente ameaça-lhe que vai levar o assunto a tribunal. Heitor apenas diz muito convicto:
- Faça o que quiser e bem lhe apetecer, cá nos defenderemos.
Findo o diálogo e como que a desculpar-se Heitor diz-me:
- Vai ficar assim como está... quero que ele se foda!
Entretanto, Heitor consegue um bruto contrato. A construção de seis vivendas para duas empresas que servirão para alojamento dos seus administradores e directores, e também para funcionarem como casas de trânsito. Consegue receber um avanço de cinquenta por cento do valor total. Heitor, aflito com tanta massa socorre-se do Director para pesquisar na Internet fotografias de vivendas. Mostra os modelos aos clientes para ganhar tempo. Vieira orgulha-se.
- Com este dinheiro vou já importar diversas mercadorias, vendo-as e vou obter um grande lucro sem gastar um tostão.
Intrigo-me com tal atitude e fazendo-me de parvo interrogo-o:
- Vieira, e a construção das vivendas?!
- Vamos ganhar o maior espaço de tempo possível. Depois devolvemos os cinquenta por cento… a prestações… e alegando motivos de força maior. Estás a ver como é que se ganha dinheiro por aqui? Isto é Angola!

CAPÍTULO IV
JACINTO

Transmito a Vieira que o apartamento na cozinha tem uma infiltração de água proveniente do vizinho de cima, e que nas escadas existe quase um depósito de lixo municipal. Nas traseiras o panorama é também desolador.
- Vieira, já falei com o vizinho de cima. Ele disse-me que ia imediatamente parar com isso… mas não estou a ver nada. Parece-me que cada vez está pior.
Vieira de repente fica colérico. Gesticula qualquer coisa. Dá um soco violento na secretária que estremece, como numa explosão. Receei que o computador avariasse devido à violência da pancada. Grita fora de si:
- Negros de merda! É impossível viver com eles… alguns constroem e eles destroem! Deviam viver numa pocilga de porcos que é o lugar onde merecem viver! Heitor!!! Heitor!!!!!
- Vieira, o vizinho de cima é branco, não é negro.
- Eh!.. Porra... já não me lembrava. O vizinho anterior vendeu-lhe o apartamento… Heitor! Heitor!
Heitor chega meio atrapalhado a sorrir de gozo. Já se habituou a suportar os ataques de cólera do irmão:
- Diz lá Vieira.
- Quero que me resolvas o mais rápido possível uma infiltração de água na cozinha do meu apartamento. Se for preciso parte aquilo tudo... mas eles têm que pagar as despesas.
- Ok chefe.
Heitor aproveita, dá meia volta e afasta-se rápido. Satisfeito por se ver livre da tormenta. Hélder volta-se para mim.
- Já podemos mudar para a Cidadela?
- Sim chefe.
- Então amanhã mudamos, trata de tudo o que for necessário. Carro para transportar as coisas, etc.
- Sim chefe.
- Já abriste conta no IP?
- IP?! O que é isso?!
- Seu burro!.. Se já abriste conta no provedor de serviços Internet.
- Ah!.. sim… já abri.
Vieira reforça o diálogo anterior, talvez por não encontrar, ou não lhe interessar outro.
- Então amanhã vamos para a Cidadela. Como vês já temos Internet. Estão todas as condições criadas. Vamos facturar em força… a padaria já funciona. Isso quer dizer que temos sempre pão fresco e dinheiro a qualquer hora.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ninguém está acima da lei, excepto os que a fazem




Quais são os gastos com a nossa digna Assembleia Nacional? E com o Governo Central e Provinciais? E com a Presidência da República? E com os partidos políticos? É que não há dinheiro, e como disse o PR na sua última intervenção: os recursos são exíguos para a sua demanda.
Entretanto, o partido sazonal chuva está em plena campanha eleitoral. E lança também milhares de pessoas na miséria extrema.
E o descongestionamento do trânsito em Luanda é muito fácil de resolver: basta investir sem subterfúgios nas províncias que haverá uma fuga maciça de gente, incluindo o autor deste texto. Porque quando não se é capaz de resolver seja o que for, tudo não passa de mera negociata.
Vivemos sob a imposição do ódio, e por isso mesmo estamos proibidos de nos amarmos, e quem o fizer será sumariamente preso numa prisão de alta segurança, e onde isto acontece, a violência é o petróleo do nosso dia-a-dia.
Apagões. Aqui na rua das Sirenes estamos com sorte… já nos apagaram mais uma vez. Se há quase quarenta anos vivemos na ditadura de uma empresa que finge que distribui a felicidade da electricidade, como é possível os problemas de Luanda, Angola já era, são causados pelos defensores da democracia?
Creio que a pior coisa que pode acontecer a um ser humano, é a privação de energia eléctrica. Ele sente-se como um prisioneiro, pois que todos os equipamentos sem energia eléctrica não funcionam.
Para fazer valer os seus direitos das queixas-crime que move na PGR, as quais não têm nenhum valor, excepto o caixote do lixo, o que a UNITA tem que fazer é manifestações consecutivas junto desses órgãos de soberania. Enquanto isso não acontecer, os moribundos mwangolés vão desaparecendo do mapa de Angola. Claro que não é da terra angolana, porque essa já há dezenas de anos que lhes foi espoliada.
Existem dois mundos: um, os dos países que têm energia eléctrica, o outro, os países que não a têm. Luanda está na qualificação dos países sem essa energia, retrocedendo imenso, foge da civilização para o mais possível tempo primitivo.
Porque é que a querida mana Isabel dos Santos, não faz doações às vítimas das chuvas e dos desalojados, incluindo os espoliados dos casebres, deserdados pelo Estado da especulação imobiliária? Porque é que também a mana Isabel dos Santos não cria uma fundação? E porque é que ainda também os outros milionários dos ovos não fazem doações, empurrando-as para as empresas estrangeiras porque em Angola não há nenhum rico, nenhuma riqueza, só pobreza?
Os países não podem continuar à mercê de monstruosidades políticas que apenas sabem ordenar aumentos de impostos, despedimentos, cortes de salários, e o mais grave, o corte nos serviços de saúde, e até o seu encerramento, etc, etc, colocar os países na miséria e os seus povos na mendicidade. Ora, isto não é governar, é arrasar, É ASSASSINAR! Estas monstruosidades não podem continuar a combater o desastre económico que eles provocaram com mais outros desastres. As monstruosidades devem ser internadas de imediato num hospício para loucos. Não podemos, não devemos aceitar que loucos nos governem. E essas merdas que eles fazem para combater a merda que fizeram, qualquer um de nós o faz. Por isso não necessitamos de nenhum Governo para nos dar o ultimato da fome, da miséria, da ingovernabilidade.
Um só partido, um só homem, um só pensamento, uma só ideia.
Os mwangolés também são fabricados na China?
Somos milhões, mas quando chega a hora de tomar uma decisão somos zero.
Requalificação é espoliação.
Para acabar de uma vez por todas com as dúvidas que pairam no ar como um enxame de gafanhotos, esclareço o seguinte: não é o PR José Eduardo dos Santos que teima em deixar o poder, mas muito pelo contrário, o poder é que é muito teimoso, não o deixa. Espero com este esclarecimento ver o assunto encerrado definitivamente.
E em apenas alguns dias, alguns revolucionários incendiários destroem uma nação.
Parafraseando Honoré de Balzac (1799-1850), por detrás de cada falsa igreja existe sempre um crime.
Luanda, mais um apagão. É a lei que vigora, sempre a cair para o pior. Com a energia eléctrica a desaparecer, ora se desliga, ora se liga, os cabos eléctricos têm os dias já há muito bem contados, e os equipamentos que utilizamos nas nossas casas e nos locais de trabalho também. Isto assim não dá. É O PRAZER DE DESTRUIR! Distribuir a destruição, isto é de loucos! Estamos entregues à sorte dos infernos! Depender continuamente de geradores é impossível porque os custos tornam-se incomportáveis, além do desastre ambiental que provoca mortes devido ao fumo, e até hoje ninguém sabe dizer quantos já morreram, ou vão morrer devido à inalação desse fumo cancerígeno, mortal. Será que o fumo dos geradores é a principal causa de morte em Angola? Se não fosse a oposição da maiuia que temos, estes e outros problemas há muito que estariam resolvidos. Mas não, a oposição de fingir só quer a tomada do poder, porque não se preocupa nada, absolutamente nada com o bem-estar das populações. Sem energia eléctrica a oposição não subsistirá, de nada servirá. Para conseguir os objectivos que dizem defender, o fim da miséria das populações e da corrupção, o mal nacional, a principal epidemia, a oposição tem que fazer manifestações, porque em política, em democracia é assim que as coisas funcionam. Então, se não o fazem, não o conseguem fazer, então não vale a pena pensar Angola como uma democracia com partidos políticos da oposição. Deixem de brincar à política a meio gás e façam-no a todo o tempo. Sem manifestação não há oposição. Deixem de enganar-nos. Sabem que mais?! É que nem um simples, verdadeiro facto político sabem criar, pois claro, sempre os mesmos argumentos de quem já não tem ideias nem ideais. A oposição angolana é para espantalho ver. Alguém me sabe dizer porque até agora nenhum partido da oposição efectuou uma manifestação? Não, não, o que aconteceu até agora foram algumas imitações de marchas para gozo pessoal. Quando os cérebros não funcionam as máquinas também não. Não são capazes de fazer nada. No dia em que um presidente, ficam todos inchados com este título, de um partido político for com os seus crentes, crentes sim, porque até se confundem com igrejas, manifestar-se na porta do palácio presidencial ou similar, então sim, teremos uma Angola democrática. Entretanto resta-me ver isto em “chamas” porque ninguém as apagará. E o que é que eu fiz, o que é que eu faço como oposição? Nada?! Ai é?! Então emprestem-me a presidência de qualquer partido político por seis meses e verão como se faz política e oposição. Esta oposição é como as obras descartáveis, que é o que existe em Luanda por todo o lado. Claro que não são obras para sustentar a vida dos cidadãos, mas apenas para as destruir. O que vale é aniquilar o outro sob qualquer pretexto.
Poucas horas depois nasce, renasce, não, é o nosso enterro de mais um apagão. As pequenas empresas, essas pobres coitadas que não têm nenhum apoio destes pagãos, que são o suporte de uma economia, arruínam-se como cadáveres num campo de batalha sírio/Assad, e as médias empresas também. Só me custa a entender como é que milhares de estrangeiros de proas apontadas para este porto conseguem nele sobreviver, só em negócios escuros, que mais pode ser? Esta é a miséria que nos podem oferecer, porque nada mais sabem fazer. É que não se consegue trabalhar, já não é sair da miséria, mas nela sobreviver, É IMPOSSÍVEL! E então com a população na totalidade atirada para os pântanos dos crocodilos, só resta uma única saída: a luta pela sobrevivência, os tumultos, mais guerra, porque onde não se consegue sobreviver, é a violência, a loucura dos esfomeados, dos que nada têm a temer. E, é verdade! Isto está bom apenas para os militantes/meliantes da primeira hora, os tais consequentes, sempre aquele grupinho que lutou, e continua a lutar pela independência, liberdade e democracia de Angola. Os outros, os genuínos filhos que verdadeiramente lutaram pela independência, são os bandidos, os que não são patriotas, os assaltantes, os que não gostam da paz, os incitadores da violência, os jovens manifestantes, os desempregados, os sem terra, os sem nada, os que vivem nas tendas sem direito a um casebre, etc.
Os que impõem a justiça pela força do canhão também por ele perecerão.
Porque será que nesta terra se houve a todo o momento o som das sirenes da manada estridente dos militantes consequentes? Já sei! Porque é a única maneira de resolver problemas. E como só eles os resolvem…




segunda-feira, 27 de maio de 2013

A NOSSA MARCHA DA MORTE




“Uma marcha da morte é uma marcha forçada de prisioneiros de guerra ou outros reféns ou deportados com o propósito de matar, brutalizar, enfraquecer e/ou desmoralizar os prisioneiros ao longo do caminho.” In Wikipédia
Quase há quarenta anos que os angolanos marcham para a morte.
Se não fossem estes homens maus, nós viveríamos muito felizes
Luanda é uma cidade ou uma guarnição militar?
A luta de libertação nacional de Angola foi um fracasso total e completo, e agora? Todos os problemas políticos se resolvem com mortes, tudo o que é problemático também. Assim nunca existirá Nação. De qualquer modo não é possível, por mais que se tente, uma solução à Síria, porque as variáveis são muito dependentes. Ainda de qualquer modo, é bom notar isto: o conjunto da oposição é muito superior ao MPLA, a variável independente. Portanto que não haja o resvalar da ponte sempre mal construída.
Quando os governantes fazem muitos discursos, significa que não têm interesse nenhum em resolver nada.
Quando se mudam sistematicamente os mesmos governantes de um lado para o outro, a isso chama-se desgovernação.
Está mais do que clarividente que sempre com os mesmo intelectos este país involui?
Alguém que me explique: o Passos Coelho passa fome? Então se ele não passa fome, que o tirem do poder e o enviem para junto dos miseráveis para ele aprender.
Ao abandonar a África à sua sorte, o Ocidente promoveu, e ainda promove o terrorismo, e nem se dava, não se dá, conta disso, porque os dramáticos acontecimentos lá ao longe nunca nos afectam, só quando chegam ao pé da nossa porta, e aí é o alerta com as mãos na cabeça, porque os esfomeados, desprezados, abandonados, espoliados, todos viram terroristas.
Não é a política, mas sim os políticos que destroem as nossas vidas.
Se a todo o momento a Lei é desrespeitada, como é que um governante afirma que não tolerará desrespeitos à Lei?
Duas tribos, uma, a do petróleo, a outra, os sem ele, e: se ficares serás eliminado, se tentares fugir também o serás. É esta a palavra de ordem dos executores da nossa pena de morte.
Enquanto nadarmos na desertificação da cultura sem água, energia eléctrica, da cólera que se aproxima endémica, dengue, malária, corrupção, de poetas e escritores subalternizados. Isso não é escrever nem poetar, nunca seremos nós mesmos, nunca teremos uma literatura angolana, mas, na miséria sempre dependente. E não entendo o porquê da não divulgação das obras universais dos grandes mestres da literatura universal, porque nos ensinam a amar o próximo e a lutarmos pelo mais precioso que existe: a liberdade e a democracia.
"E na Somália, jovens mulheres jogam basquetebol arriscando-se a que lhes cortem as mãos ou os pés.” In Rádio Vaticano.
A pior coisa que pode acontecer num país é a promoção do analfabetismo político e literário.
Não havendo resistência o inimigo corrupto avança e subjuga-nos.
Em Angola há direitos humanos ou desumanos?
Parafraseando Honoré de Balzac (1799-1850). Por detrás das falsas igrejas esconde-se sempre um crime.
Esta Pátria continua internacionalista de povo libertado, no petróleo afogado. Esta Pátria só tem petróleo, energia eléctrica e água não. O petróleo desenvolve outros países e promove a matéria-prima da miséria desta terra sangrenta, espoliada, permanentemente enlutada.
E com uma santa oposição que se ajoelha no altar a rezar, não adianta nada, porque de apagões está o céu e o inferno abarrotados, desesperançados. Entretanto outra corja já se prepara para ocupar o lugar da anterior.
Por aqui os ventos nunca são de feição.
E de repente ela subiu a chefe. Ela não estava preparada, capacitada para o lugar. Mas a vagina dela estava.
Se há leite, vinho, peixe, etc., importados e contaminados, porque não divulgam as marcas? Isto não é criminalidade, não se considera também extermínio da população?
A guerra da água e da energia eléctrica nunca mais acaba?
Nesta banda a miséria não se divide, multiplica-se.
Os governantes que façam o que quiserem. Mais complicado e desalmado do que está não é possível.
O que é que incomoda um bêbado? É o conseguir dinheiro para mais bebida.
Todos temos muitos infernos. A questão é: como cada um de nós lhes resiste?, os enfrenta?
Aqui tudo se resolve à Estaline.
A pior coisa que nos pode acontecer nas nossas vidas, é depararmo-nos com governantes que cometem erros, e neles persistem na doença da teimosia.
Os bancos são a desgraça das nações.
Muitos poderes, mas nenhum funciona.
E não é divisão administrativa de Luanda, mas sim nova divisão da especulação imobiliária de Luanda.
Quando nesta cidade o trânsito está permanentemente engarrafado, significa dizer que o Governo e o seu povo vivem em garrafas?
Basta ver o desmoronamento da Europa. E não podemos admitir que quadrilhas de políticos mentirosos construam campos de concentração para animais moribundos. Se não nos libertarmos destes políticos, a terra encher-se-á com os nossos túmulos.
E o salário mínimo nacional é: cinco mil dólares para estrangeiros e mais ou menos trezentos dólares para nacionais que são pagos com alguns meses de atraso… ou nunca.
O analfabetismo é como um livro fechado que nunca se abre.
No fim-de-semana e nos seguintes não sei se lerei o Folha 8 e se escutarei a Rádio Despertar. Por dificuldades de sinal não costumo ouvir a Rádio Despertar. Perante o actual assédio pelo seu encerramento pelos puros da informação isenta do Poder, levam-me a fazer os possíveis para a escutar. De facto o regime faz uma óptima publicidade gratuita a esta rádio.
A nossa felicidade está em não confiar nos políticos.
E por aqui quem brinca com o fogo não se queima.
E enquanto o Poder se fortalece, nós enfraquecemos, desfalecemos.
E permanentemente vêm homens com brocas grandes, muito grandes, e furam, martelam e outras coisas demolidoras. Dizem que estão a reconverter Angola. ESTÃO A DESTRUIR ANGOLA!
Unitel, o próximo mais espoliado, do saldo. UNITEL ANDA A ROUBAR
SALDO de 1 Semana agora não dura nem Meio dia e faço menos uso do que fazia, deixaram os sistemas deles com Técnicos incompetentes e aos Hackers.
Está decidido que a UNITEL não merece a nossa confiança vou parar de usar os serviços da UNITEL.” In Eric Russel Facebook