segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Petróleo escravidão e corrupção





Quem ousa denunciar assassinatos
É sumariamente pela tirania julgado
Como os vulgares criminosos natos
Onde na tirania o inocente é condenado

E lá foi às compras a mana Isabel
Muito facilmente comprou Portugal
Pouco lhe falta para o prémio Nobel
Com a promiscuidade do fundo estatal

Ah! Esta insustentável hipocrisia
Que não nos revela nada de positivo
40 anos de escravidão noite e dia
Festeja-se tudo o que é negativo

Imaginem atiçar um cão raivoso
É isso, assim vai a política angolana
Acossados pelo petróleo tenebroso
Outra vez sob escuta nas ruas à paisana

E deles e das suas políticas me bloqueei
Lá encontrei terríveis falsas amizades
Espavorido, esporeado deles me afastei
Do tempo perdido das suas futilidades

Políticos fogem do interesse nacional
Agem exclusivos no interesse pessoal
Abençoados pelo poder unipessoal
Poder e riqueza tão desproporcional

No petróleo deles sempre vencedores
E nós na esperança sempre vencidos
Nesta pátria dos nossos vendedores
Na batuta inconstitucional encardidos

É proibido ouvir rádios e ler jornais
Pelo petróleo são todas e todos estatais
Informação das monarquias nacionais
Dos belicosos instintos irracionais

Arroz e massa de esparguete chinesa
Intragáveis vendem-se no Kero
Que mais haverá de tanta vileza
Mais sujeição a isto não quero

O desastre político está consumado
E no trânsito buerere engarrafado
O polícia leva o chefe escoltado
Sob o poder do tempo contado

Enquanto se investir na corrupção
E nas fardas não teremos educação
Angola sepultaram-na na traição
E dela não ressuscitará não



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