segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Jornal do Politburo





O marxista-leninista Jornal de Angola
Têm os óbitos como informação
Lá dois tugas trabalham por esmola
Acérrimos defensores da corrupção

Pobres tugas vendidos por um tostão
Estúpidos, idiotas jornalistas de ocasião
Noutras partes do mundo nunca o serão
Aqui vivem com o petróleo no coração

Defensores do petróleo para odiar
Está lá sempre a Igreja para evangelizar
Diariamente há um santo para nos levar
E quem não obedecer Deus irá castigar

Outra vez tudo a ficar aportuguesado
Com as festas de S. António colonizado
Viver os velhos tempos como desejado
Para ver o povo angolano desmembrado

Reforçar o combate ao crime se alardeia
No combate à corrupção não há sinais
No auscultar as mulheres nada se semeia
Dependemos das monarquias nacionais

O chinês aqui aprendeu a ser pedreiro
Em Angola agora é mais um engenheiro
Num repente a ganhar muito dinheiro
E por essa Angola vai cambalacheiro

O chinês aqui aprendeu a ser carpinteiro
Também é gestor o português funileiro
Que mal desembarcado é putanheiro
E o chinês desbrava Angola é mineiro

Conversa na rua das sirenes ao sol-pôr
Denúncia que o tuga é chefe e gestor
Quase todos no cargo de director
Não faz nada, fala muito é doutor

Se não acabarem com a corrupção
Os assaltos nas ruas nunca acabarão
Os desalojamentos forçados continuarão
E cada estrangeiro terá o seu casarão

Lembrar que até as praias privatizaram
E muitos estrangeiros nelas chegaram
À beira-mar nelas se acomodaram
E os mwangolés ao relento acamparam

O Jornal do Politburo escreve maldade
É o Jornal do Ruanda da mortandade
Com dois tugas de mental insanidade
Mercenários da informação da cidade













Sem comentários:

Enviar um comentário