Nas
praças da cidade,
Na
sombra de um campanário;
No
intervalo do escritório, eu vi o meu povo.
Tinham
fome, e eu estava lá perguntando,
Esta
terra é feita para você e para mim?
Quando
andava, eu vi uma placa,
E
na placa, Dizia "não invadir".
(Em
outra versão, lê-se "Propriedade Privada")
Mas
no outro lado, ela não dizia nada!
Esse
lado foi feito pra você e para mim.
(Woody
Guthrie, 1912-1967)
Em
Dezembro quem não paga
No
trabalhador faminto crava
Uma
esvaída em sangue adaga
Que
canibal não a larga
Um
homem na cidade vagabundava
Os
seus passos ondulava
Olhava
ao seu redor
Viu
muitos bandidos, esperava o pior
Há
muitos técnicos de religião
Dizem
que isso é uma bênção
Aos
milhões de políticos formados
Engenheiro
s e similares abandonados
40
anos a formar analfabetos
Por
alguns chicos-espertos
Como
desenvolver esta nação
Com
cérebros de fogareiro a carvão
A
religião é um estupefaciente
Faz
o cérebro dormente
Onde
há muitos obreiros
Há
muitos embusteiros
Está
tudo abandonado
Como
à morte um falso condenado
Que
foi sentenciado
No
lixo da rua enterrado
Mas
que grande bagunçada
De
população escravizada
Nos
leilões de escravos permitidos
Muitos
escravos serão vendidos
Do
petróleo e da sua aventura
Onde
havia vasta fartura
A
aventura do petróleo acabou
E
tudo em Angola secou
Aos
países andam a brincar
Como
crianças em idade escolar
Desprezo
por tudo o que é ensinar
Muito
caros os erros se estão a pagar
A
selvajaria mora na cidade
Matam-se
flores de qualquer idade
É
da crise da falsidade
Terreno
fértil da criminalidade
Nesta
apocalíptica cidade
Enxameada
de maldade
Onde
não existe vontade
Ganham-se
foros de caducidade
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