Escravo liberto sem formação continua na
servidão da escravidão, pois não houve libertação, houve subjugação. Escravos
vendidos a 400 dólares? É como a CPLP, o que é isso, serve para quê? É como os
nossos deputados que já vão iniciar uma tremenda luta nacional e internacional
para acabar com a escravidão na África e muito particularmente em Angola. Até
já estão em todos os meios de informação nacionais e internacionais a mobilizarem
o mundo para que acabe com o flagelo da escravidão. E como a moda, este hábito
cultural vai renascer, pela África toda se estender, os leilões de escravos na cidade
de Luanda serão autorizados. Até porque mercadores não faltam, é o que por aí
há mais. E além disso os animais ferozes, os humanos, estão à solta. Mas afinal
vivemos aonde?
Como se viver na miséria é coisa perfeitamente
normal.
Adam Smith (1723-1790) escreveu A Riqueza das
Nações. Esqueceu-se de escrever a riqueza da pobreza, da desgraça e da
escravidão das nações.
Ao longo da história da humanidade a escravidão
sempre esteve presente. Sempre foi e é, um negócio muito rentável porque
praticamente não tem custos. Os escravos vivem, são tratados como animais,
pior, porque os seus donos tinham, têm cães que são bem tratados. Os leilões de
escravos continuam na África, continuam?! sim?! O que significa que o
colonialismo e a escravidão ainda não acabaram.
Luta de libertação é escravidão. Claro que um
escravo, assim como um fervoroso crente religioso, acredita em qualquer um que
lhe prometa ser livre, acabar com as suas grilhetas, e o crente religioso
acredita que alcançará a felicidade e o paraíso no céu vindo de um pescador de
homens, cuja função é aldrabar que há urgência de se converter porque o fim está
próximo. Há a escravidão declarada, como a da hasta pública, e há a escravidão silenciosa
na Terra das multidões que vivem na plena escravidão sem o saberem. Entregar o dinheiro
que têm a um pastor que ameaça com castigos divinos para depois ficar na
miséria, refém da escravidão religiosa, e aqui há legalização por parte de
governos que assim caçam parte do dinheiro em forma de impostos, mas as igrejas
sorrateiras conseguem dar-lhes a volta e fogem com o dinheiro para outros
países. Como diz o Pregador: também isto é vaidade e grande aflição de espírito.
Não, não é por acaso que estamos há mais de
quarenta anos reféns de um governo que tomou decisões catastróficas.
Existe sempre um dia, assim como existem anos e
silêncios. Talvez que o nevoeiro do infinito do tempo se dissipe e o tempo se lembre
de ti. Existe sempre um dia.
14/09/17 e 30/11/17. Em dois meses e meio sou
vítima de dois preocupantes avisos da empresa Google. “Aviso: a Google detetou
uma tentativa de roubo da sua palavra-passe por atacantes apoiados por um
governo.” A minha preocupação é o desconhecimento do motivo que a isso
conduziu. Será que sou assim tão incómodo para pessoas apoiadas por um governo?
O Governo de Angola? Francamente! Então não têm mais nada com que se preocupar?
Com alguns declarados inimigos que não lhes dão tréguas! Claro que o tema
principal de um país e da sua sobrevivência é a economia que até creio que
pouco ou nada lhe dão ouvidos, é só política por todo o lado como se isso fosse
a resolução de todos os problemas, como nos partidos políticos sem excepção que
apostam na formação política dos seus militantes, marimbando-se para tudo o
mais, incluindo o manifesto desprezo de doutas intervenções como esta de Alves
da Rocha no jornal Expansão de 24/11/17: “Sabe-se que o manejo da política monetária
requer conhecimentos teóricos sobre um ramo da Ciência Económica que é
manifestamente muito complexo, sobretudo quando se trata de conciliar
estabilidade dos preços com o crescimento económico, que precisa de massa
monetária em circulação no sistema económico real e no sistema bancário.” Ou por
exemplo, como é que se vai sair do descalabro económico que pelos vistos não
tem solução nem a curto nem a médio, nem a longo prazo? Será só falar, pessoas
mudar e a economia inflacionar mergulhada na fossa das Marianas?
Para descongestionar o tráfico da escravidão eis
um dos grandes enigmas da segunda guerra mundial: Em 1941, num acto de arrojo e
ingenuidade tomou um avião e lançou-se de paraquedas na localidade escocesa de
Glasgow para entrevistar-se com o duque de Hamilton com a esperança de chegar a
um acordo de paz com os ingleses. Hitler ao inteirar-se do voo de Rudolf Hess
(1894-1987) entrou em cólera e declarou-o publicamente louco. O voo de Hess à
Escócia é um dos factos mais misteriosos da segunda guerra mundial e as circunstâncias
posteriores ao voo são também um enigma. (A Segunda Guerra Mundial, Antony
Beevor)
“Há um tempo em que é preciso abandonar as
roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos
que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não
ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos" (Fernando
Pessoa)
Denúncia: todos os sábados a partir das 23.00
horas, é costume queimarem lixo na Liga Africana, ou no supermercado Jofrabo,
pois o fumo sai de lá. O ar fica envenenado, impregnado com cheiro de borracha
e plásticos queimados. Prisão precisa-se para estes assassinos do meio ambiente
e da população das redondezas.
Há uns tempos para cá várias pessoas conhecidas falaram-me
da preocupação que é a lentidão da Net da TVCABO e da ZAP. Claramente que é uma
grande vigarice que creio se deve à crise, isto é, aproveitando-se da tal
crise, o maior invento do estouro económico da história de Angola, tudo serve
para retracção no investimento, cobram-se altas taxas para ter acesso à Net mas
ela não funciona. Sim, funciona no saque mórbido como se fosse um serviço de luxo
apenas dirigido a algumas pessoas que metem as mãos no saco do erário público.
Vai daí a TVCABO publicou um comunicado atabalhoado para justificar o
injustificável: “TVCABO Angola 25/11/17: A TVCABO informa aos seus clientes que
a sua infraestrutura foi vandalizada em cerca de 80%, mas informa, que estamos
a reunir todos os esforços para ultrapassar esta anomalia cuja a previsão é de cerca
de 5 horas para se retomar a normalidade dos serviços. Desde já, as nossas
sinceras desculpas pelos constrangimentos causados.”
Pelos vistos, não há, nunca houve esquadrões da
morte em Angola, particularmente em Luanda, a cidade capital de todos os males.
Se a Polícia afirma categoricamente a não existência nos seus serviços de
esquadrões da morte, então quem é que anda a matar por aí, como se estivéssemos
num matadouro organizado? Quem é que está por trás deste “exército” do terror?
Quem é? Precisam-se respostas urgentes. Quem é que está por trás disto?
Caramba, sé se houve falar que fulano tal roubou
milhões. Amigo leitor, quem rouba é o pobre, o rico não rouba, desvia. É como o
amor que também deixou de ser coisa séria, e por isso mesmo está na miséria.
Adeus meu amigo Archy, gostei muito de te
conhecer e contigo conviver, viver, nunca conheci ninguém como tu. A batalha de
Galipolli levou-te, ainda lá estás estendido como milhões de jovens tombados
nas guerras apenas para satisfazer os desejos de militares tresloucados que ao
som de um apito e de um tiro de pistola faziam sair levas de soldados apenas
armados com baionetas para serem ceifados de balas pela outra trincheira logo
em frente. Pobres jovens que se deixam enganar por falsos patriotismos, pois
morrer pela pátria assim dessa maneira, isso não é heroísmo, é cobardia, é pena
de morte.
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