Abro o meu trabalho
de hoje com a divulgação de três anúncios interessantes publicados no nosso
Jornal de Angola do dia 06 de Julho de 2012.
EXPATRIADO. Para
gestão de empreendimentos com autorização para viver/trabalhar no país. USD 36
mil/ano +moradia +carro +2 viagens
Conhecimento
Microsofot Word/ Excel. Envia C.V. para solimov@solimov.com
PALESTRA: TÉCNICA
P/ se tornar milionária, dia 27, Auditório do Cefojor, 18H às 21H, ingressos KZ
3.000. Bº Coqueiros-Telef 923500202
NOVA VIDA.
COMUNICADO. Servimo-nos do presente para comunicar a todos os moradores,
utentes, parceiros, prestadores de serviços diversos e colaboradores do
consórcio Imogestim-Africon na Urbanização Nova Vida e não só, que as nossas
actividades cessarão a partir de 30 de Junho de 2012, por caducidade do
Contrato com o Ministério do Urbanismo e Construção através do Instituto
Nacional de habitação. As questões relacionadas com o fornecimento, ligações,
cobranças, avarias e gestão das redes de água e energia estão sob
responsabilidade das empresas EPAL e EDEL. Para os demais serviços deverão
solicitar orientação do Instituto Nacional da Habitação. Luanda, 28 de Junho de
2012. Os sócios. Imogestim SA Africon
Em Angola, a cada
momento que passa, os nossos olhos e os nossos corações transbordam perenes de
pranto e de infindável tristeza.
"A estupidez é
infinitamente mais fascinante que a inteligência; a inteligência tem seus
limites, a estupidez não!" (Claude Chabrol)
E da tal empresa de
informática de que vos tenho falado, não dá para citar o nome, senão os
mwangolés vão todos para a rua, é isso mesmo, mais dois portugueses estão a
chegar, porquê? Porque os dois anteriores que conseguiram emprego, pretextaram
o despedimento de dois “negros”, o que é já uma vulgaridade consumada, e assim
já se podem mandar vir mais dois portugueses. Alerto para a gravidade da
situação que se verifica em todos os sectores da vida nacional, para as
consequências que isto acarreta para o Regime, e para Portugal, que apostou
vender os empregos dos angolanos em troca de vulgares lavagens de dinheiro
angolano em Portugal. E em Portugal tudo se compra, tudo se vende, em Angola
também.
Se estamos
constantemente a mudar de treinador na Selecção Nacional de Futebol, porque não
mudamos de Poder? Com derrotas consecutivas e nenhuma vitória nos campeonatos
nacionais da governação, porquê sempre o mesmo Poder?
“Quando perceber que, para produzir, precisa de obter a autorização de
quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia
não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo
suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos
protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de si;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se
converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a
sua sociedade está condenada” – frase pronunciada em 1920
pela filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920)
Quem é que inventou
o Povo?
Sair das drogas é
muito difícil. Eu que o diga, pois que há quase quarenta anos ando drogado pelo
mesmo Governo, e até agora não consegui abandonar esta droga. É mesmo
extremamente difícil sair desta droga?
É mais que evidente que a presente situação se alicerça no facto da extrema
dependência em relação aos estrangeiros. Tenho casos relatados por um amigo que
trabalha com portugueses, simplesmente horrorosos. É que podemos falar de
escravidão, porque por exemplo Portugal lava o dinheiro de Angola e em
contrapartida recebe a invasão portuguesa. É por demais evidente que daqui
surgem sempre os excessos: o meu amigo relatou-me que um engenheiro de
informática português não sabia o que era uma penndrive. Sobre os chineses que
até nos espoliam a água, acontece na Huíla, portam-se como imperialistas devido
ao apoio chinês à nossa Nova Vida. Do Brasil? Basta ver o que lá acontece com a
matança de Índios, e conseguiram bons investimentos, vão construir barragens,
criar-nos problemas ambientais como lá fazem, é desalojamentos forçados, etc.
Basta também ver que nenhum governo até agora condenou o massacre praticado nas
manifestações na tentativa da instauração de outra Síria. Bom, com um governo
recordista mundial do esbulho, os estrangeiros estão como peixes na água para
nos neocolonizarem, o que acontece. Onde há extrema corrupção, há intensa
escravidão. E Angola valoriza-se, é que Portugal, China, Brasil, etc, apoiam os
desvios vultuosos do erário público, porque beneficiam com isso. Não existe
justificação para um estrangeiro ganhar 10.000 ou mais dólares mensais e um
angolano com a mesma categoria ganhar mil e quinhentos. Sei também que os
portugueses usam o estratagema do tudo fazer para despedirem os angolanos para
lá colocarem portugueses, casos já várias vezes denunciados. O caso da banca é
um flagrante delito. Quando um governo depende de estrangeiros, os nacionais
deixam de ser independentes e passam à dependência extrema. Evidentemente que
num ou noutro caso há excepções, mas no fundo trata-se de paternalismos. Os
contratos com as empresas estrangeiras não são do domínio público, são-nos
impostos, daí nasce a discriminação. Até as terras os estrangeiros nos espoliam
em conluio com a actual conjuntura. E muito, muito mais há para dizer. Com um
governo neocolonial os nacionais são neocolonizados. Basta ver no fornecimento
de água e energia eléctrica que nem sabemos o que isso é. Bom, e com a política
do desemprego angolano em favor do estrangeiro, os assaltos multiplicam-se de
tal modo que a todo o momento nos criam o clima de terror à espera de sermos
assaltados.
Há por aí alguns vigilantes que escrevem a incitação do ódio, obedecendo às
ordens superiores do castelo. A questão é muito fácil de deduzir. Como costumam
terminar os que incitam ao ódio? Até conseguem transformar Angola numa vulgar
república do ódio.
A incompetência da governação edifica a competência da destruição.
A LAC noticiou que
em Luanda, outra vez e sempre outra vez, claro. Hoje, 27 de Junho, pela manhã,
cinco assaltantes fortemente armados assaltaram o banco Sol no Kassenda. O
banco foi devidamente limpo como mandam as regras dos bons assaltos. Seis
milhões de kwanzas e vinte e um mil dólares. Balearam um segurança e colocaram
o gerente como refém.
O mais importante é
defraudar.
E o povo angolano
está felicíssimo. De um momento para o outro abandonou a miséria, apenas em
alguns dias, alguns meses, graças ao eterno e nosso clarividente Governo.
Assim, com a entrada em vigor dos microcréditos, a população de Cabinda ao
Cunene jamais voltará aos tempos da miséria. E todos felizes estaremos/ graças
ao microcrédito a fome venceremos.
Dia e noite o
angolano parte paredes, o chinês também, o português idem, o brasileiro ibidem,
etc. Mas que bizarra lavagem de dinheiro nos proporciona a república de Luanda
das paredes partidas.
A diferença que
existe entre o actual período eleitoral e o anterior é a fraude eleitoral que é
demasiado descarada.
A panela da
democracia ferve no fogo da ditadura.
E o Poder está como
uma fruta madura, só falta abanar a árvore.
Arrepiei-me quando
ouvi o nosso ministro da Saúde, José Van-Dúnem, anunciar que a diabetes está a
aumentar, o que é um facto porque conheço várias pessoas que de repente alguém
me confessa que estão com diabetes. Mas que expiação a que o mwangolé está
condenado. Só come coisas importadas, falsificadas, adulteradas, com prazos de
validade expirados. Essas porcarias que andam por aí, como a Coca-Cola, a
maionese, a mostarda, o vinho a martelo etc. O neocolonialismo impõe a
dependência de tudo, incluindo é claro, os hábitos alimentares. Porque querem
exportar, preferencialmente o lixo com a conivência dos nossos novos-ricos,
porque facturar é preciso, e vale tudo, como na propaganda eleitoral do nosso
minoritário. Mas, por acaso sabem os efeitos que a mostarda faz no nosso
estômago? Não? Muito bem! Então, por exemplo, peguem numa moeda a mais velha
possível, bem cheia de ferrugem, depois despejem uma porção de mostarda num
guardanapo de papel, coloquem lá a moeda, embrulhem bem e deixem em repouso aí
durante um ou dois minutos. Depois digam-me o que é que aconteceu à moeda.
Sem comentários:
Enviar um comentário