para
que pereçamos sem respiração
Com
300 mil portugueses a abarrotar
as
coisas deviam melhorar
mas
não, está tudo a piorar
e
a corrupção está de arrepiar
então,
como nos vamos safar?
e
muitos mais portugueses a chegar
com
as grilhetas do nosso escravizar
Finalmente
temos um regime militar
e
que mais para nos sortear?
para
nos desorientar?
que
mais podemos esperar?
sem
freio nos dentes, o galopar?
só
para estrangeiros, o desterrar?
nesta
pátria a cambalear
Pátria
há meio século de luto
amortalhada
sob um poder dissoluto
com
repressão de milícias à bruto
assim
exige o poder absoluto
do
escondido lobo astuto
na
terra sem vida do povo devoluto
onde
todo o negócio é prostituto
E
tu invasor estrangeiro
que
só vens por dinheiro
um
empresário açougueiro
neste
terreno fértil aventureiro
neste
a ocidente bandoleiro
e
de negócios só de biscateiro
avivar,
perdurar este chiqueiro
Telefones
sob escuta da oposição
e
de todos os que digam não
assim
é muito fácil a repressão
e
o rapto para a invisível prisão
como
viver na boca do canhão
nesta
democrática condução
investida
na sábia militar direcção
Viver
nos comunicados dos terrores
sempre
das ordens superiores
dos
omnipresentes senhores
dos
castelos dos horrores
de
pesos de chumbo esmagadores
sempre
nos assaltos de predadores
na
mentira constante enganadores
E
na miséria nacional saliente
só
se sobrevive miseravelmente
onde
uns quantos são gente
a
população abandonada, indigente
escapar
da epidémica fome, sobrevivente
há
quase meio século na estúpida mente
onde
o boçal bajulador é subserviente
É
o inglório ilegalizar do Islão
nunca,
jamais, a corrupção, não!
eis
o estado da nação
o
Islão não é uma religião?
então
o que é? Corrupção?
arrasar
mesquitas é a solução
nesta
desgraçada laicização
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