terça-feira, 20 de março de 2012

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (13)


Para quê perdermos tempo na procura da beleza, se ela há tantos tempos existe, e ninguém parece dar conta da chama da magia que nos move, nos envolve na cumplicidade da beleza da mulher. Ela é a Misse do Universo, que o vive e revive.

O céu escurece e a natureza enobrece, e o dia de tão escuro como que perece. Alguns suspiros de água caídos nos nossos rostos obrigam-nos a recordar, para o altar do céu olhar. Despertar-nos, que por cima de nós existe algo, e que só nos lembramos quando a chuva desliza, acaricia e beija os nossos corpos. E o acampamento dos jasmins-dos-poetas sentindo-se açoitado pelas vagas ventosas que recrudesciam teimosas, agitavam-se tenebrosas. Os resistentes troncos suportavam as ramagens que nos movimentos ondulados, frenéticos, lembravam um navio em alto-mar boxeado pelas montanhas marítimas. E a ventania redobrou de força, já se ouviam os assobios da sua orquestração. A chuva subiu e o seu tom emitiu, ao amor se uniu.

O amor começa por se esconder no segredo do silêncio dos lábios de uma mulher. No seu Universo e na sua reencarnação. Nada mais valioso existe à superfície terrena, planetária, do que a profundeza do terno sorriso de uma mulher. E quando ela está presente tudo se desvanece, o amor aquiesce. Ela é o presente de aniversário de todos os nossos dias.
Há quem o seu amor lhe alugue por algum tempo, mas ela quando nisso apercebida depressa lhe move uma acção de despejo do seu coração.
E a tragédia do puro amor em muito suplanta Romeu e Julieta.
Há sempre alguém muito, muito famoso, mas que soçobra na solidão, porque lhe é impossível viver sem amor, sem coração.
Quando o olhar de uma mulher irradia a formosura da perenidade da sua intimidade, tudo ao seu redor se extasia, se alumia, porque está muito para além da mística do amor.
Quando contemplamos mais um dia possuído de forte chuva e vimos o arrastar, na correnteza da água a se formar, um jasmim a desnortear, deixamo-nos prender pelo seu ar cândido, atraente. É assim que funciona o amor. Não o deixemos entregue à sua sorte.
Dizem que existe algures uma cidade perdida do amor, e que todos os apaixonados sentem-se atraídos misteriosamente por ela. E quem não deseja desvendar o mistério dessa cidade?
Amar é esperar serenamente que o mar finalmente se decida enviar Ulisses para a sua deusa do amor, Penélope.
E desejo que doravante todas as mulheres do mundo se chamem Penélope. E todos os homens, Ulisses.
Ela, a mulher, é, será, e para todo o sempre permanecerá, a fonte da eterna beleza do amor, onde os sedentos dele nela se banharão, se apaixonarão, e o amor jamais trairão.

Ser mulher é deparar-se com uma barata, esconder-se, agarrar-se, amarrar-se na muralha do seu amado e gritar-lhe: «Mata! Mata ela!»
Ser mulher é ser domadora num circo a enfrentar os mais poderosos leões, e chegada em casa deparar-se com um ratinho e fugir para cima de uma cadeira e gritar, descontrolar os seus pulmões: Aiiiiiiiiiiiii, socorroooooo.
Ser mulher é a impetuosidade do escapar-se ao confronto de um bandido, e muito rápida proteger-se atrás do seu amado com uma faca, entregar-lha e naturalmente: «Mata-o! Mata-o! Vá, vá, mata-o!»
Ser mulher é comprar um conjunto de sutiã e biquíni com desenhos de campos florais estampados, experimentá-los, no corpo colá-los, olhar-se no espelho e contemplar se falta alguma flor, se dormem bonitas sob os seios e sob a púbis, porque tudo na sua mente é um infindável campo de todas as espécies conhecidas e desconhecidas flores.
Por isso mesmo ser mulher é ser flor, é ser amor.
Ser mulher é passear na rua e de repente parar, e se apressar porque alguém está a vender algo, um simples saquinho com muitas flores que ela de imediato compra.
Ser mulher é ser a rosa que o seu cavaleiro imaginário lhe tenta arrancar as pétalas mas que nunca consegue, porque também o amor se envolve de espinhos.
Mulher é como um jasmim no jardim que necessita de rega todos os dias. Porque senão o seu perfume esvai-se, e ela murcha no reino da solidão.
E que nunca ninguém ouse dizer que conquistou o coração de uma mulher, porque na verdade ela é que o conquista. Ela é sempre a vencedora.
Finalmente, é importante considerar que a nossa vida só tem validade se conseguirmos obter o consentimento do amor para amar a mulher que nos acompanhará na infinita viagem planetária da nave espacial rumando ao planeta do amor.
Os suspiros da glória dos nossos intermináveis desejos temporais entrechocam-se, e quando isto acontece, o rio da nossa alma se enobrece, e o amar se enriquece, e a nossa memória não esquece.
O tempo é, pois, não infinito, mas muito ínfimo comparado com a inevitável grandeza do amor. Amar é, pois, ultrapassar os espaços dos rastos perdidos, deixados ao abandono dos tempos, mas recuperados nas nossas doces recordações. E como o destino dos nossos anseios é navegar, deixa-me segredar, onde existir génios e mar. Perante as inolvidáveis violências diárias que nos assaltam, como se os momentos fossem, são, os nossos tormentos, pouco ou quase mais nada de tranquilidade se adquire, pois até isso se compra e se vende.

Deixa-me dizer-te, sem sorrir, até o amarelo do sol das nossas tardes africanas já corromperam. E quando ao amanhecer olho para as ainda tranquilas, como se fosse um lago, águas do desaguar rio Kwanza, revive-se a aurora do regresso de Kalunga.
Lembra-te! Lembra-te de mim, e por entre o sol, as margens dos rios e do mar, encontrarei os sons dos teus passos que as memórias das areias guardaram, segredaram. A vida e o amor são como perenes florestas virgens que explodem no nosso interior e revelam as cidades perdidas, o desfolhar dos nossos universos constantemente desfeitos, mas sempre refeitos num terno e doce sorriso de uma criança.


Com generais no poder em todas as esferas da sociedade, estamos na presença de uma República da Guarnição Militar de Jingola?

Quem maltrata, destrói, arrasa, despreza, desmata, mata as florestas, as árvores e a nossa esperança de vida, o que fará às pessoas, que destino cruel lhes reserva? Quem governa tem que obedecer e respeitar as leis da Mãe Natureza, porque quem não isso fizer, a curto prazo verá o destino fugir-lhe, debaixo dos pés ruir-lhe.
E o silêncio das noites mórbidas de Jingola festeja-se no constante ribombar dos escapes das motas dos tresloucados e abandonados jovens que privatizam as ruas, já são deles, e tal como a epidemia dos que desmaiam sem motivo aparente nos aterrorizam. Os prodigiosos chefes jingolas são categóricos: «A Polícia não dorme.» Pois, só prendem menestréis, trovadores e opositores, sejam de que espécies forem. Então, a Polícia é incapaz de acabar com esta epidemia dos horríveis escapes das motas que nos infernizam as noites? Já não nos bastam os tsins com as suas empreitadas?
Um responsável da Educação ameaça demitir directores de escolas onde houver desmaios, e o que fará de Jingola se está tão desmaiada?
Em Jingola, o negócio que bate bem, que está a dar mesmo, é o da feitiçaria. O capital investido tem retorno rápido, custos insignificantes, excepto os funerais das infaustas vítimas, quando muito naturalmente as mães do feitiço afirmam sem qualquer pejo que se for necessário matam até um filho para enriquecerem. É fácil de ver que este é o negócio do século, ou melhor comprovado, do milénio. Só é pena não existir ainda nenhum banco do feitiço. Se calhar até já há, só que nós desconhecemos. E como em Jingola faz-se tudo no secretismo, é capaz mesmo de algum banco por aí ter criado já a conta: financiamento bancário para apoio e desenvolvimento do feitiço. Acredito que os juros devem ser altíssimos, é só taxar e arrecadar.
O plano da invasão estrangeira junta-se ao da exterminação do povo Jingola, que seguem em grande cavalgada. Dentro de pouco tempo ao procurarmos ruas com o nosso cândido olhar, só veremos passear indivíduos claros. Jingolas, os escuros, estarão em minoria. E decerto uma mais-valia se edificará na nova sociedade vanguardista.
Dantes era: aproxima-te mas não te eleves. Eleva-te, mas não te aproximes. Agora é: não te aproximes, nem penses em elevar-te.
Se o mercado está saturadíssimo de empresas, como é que todos os dias surgem novas, estarão a fazer lavagem de dinheiro da droga?
É vulgaríssimo o anarquista convicto espalhar por aí que não há ninguém insubstituível. E a Natureza e o Universo? E Deus? E quem se mantém quase há quarenta anos no poder, o que é?!
Onde há muita incompetência, há muita promessa de nova vida, e de oito milhões de empregos. Estamos de rastos? Não! De derrocada geral.
Sem soluções, quem mais as poderá ter? Quando chegamos a este estádio, a ditadura está nas ruas da amargura. Sempre o mesmo candidato nas eleições. Mas isto é eleição? Não! É o mandato da renovação. Se em Jingola estão a fechar as ruas, a selvajaria imobiliária obriga, quantas vão sobrar? Nenhuma? Uma? Isso mesmo, uma, para a nomenclatura. E Jingola passará a chamar-se: Jingola de uma só rua.
Deputado, ministro e outros inúteis, são cargos políticos que para a eles ascender basta mentir que a miséria vai diminuir. Nada tem a ver com cargos profissionais, porque para trabalhar é necessário usar o cérebro. E como novos-ricos e outras igualhas não têm isso, nem sabem o que isso é, não admira que a miséria das populações alastre proporcionalmente ao número de deputados e ao elenco governativo. É muita gente para a população sustentar, já não bastam as seitas religiosas?
Hoje, vi sete jovens na casas dos vinte anos a espalharem o lixo, aqui, onde o vento faz a curva, na esperança de seleccionarem algum objecto e comida. Isto faz-me recordar que o combate à pobreza está a funcionar, faz a miséria aumentar, e é assim que deve funcionar, para a quadrilha governar.

O teu melhor amigo é o teu bloco de apontamentos.

Jingola, de clima quente, agora também na negociata de país da neve. Até já tem estâncias turísticas e a próxima olimpíada de inverno será organizada por Jingola. Um mar de neve… é o que Jingola também é.
Estado da corrupção democrática. Estes democratas são muito convictos nas ideologias da liberdade. Basta observar as suas contas bancárias, e quando Jingola compra participações na banca emboaba, mais, querem comprar bancos na sua totalidade. É que assim as transferências dos biliões de dólares asseguram-se, e o reino Emboaba corrompe-se. Jingola e Emboaba são de facto e de jure os campeões da corrupção.
Quando o povo é burro, que dizer de quem o comanda. É como as pragas que duram muitos anos.

Onde está a democracia? E os democratas?

Imaginemos uma empresa onde alguns, ou todos os trabalhadores fumam, essa empresa não é nada saudável, e evidentemente não tem futuro. É uma empresa doente com trabalhadores débeis e precocemente idosos, cancerosos. É assim o poder corrupto, quanto mais tempo no poder, na espoliação, maior a explosão do vulcão.
É a mesma coisa que colocar um coração novo num doente com os vasos sanguíneos em cancro terminal. E em Jingola só restam mangas podres para os porcos do poder se banquetearem.
Quem é que está a encher os bolsos com a grande negociata das seitas religiosas? Como matilhas de cães selvagens que nos devoram aos pedaços. Isto, meus senhores é terrorismo. Os ditadores de todo o mundo vão desaparecendo, esta ditadura jamais, nunca cairá porque foi Deus quem a elegeu.
Quanto mais poderosa é a opressão também assim será a reacção. Isto é dos primados das leis da física que os ditadores desconhecem. Também às leis eles estão imunes. O mais espantoso é que continuam a agir, a reforçar a vigilância e a espoliar contra a população num ambiente tenso de crispação que teimam estupidamente levar à aniquilação da oposição. Quando enveredam pelos caminhos sanguinários, apressam o seu fim vampiresco sempre facilmente notado no seu rasto de sangue.
E insistem nos seus mórbidos discursos: «Desiludam-se porque não estou aqui para vos governar, mas para tudo vos espoliar. Trabalho, trabalhar? Só para estrangeiros que até a terra lhes irão rapinar. E têm que respeitar as leis se quiserem chegar aos cabelos brancos.»
O poder já tudo nos levou e mais não sei o quê nos quer tirar. Até um banco me enviou que me espoliou o terreno e um gerador eléctrico para me torturar lentamente até me matar.

E o eterno líder também me enviou um general, que cumprindo zelosamente as ordens superiores da lavagem do dinheiro da especulação imobiliária, vai destruir três prédios, enviar para o relento os seus moradores para construir uma espécie de arranha-céus. Sem água e sem energia eléctrica, mas o que importa? O mais importante é a lavagem do dinheiro sujo do petróleo, o negócio dos camiões-cisternas e dos geradores que também estão com a grande liderança.
Onde há paz, bem-estar e felicidade, o ditador chega e começa a espoliação, a destruição, a violência e a guerra. Os filhos desta revolução ainda não a acabaram, não. Prometem-nos mais quase outros quarenta anos de lutas, de sacrifícios. Porque a vitória final desta revolução vai acabar num grande desastre. E assim marchamos para a rua dos enganos dos nossos amos, murchamos.
E qual é a utilidade pública das empresas de construção civil? Rebentar com as condutas de abastecimento de água, com os cabos eléctricos e de fibra óptica, com a complacência do executor.
Como pode o alcoolismo acabar se as empresas que o vendem são dos Lordes. Como pode a violência doméstica acabar se alguns deles, do corrupto poder, são os principais instigadores dela, da desgraça dos nossos lares. Nesta fábrica os apagões laboram em pleno.
Até o emprego me roubaram. Chegou um estrangeiro desempregado e tumbas! Empregou-se e desempregou-me. Até os passeios das ruas nos espoliaram. A seguir serão, com as ruas acabarão?, é muito natural.

Estava numa boa, gostava daquele do coração, mas quando ele me renovou no futuro incerto, a minha vida foi-se. O do coração, sem ele fiquei, dele bazei, é apenas para decoração, é meu inimigo porque comigo luta ferozmente. O sem coração já deixou de ser meu amigo. Tenho que me defender, não me vou deixar morrer.
Eles, os Lordes, ameaçam claramente quem quer que seja: «Eliminamos qualquer adversário político, ou outro que nos incomode… é muito fácil. Temos biliões de dólares.» Jingola é um Estado corrupto porque os corruptos não têm noção de propriedade?

Mas porque só inaugurar academias militares e não academias de teatro, de música, de literatura, de ciências, porquê?! Porque para bem dominar é importante “analfabetizar”.
O conflito armado acabou e outro recomeçou? O nosso PIB é o melhor do mundo. E a nossa miséria é a pior do outro mundo.
Os cadáveres democráticos do nosso navio fantasma vão continuar, ver os sem futuro da podridão, da corrupção desta guerra que nunca mais acaba. Que a bestialidade do chefe e líder não se prolongue, e que mais este nazismo africano se acabe.
Vamos desvendar o número desta besta.
É interessante como esta ditadura e os seus defensores glorificam os seus feitos. Do lixo das suas obras edificadas em pântanos, onde o cheiro nauseabundo da inundação das suas palavras a que sadicamente musicam de democracia. Especular e corromper até aos últimos minutos, eis a réptil sobrevivência que escondem com a invasão Tsin. Exército sombra? Para lutar contra quem? Contra os Jingolas, claro! A miséria é o nosso hino e a nossa bandeira, é os programas da governação que conduzem à corrupção.
Se está tudo errado, nada dá certo, para quê mais governar? Porque é que a justiça não condena corruptos? E só persegue os pobres que abandonados tentam sobreviver à imposição do campo de concentração? Porque é que se prende qualquer prevaricador, e não se prende nenhum corrupto, porquê! Porque é que só os bajuladores têm direito a cargos e a todos os prémios instituídos e distribuídos pela ditadura? É por isso que surgem poetas como moscas e escritores que descrevem a invenção dos heróis corruptos dos Lordes. Se o fim da ditadura é um facto consumado, para quê continuar com falsas remodelações e promessas de que a nossa vida vai melhorar, se tudo está a desabar? Porque é que não se calam de uma vez, as vossas mentiras são insuportáveis, calem-se!!! Não têm olhos para ver que isto está insustentável? O dinheiro que esbanjaram, e esbanjam, chega muito bem para resolver a miséria da população. Mas não, que dentro de alguns anos teremos bons níveis de vida, quando há quase quarenta anos mergulham-nos nas vossas areias movediças.
Já não há cemitérios que cheguem, até neles erguem o vosso betão da lavagem dos endinheirados barris de petróleo. Enquanto existir corrupção, nenhum projecto funcionará, apenas aumenta o muro da desolação. Governar afinal é assim? Afinal governar é destruir a vida das pessoas? Qual é a intenção macabra de concentrar toda a população de Jingola na sua capital? Para se tornar mais fácil a sua exterminação? Quando é que acaba o nosso tormento? Não conseguem distinguir que governar assim tão desastrosamente, é impossível de continuar? E que continuando, como é que esta tralha vai acabar? Onde há muitos ministros das propagandas só se houve grasnar, e onde há muitas palavras não há nenhuma obra visível, porque o invisível está no meio de vós.
Para quando a indemnização das vitimas das casas partidas, dos mercados desfeitos, nem um mercado municipal existe. Mais tendas? É natural, neste reino seja o que for resolve-se com tendas. E a última carruagem do comboio das ditaduras descarrila.
Em Jingola a juventude considera-se um estorvo, um incómodo e um perigo para o Poder. Uma juventude sacrificada nos preços que sobem constantemente e ninguém dá explicações. Não lhes chega o que têm e querem mais, sempre mais, e nós sempre menos, zero. Este Regime faleceu há muitos anos. Então estamos a ser dirigidos por espectros, por assombrações, por fantasmas?
Quem tem medo dos Jingolas residentes no estrangeiro? O Estado da desestabilização da nação. Por princípio, qualquer problema surgido na população de um país tem como origem aquele que nos governa, pois é ele o chefe, o mau chefe. Jingola não consegue a plenitude do desenvolvimento intelectual porque está como uma criança que há quase quarenta anos não consegue passar da primeira classe do ensino primário.
E do rebanho Jingola restam apenas esqueletos. Jingola dos Lordes é um conto de terror de Stephen King. Já notaram que em tantos anos enrolados, a governação sem desplante, sem ética, eles sabem lá o que isso é, ainda nos espantam com: «Nós estamos preocupados com a situação.» Os jingolas são todos parvos, não é?!

Será que a única utilidade dos bancos em Jingola é para lavagem de dinheiro e desfalques vultuosos? Um país, um reino, pode funcionar sem sistema bancário? Exceptuando a corrupção, em Jingola é isso que acontece, simplesmente não há nenhum sistema que funcione. Quem é que confia nestes bancos?!


Eis Ulisses olhando para o comovente clarão da luz envolvente de Penélope em Ítaca. E quanto mais dele se aproxima, mais ele se afasta como num sonho. Ulisses está abandonado, na ilha dos desejos navegado, mas nem um pode pedir, porque esta ilha não tem génios, só demónios. Mas, Ulisses é perseverante, destemido, e não há marés que não conheça, porque a luz que o persegue e tenta agarrar-lhe a mão, é a sua Penélope que anseia pelo seu amor distante. E já Ulisses prepara o seu barco e a sua tripulação para mais uma odisseia. Afinal, a nossa vida é uma curta existência porque mareamos sempre na aventura incontida da luta pelo encontro do amor de Penélope.
Imagem: Poema de Fernando Pessoa. Postado por Jander Cardoso às 11:48 0 comentários. linguaportuguesajander.blogspot.com






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