Assustei-me
devido ao barulho
da porta que
fechou:
-
Jandira, já te disse para não bateres com a porta, detesto barulho.
-
Desculpa, é do vento, estou cansada, parece-me que estou com paludismo. Vou
descansar na tua cama.
O telefone toca, é uma das suas
amigas:
-
Jandira! Telefone.
-
Ai Meu Deus! Não
me deixam em
paz!
A conversa parecia não ter fim. Depois tornou a deitar-se. Meia
hora depois gritam da porta:
-
Jandira! Jandira!
Vou
ao quarto, acordo-a levemente, docemente:
-
Jandira estão-te a chamar.
-
Sempre a chamarem-me. Fazem de mim uma criada. Com tanta gente em casa. Vou
levar algumas gambas, fruta e gasosa.
Abraçou-me,
beijou-me. Confidencia-me:
- Gosto tanto de
ti. Quase que
foste tu que
me criaste e educaste. És mais que um pai para mim.
O seu comportamento
mudou bruscamente. Quando
me abraçava beijava-me nos lábios, e o
seu corpo
tremia descontrolado. Respirava fundo, e
em voz
baixa repetia:
- Gosto tanto de
ti, gosto tanto
de ti.
Aparecia
com uma minissaia. Ao sentar-se abria demasiado as pernas,
o que permitia ver
a nudez do seu
sexo. Sentia-me muito
perturbado. Ela ficava encostada na porta da sala durante vários minutos a observar-me longamente.
Depois de tomar
banho circulava pela casa seminua. Cantava algo
estranho, assim
como um
han, han,han,han interminável. Apenas
com a toalha
a cobrir-lhe metade do corpo, sentava-se e olhava-me fixamente.
Não
estava preparado para
tal situação.
E não conseguia saber
se resistiria muito tempo.
Apenas sentia que
tudo era
perfeitamente natural.
Afinal não
era nada
de extraordinário. As chuchas à mostra são tão vulgares que
não nos
transmitem algo de novo.
Vou ao quarto e encontro
uma surpresa. Jandira está completamente nua a mirar-se ao espelho.
De braços bem
levantados compõe o cabelo, o que faz com que os seus pequenos seios
apareçam bem modelados, levantados à espera
de carícias. Apenas
observo:
-
Porque não fechaste a porta?
-
Ah George, já não
existem segredos entre
nós. Hoje
é sábado, apetece-me ir
à praia. Estás sempre
aqui fechado, vamos divertir-nos um pouco. Vou preparar as coisas.
Vamos à praia ouviu?
-
Não me apetece sair. Prefiro a calma da minha casa, à agitação das praias. Do
nunca sabermos o que nos vai acontecer. Depois um branco com uma negra trás
sempre problemas a qualquer momento.
-
George, és muito medroso.
Apetece-me ir à praia,
prepara-te, isto é uma ordem.
Estava
consumado o assédio.
Creio que é impossível
resistir aos encantos
de uma mulher. Elas
são peritas nessa arte,
e nós apenas
amadores. Conseguem sempre
o que querem. Na realidade
não são
o sexo fraco, são o sexo
forte. Nós
quando pensamos que
conquistámos uma mulher, na verdade são elas que nos conquistam.
Ela
preferia a Ilha de Luanda, mas
fiz-lhe compreender que
o ambiente não
era adequado devido
ao muito barulho e roubos
constantes. Preferi o Morro dos Veados.
Ela perguntou:
- Onde é isso? Nunca ouvi falar. Fica muito longe, não é? Eh, se calhar vamos ser raptados pela Unita.
Pessoalmente apreciava ficar neste local. Os mangais eram densos,
ofereciam salutar vida
às espécies marinhas.
A água tinha
o aspecto de uma das imensas ilhas
do Pacifico. Havia mabangas por todo o lado.
Apanhei algumas e comi-as cruas. Jandira sentiu-se horrorizada:
-
Meu Deus! Comer assim isso com sangue? Tu és canibal!
-
Experimenta e come também.
-
Não, nunca conseguirei. Apetece-me vomitar.
-
Não sabes como isto é bom para a saúde.
-
Vocês os brancos tem hábitos muito estranhos.
Estávamos
no período do cacimbo, e como
era sábado
raramente aparecia alguém.
Nos domingos
normalmente era
costume surgirem mais
pessoas. Mas
o movimento era
mais intenso nos dias de calor. Nos sábados pouco,
aos domingos muito.
Jandira seleccionou um dos meus calções e
uma camisola para
eu vestir. Tinha aprovisionado algumas sandes de queijo, cervejas,
uma pequena garrafa
com uísque,
gasosa, gambas e água.
Vestia-se com uma longa
camisola que
lhe chegava quase
ao meio das pernas.
Estava a contemplar a beleza
dos mangais, ouvia-a gritar:
-
George, queres uma cerveja?
- Sim, quero! Trás
algo para
comer!
Eram
cerca de doze horas.
O sol surgiu e começou a aquecer
os nossos corpos.
Como um
mistério desvendado, toda
a vegetação pareceu ganhar
uma nova vida.
Jandira insistia em fornecer-me cerveja, o que agora com o sol se tornava apetecível. Trouxe as gambas e
deliciámo-nos com elas.
Depois tirou a garrafa
de uísque e ofereceu-ma:
-
George bebe, quero ver-te muito alegre.
Jandira
está algures nos
densos mangais. Oiço a sua voz que parece agitada:
-
George! George! George!
Pensei
que ela
estava em perigo.
Rapidamente localizo o local em que se encontra. Quando
me aproximo vejo o que
parecia ser uma deusa no paraíso.
Jandira está apenas com
uma pequena folha
de mangal a cobrir-lhe o sexo. Diz
brincalhona:
-
George, parecemos Adão e Eva no paraíso.
Não
resisto. Ataco-lhe os pequenos mamilos rígidos,
que quase
os trinco. Ao mesmo
tempo quase
que lhe
esmago as chuchas com as minhas mãos. Ela grita:
-
Ai! George assim não estás-me a magoar. És muito bruto.
A sua rachinha estava completamente
rapada. Desci e coloquei a minha língua no seu
clítoris. Gemeu:
-
Não, não me faças isso, não aguento.
Abandonou-me
repentinamente e disse:
-
Aqui não, pode aparecer alguém, vamos fazer em casa.
Vestiu-se
e começou a arrumar as coisas, sinal de que íamos embora.
Antes convidou-me para
tomarmos banho o que
concordei. Com a água
acima da cintura,
Jandira baixou-se e o seu corpo desapareceu momentaneamente. Abriu o meu calção e
chupou o meu pénis até
não poder mais. Reapareceu à superfície
ávida por
respirar. O sol
desapareceu. Os nossos corpos molhados
tremiam com o frio
repentino. Junto
ao carro Jandira seca-me o corpo amorosamente. Depois
foi a minha vez.
Exagerei quando passei a toalha na sua vagina. Jandira implora:
-
Aqui não, já disse, vamos fazer em casa.
Pelo caminho Jandira mostra-se provocante.
Enquanto conduzo mergulha o seu corpo pequeno no chão,
e aproveita para me
excitar com
algumas chupadelas. Quando tento aproximar-me e apalpar-lhe as chuchas,
sentencia:
-
Aqui não, lá em casa. Vamos fazer como naquele filme que gosto muito, “As
Delicias Africanas”.
Em
casa estava ao rubro,
Jandira previne-me:
-
Vai-te lavar.
Volto,
ela está nua no quarto.
Olha-se de frente, de lado, atrás. O espelho mostra
o seu corpo.
Repete:
-
Gosto tanto de ti.
-
Eu também gosto muito de ti.
-
Já tinha notado isso.
Imagem: calango74.blogspot.com
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