sábado, 1 de setembro de 2012

Não há países pobres. Há é governantes idiotas que nunca saberão o que é governar.




E nesta outra fraude eleitoral está a salvação da miséria do trabalhador chinês, do português, e de toda a malvadez.
Do mwangolé nem vale a pena falar.
E esta fraude da governação do tempo usurpado repete diariamente que a miséria do povo está a diminuir, ou que vai acabar já. No terreno, só quem não quer ver, a miséria é galopante, imparável. Não são as palavras que nos satisfazem, mas as acções que não se praticam porque a incompetência há muito que nos comanda.
Os poetas, escritores quase nenhum, dá muito trabalho, pastar, defraudar na poesia é muito fácil. Há um maremoto de poetas por aqui, de poesia palaciana, mundana, se fundaram, finaram, há quase quatro dezenas de anos injustificados. Poetas da realeza sem nobreza. Poetas servis do vil Poder. Poetas manchados de almas maculadas da poesia e escritos para os príncipes no poder, sem valor, sem conteúdo, de obras que a fogueira da história riscará, apagará. Poesia premiada nos pódios da miséria conquistada, à população outorgada. Sempre os mesmos com tudo e mais ninguém sem nada. Este reino é obra de poetas. Estes poetas veneram a idiotice do Poder, preparam-lhe o cadafalso. Poetas que cantam os feitos do regime, em ver tudo desfeito.
Os palácios do Poder infestam-se de poetas. E as suas masmorras incham-se de presos sem liberdade de expressão. E nas ruas ouvem-se as ameaças dos canhões.

Eis-nos ancorados, desembarcados do navio deste tempo corrompido, ao sabor do deus-dará, submetido. E os feitos instituídos e as estátuas da miséria saúdam-no. Como as amantes do amor corrompido, vivem às escondidas, e esquivam-se como os ratos, que se refugiam nos esgotos da vida.
E nas muralhas do Poder/feder assomam, refugiam-se reis, príncipes e sobras da nobreza, do que resta do Poder naufragado. Há muitos e muitos anos que vivemos das brincadeiras de mau gosto.
Um membro do comité de especialidade dos poetas/escritores/jornalistas/empresários/deputados, inflamou a opinião pública, como é de seu direito, ao defender as células revolucionárias das colmeias partidárias. Os negócios do reino correm-lhes, movem-se sempre de feição.
As maratonas imorais e insociais originaram as facadas das desavenças amorosas. Tudo se resolve, tudo depende das facadas. E a seguir, que mais o cume da miséria nos bafejará? Nada melhor, tudo pior com certeza será.
A miséria move-se nos sub-reptícios corredores do Poder, nos projectos da nova vida tumular, na corrupção e na inspiração dos nossos poetas dos paços reais. Honestamente falando: como é que estes malvados parnasianos conseguem louvar os feitos do Poder dos punhais insalubres, desbotados, nos rios de correntes secas na devassidão da opressão, na chinesa poluição da angolana aquisição.
Num ambiente prenhe de dúvidas eleitorais e omissões, prenuncia-se que nada de bom irá suceder. O Poder reforça as muralhas da opressão nos grilhões de ferro e algemas da escravidão. Sim! O poder não serve, serve-se.

É o analfabetismo ímpar que o Poder forçou e segue no mesmo batucar. Exterminou a identidade cultural angolana, e a da população está em curso. Reduziu-a ao zero, a um Zé-ninguém. E nos discursos oficiais ou não, os representantes dos agora eleitos de Deus na Terra, os governantes do Poder fraudulento sentem-se orgulhosos, extremamente felizes por tal feito.

Não são os prédios, as torres, os condomínios, os estádios mal concebidos e as fissuras chinesas mal erigidos pelo Poder e seus asseclas batuqueiros que lhes retiram o estatuto de mais um estado falhado.
Nesta conjuntura de zorra total, os honestos amealham para construírem casebres. E as matilhas de cães ferozes nacionais e internacionais afastam-se dos seus palácios inseguros rodeados de seguranças. E destroem, fazem voltar ao pó a pobreza a que condenam o povo, agora mais do que nunca pária, estrangeiro.

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