terça-feira, 29 de novembro de 2011

Club-k e Angola24horas, os mártires da informação angolana



Há homens que nascem e edificam nações. Pelo contrário, há outros que nascem e destronam tudo à sua passagem.
Épicos, é a designação dos malogrados lutadores da informação, que estoicamente resistem a todas as investidas de um inimigo poderoso, que usa o poder petrolífero para derrubar quem ouse informar as distorções dos poderosos milionários açambarcadores do projecto, há muito que foi por água abaixo, da Nação angolana.
Não se poupando a custos monetários, o petróleo jorra dólares sem parar vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, o nosso inimigo principal da informação desfere golpes sobre golpes, isto é, ataques electrónicos, mais correctamente, terrorismo cibernético contra sites que informam exaustivamente e ao pormenor toda a informação, a verdade que os regimes anti-informação perseguem e destroem.
Ao desenvolver e atacar sites que informam o que o Poder não gosta, contratando profissionais pagos a peso de ouro para o usual ataque DDOS, “"negação de serviço" (Denial of Service, DoS). Mas, afinal, o que é um ataque de "negação de serviço"? Os ataques DoS são bastante conhecidos no âmbito da comunidade de segurança de redes. Estes ataques, através do envio indiscriminado de requisições a um computador alvo, visam causar a indisponibilidade dos serviços oferecidos por ele. Fazendo uma analogia simples, é o que ocorre com as companhias de telefone nas noites de natal e ano novo, quando milhares de pessoas decidem, simultaneamente, cumprimentar à meia-noite parentes e amigos no Brasil e no exterior. Nos cinco minutos posteriores à virada do ano, muito provavelmente, você simplesmente não conseguirá completar a sua ligação, pois as linhas telefónicas estarão saturadas.” In http://www.rnp.br/newsgen/0003/ddos.html
Há uma questão a ressaltar, que como sempre é o erro político que se paga caro quando estas circunstâncias acontecem. Supondo que os dois sites acima referidos têm quinhentas mil visitas, com a publicidade gratuita que o Poder lhes faz, com a constante tentativa do seu silenciamento, então as visitas aumentarão drasticamente para um milhão, dois milhões, e assim sucessivamente até se tornarem os órgãos, os heróis nacionais, de referência da informação angolana, como já é o caso. E como tal ainda mais acirrarão a informação respondendo com mais “violência” e fomentando a resistência nacional contra a opressão da informação.
Quanto mais me oprimes na informação, mais o meu interesse aumenta por ela. Não deixa de ser curioso assinalar que os regimes quando se encontram no desespero, à deriva, sonhando com inimigos por todos os lados, a principal medida é tentar por todos os meios possíveis o fecho, o silêncio de todos os que lhe são contrários. Depois tudo evolui negativamente e lá vem o chavão: nós estamos a lutar contra grupos terroristas que querem desestabilizar a consolidação da nossa democracia, quando na realidade o que se pretende é o bom viver na eterna conspiração da corrupção.

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