sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (01)



Introdução

Já vesti a tanga
bem vestido estou
sou mais um preto
que estudou
(Beto Gourgel)

As almas dos humanos sempre tombaram, e tombam na procura do místico, nos mitos da eternidade de tesouros ocultos. Outros preocupam-se, contentam-se com o acesso ao tesouro do Graal da corrupção. O célebre Indiana Jones temia apenas serpentes e tinha como lema, Honra e Glória. Nos corruptos do Graal o seu brasão de armas é: Inglória Desonra. Muitas corridas ao Graal aconteceram e acontecem, claro. Como aquelas da corrida ao ouro do Klondike em 1896, no noroeste do Canadá. A outra louca correria do ouro na Califórnia (1848 – 1855, ou a célebre demanda das misteriosas cidades do ouro. Ou a busca da eterna fonte, do Graal, da juventude. Ou ainda a corrida ao Graal do petróleo Jingola. No fundo todos carregamos a procura do nosso Graal. Alguns encontram-no, outros nem por isso. Uma meia dúzia de iniciados sabe-o, e aquando da descoberta sorri-nos tal e qual a Mona Lisa de da Vinci, esse sorriso misterioso é o indicativo da descoberta do Caminho que se pode ilustrar assim: um mestre de Aikido concentra-se e de um só golpe parte o gargalo de uma garrafa de cerveja, e esta nem sequer se move. Estica os braços na horizontal e três ou mais homens tentam vergá-los mas não conseguem. E um discípulo pede ao mestre: «Mestre, ensina-me o que sabes, como é que eu serei como tu?» E o mestre elucida-o: «Não te sei explicar, só o tempo… muitos anos de prática… compreenderás».
E na Távola Redonda, em Camelot, o Rei Artur acredita que só o Graal o salvará. Galaaz foi um dos três cavaleiros que conseguiu alcançar o Santo Graal.
Entre nós, Kalunga, ordenou a demanda do Graal ao cavaleiro Mwangolé e Lady Marli para Ocidente, conforme manuscritos algures recentemente vindos à tona dos baús do desconhecido, isto é, na África Ocidental, mais concretamente no reino Jingola.

Reino Jingola, algures no Golfo da Guiné, Idade Média, ano de 2011. Sim leitor, porquê a dúvida? Pelo calendário Jingola, 2011, é ainda um ano da Idade Média, um ano da graça do Senhor.
(Continua)

1 comentário:

  1. reino jingola é o retrocesso pra idade média onde só alguns detem o monopolio do poder .... a religião e um pouco do Estado mas agora no seculo XXI também estamos passeando na história no jingola já não se fala é o puro inferno...

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