quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A cor preta


Faz-me lembrar um livro do Isaac Asimov (1920-1992) que li, onde recrio uma cena muito interessante: na escola, o aluno só escrevia e desenhava tudo com a cor preta. O professor preocupou-se, claro, chamou e falou com a mãe. Acharam por bem consultarem um psicólogo ou um psiquiatra porque a criança não estava bem da cabeça. Decidiram-se pelo psiquiatra. Pegaram na criança e lá foram. Chegaram no consultório do doutor, este olha para a criança e pergunta-lhe: «Porque é que desenhas e escreves tudo com a cor preta?» A criança respondeu muito naturalmente: «Porque é a única cor que tenho.»
Imagem: Buscar o desconhecido, é trazer para si a magia do Universo..."
br.dir.groups.yahoo.com

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (05)


E de repente dei-me a contemplar a beleza da minha companheira Marli. Apesar de olhar para ela, o meu pensamento estava muito longe, num outro planisfério da minha mente, como num mundo perdido que de repente se revelasse dentro de mim, e refugiei-me na força incontida do amor.
Os dias de sol florescem e rejuvenescem as fortalezas do nosso amor. Onde existem seres humanos, há sempre alguns que confiam na sinceridade do amor. A nossa luta, a nossa esperança, são sempre as risonhas primaveras anunciadas no piar dos chegados pardais na nossa janela, na busca de algo para sustento, e também, porque não, do nosso eterno amor.
As velhas árvores contemplam-nos no jardim da nossa infância, na companhia das crianças que aprendem a viver. Não percamos a esperança dos dias sem amor. Plantar o amor, eis o nosso futuro, eis a nossa colheita. O amor é o poder do nosso segredo.
As multidões desorientam-se porque perderam, não sabem o rumo do amor, e mortificam as nossas almas. Temos de conseguir agarrar a última carruagem do amor, antes que removam os seus carris. Pensemos, renovemos os gestos e as carícias do amor. Há sempre tempo para tomar uns goles de amor.
Quando nos damos conta, verificamos que a maior parte dos nossos pensamentos vão para o amor. Amar não é morrer, é viver. O amor é o nosso exército, a chave dos nossos êxitos.
Quando contemplo os campos regados de sol, ondulados pela suave e convidativa aragem, e o plantio sobrevoado por quantidades de insectos e passarada, é mais um hino de amor que recomeça.
Os nossos olhares ainda não se cansaram dos horizontes arrebatados pela angústia da indecisão do amor. Este é o real Universo do nosso sofrer. Quantas surpresas ainda mais nos esperarão neste tempo do amor em vão? A coisa mais preciosa que existe no ser humano é um sorriso de amor. Nele tudo se transforma em beleza. Um olhar terno é o segredo do viver.
Seremos eternamente sábios quando o amor penetrar fortemente nos nossos corações. Temos uma luz forte que nos guia, nos mostra o caminho do nosso interior. Mas é fundamental que ilumine profundamente o nosso coração. Sem ele, o amor, tudo será em vão.

Depois surgiu-me a imagem cândida de uma criança que suspensa de um baloiço numa árvore, enlevada por uma terna névoa, parecendo um sol de neve transparente, talvez um anjo da guarda que a empurrava, balouçava.
Como posso aceitar as lições de moral da igreja, se as crianças à sua guarda ela os mancha com o demónio da pedofilia, que é o seu desastre ecológico?

E os meus pensamentos perseguiam-se, corriam uns atrás dos outros.
Jingola parece a guerra do Vietname envenenada com napalm. As coisas não se fazem num dia, nem em quase quarenta anos de ditadura. E onde houver um terreno, lá está o poder para o espoliar.
As judiarias que constantemente nos acometem, são tantas, tantas, e tão imensas, que fazem com que o nosso ódio se acumule, se concentre, e inevitavelmente acabe por explodir como numa visão de uma poderosa bomba atómica.
Os libertadores libertaram-nos, agora chegou o momento deles nos libertarmos.
É por isso que se interessam e preservam muito a África, o seu rebanho dilecto, da eleição do obscurantismo secular. O terreno fértil da sua espoliação. O deus da África negra nada tem de branco.
Dos cinco cavaleiros do apocalipse, quatro são: a miséria, a fome, a guerra, a peste. O quinto é a Igreja.
Na verdade vos digo meus irmãos, que o céu está infestado de padres pedófilos e de outros que vendem os seus crentes apenas por um litro de petróleo.
Quando a incompetência, a irresponsabilidade e a corrupção teimam na eternidade do poder, a população está condenada à morte? Quanto mais tempo no poder, mais a podridão se alastra, e o cheiro torna-se insuportável de tão nauseabundo.
Quando se houve muito estardalhaço das escoltas policiais, buzinas sempre estridentes no dia-a-dia deste caos irremediável, são os nossos governantes muito apressados, estressados, muito preocupados na resolução dos problemas do nosso sofredor e infeliz, mártir povo.
Os mares estão infestados de tubarões e isso não nos impede de navegar. Jingola é um desses oceanos, e isso não nos impede de lutar. O petróleo exalta os ricos e desespera a revolta dos miseráveis.
Os corruptos são como os alcoólicos. Juram que nunca se corrompem e os alcoólicos também. O álcool comanda a vida. O taxista vinha a cento e cem à hora, é mesmo assim, expressão popular, e voou para o seu eterno lugar. A paz é o que o álcool chama!
É lugar-comum ouvir os lamentos de grande parte dos governantes, de que os problemas de Jingola são muito difíceis e complicados. Quem diz isto não está preparado para assumir os desafios do combate que o espera, não tem competência, e como tal o melhor que tem a fazer é colocar o lugar à disposição para que seja substituído por alguém competente, isto é, que queira e saiba trabalhar. Mas infelizmente não é assim, porque estamos enredados num torvelinho de nada resolver, mas tudo complicar.
Sem contabilidade não há gestão, e por mais volumosas que sejam as receitas petrolíferas, os milhões de dólares desaparecem misteriosamente, como convém dar a entender pela manipulação da informação. E depois aparecem as tais, sempre as mesmas contas bancárias muito gordas, para pagar a compra de veículos limpa-neve onde não a há, e porta-aviões?
Meca tem o seu muro das lamentações. Jingola é o país das lamentações, porque todos se lamentam, não se passa disto, ninguém é capaz de fazer nada. Os tempos mudam, as pessoas de Jingola não.

Breaking news. Martelo demolidor ataca sites angolanos


O martelo demolidor arrasou o Club-K, Angola24horas, e a makaangola do Rafael Marques, foram demolidos para nos seus lugares se edificarem novas centralidades com dinheiros públicos.
Estas medidas estão enquadradas no novo plano de reconversão da informação angolana recentemente aprovado pela mais alta estrutura da Nação, com o apoio dos habituais amigos estrangeiros.
Depois do término destas centralidades por construtoras chinesas, brasileiras e portuguesas, a informação em Angola dará saltos muito qualitativos, antevendo-se uma mais-valia significativa no bem-estar das populações.
É o Governo de Angola a trabalhar para o nosso bem-estar. Só quem não o compreende o pode insultar, sempre pelos mesmos mal-educados, invejosos, arruaceiros que não desejam o bem do povo angolano. Este povo tão escravizado, tão torturado, tão espoliado, das casas desalojado pelo sempre mesmo imperialismo internacional e seus lacaios internos que nunca desarmam.
Angolanos e angolanas, não se deixem levar pelas falsas informações que esses vende-pátrias lhes promovem. A liberdade e a democracia vivem num só partido: O partido de sempre, aquele, o tal da vanguarda revolucionária. Muitas vitórias nos esperam. E a principal delas, a pobreza, em poucos dias terminará.
A coisa está feia, até as praias privatizaram.
Imagem: Cartoon,+Cid[1]. link .cartonista. preço atingido após ataque israelita ao ...
midnightduke8.wordpress.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Club-k e Angola24horas, os mártires da informação angolana



Há homens que nascem e edificam nações. Pelo contrário, há outros que nascem e destronam tudo à sua passagem.
Épicos, é a designação dos malogrados lutadores da informação, que estoicamente resistem a todas as investidas de um inimigo poderoso, que usa o poder petrolífero para derrubar quem ouse informar as distorções dos poderosos milionários açambarcadores do projecto, há muito que foi por água abaixo, da Nação angolana.
Não se poupando a custos monetários, o petróleo jorra dólares sem parar vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, o nosso inimigo principal da informação desfere golpes sobre golpes, isto é, ataques electrónicos, mais correctamente, terrorismo cibernético contra sites que informam exaustivamente e ao pormenor toda a informação, a verdade que os regimes anti-informação perseguem e destroem.
Ao desenvolver e atacar sites que informam o que o Poder não gosta, contratando profissionais pagos a peso de ouro para o usual ataque DDOS, “"negação de serviço" (Denial of Service, DoS). Mas, afinal, o que é um ataque de "negação de serviço"? Os ataques DoS são bastante conhecidos no âmbito da comunidade de segurança de redes. Estes ataques, através do envio indiscriminado de requisições a um computador alvo, visam causar a indisponibilidade dos serviços oferecidos por ele. Fazendo uma analogia simples, é o que ocorre com as companhias de telefone nas noites de natal e ano novo, quando milhares de pessoas decidem, simultaneamente, cumprimentar à meia-noite parentes e amigos no Brasil e no exterior. Nos cinco minutos posteriores à virada do ano, muito provavelmente, você simplesmente não conseguirá completar a sua ligação, pois as linhas telefónicas estarão saturadas.” In http://www.rnp.br/newsgen/0003/ddos.html
Há uma questão a ressaltar, que como sempre é o erro político que se paga caro quando estas circunstâncias acontecem. Supondo que os dois sites acima referidos têm quinhentas mil visitas, com a publicidade gratuita que o Poder lhes faz, com a constante tentativa do seu silenciamento, então as visitas aumentarão drasticamente para um milhão, dois milhões, e assim sucessivamente até se tornarem os órgãos, os heróis nacionais, de referência da informação angolana, como já é o caso. E como tal ainda mais acirrarão a informação respondendo com mais “violência” e fomentando a resistência nacional contra a opressão da informação.
Quanto mais me oprimes na informação, mais o meu interesse aumenta por ela. Não deixa de ser curioso assinalar que os regimes quando se encontram no desespero, à deriva, sonhando com inimigos por todos os lados, a principal medida é tentar por todos os meios possíveis o fecho, o silêncio de todos os que lhe são contrários. Depois tudo evolui negativamente e lá vem o chavão: nós estamos a lutar contra grupos terroristas que querem desestabilizar a consolidação da nossa democracia, quando na realidade o que se pretende é o bom viver na eterna conspiração da corrupção.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A República das Catástrofes


Também designada por, República das Vinte e Quatro Horas, isto é, em part-time, porque nos fornece luz num dia e no outro não, e também, República do 1 de Abril, isto é, das mentiras. Ou ainda por, República da Manutenção, devido a que há trinta e seis anos, imaginem, estão na manutenção dos grupos geradores das barragens, da água, das estradas, do desemprego, da corrupção, das eleições, etc, e etc.
A corrupção é como um forte terramoto, é um mal necessário.
Provoca-se a falência à la Nosso Super, para depois se obter mais uma bruta negociata. Tá na cara, né?! E assim caminha a impune endemia da corrupção. A propósito: para quando a união de toda a oposição para acabar com a corrupção? Ou têm mais que fazer, coisas mais importantes se levantam? Nós aguardamos a resposta do vosso silêncio sepulcral.
Coisas de Satanás? Então, se não há luz, porque é que as brigadas impopulares da EDEL andam de porta em porta a cortarem/censurarem a luz inexistente de quem não paga o que lhes deve? E quem é que paga a indemnização destes últimos meses em que aconteceram mais apagões do que fornecimentos? Ainda não chegou a hora dos cortes da luz do leninismo?
Há homens que fundam nações, outros afundam-nas.
Breve ponto da situação da escuridão em 22 de Novembro: na loja dos Sênês, (senegaleses), não se vende frango e similares. A Pomobel encerrou porque o gerador foi-se, deixou de ser quem era. Banco Millennium estava sem sistema, e além disso o cartão de crédito entrava mas já não saía, confisco ou quê?! A Rádio de Confiança, Rádio Ecclesia, alertou-nos que o PIB da criminalidade está a subir. Nas nossas casas não vale a pena comprar frescos ou congelados, para quê? Para o lixo, pois claro. As mulheres do peixe que passeiam com ele pelas ruas, também estão no: tô nem aí! É que ninguém lhes compra, não há onde o conservar, excepto novamente o lixo. Acredito que muitas empresas se não forem à falência, pouco lhes restará. Só se houve a gritaria e o fumo tóxico dos geradores. Dos partidos da oposição nada, estão pela lei da escuridão ofuscados, e estão muito exaustos, já não aguentam, perderam as forças, se é que alguma vez as tiveram, devido ao esforço consentido na melhoria de vida das populações. Isto é pura e simplesmente uma CATÁSTROFE NACIONAL! E aqui aplica-se muito bem a sapiência do dito, quem nasce torto, jamais se endireita.
Eu odeio este jogo!
O meu grande receio é que estes observadores da demência independente corrompam o tempo, e eu não possa mover-me nem para a frente, nem para trás. Quer dizer, ficar parado no tempo.
Movo-me pelos labirintos do tempo desencontrado, entre tantas palavras e nada de notável de políticos que já me destoa ouvir, já não os sinto, vejo-os como noutra dimensão, neste tempo que está outra vez em evolução e revolução. Que coisa mais sem sentido: fala-se de tudo e mais alguma coisa, e o amor, que lhe fizeram? Será que o amor e o amar alguém também já é um acto de terrorismo internacional?!
Não acredito em nenhum sonho enquanto o pesadelo da corrupção não terminar.
O nosso eterno líder promete ajudar Portugal a sair da crise. Sai de uma e entra num abismo.
Sempre o retorno do eterno gelo com criaturas Pré-Históricas nele petrificadas, ou a caracterização da demência de Poe ou de Dostoiévski. A lotação do nosso hospital psiquiátrico está esgotada, e por isso muitos loucos andam à solta. O principal sintoma é a bajulação.
Nos países democráticos fazem-se manifestações de repúdio quantas vezes necessárias, até se chegar a um consenso/entendimento. Há mares tempestuosos, mas também há bons navios com bons comandantes que resistem às grandes intempéries político/marítimas, e delas saem vencedores.
O finalmente não existe, porque quando se pensa que o alcançamos, outro começo continua. Resumindo: em política não existe finalmente.
ANÚNCIO. Precisa-se muito urgente: Milhões de cidadãos necessitam urgentemente de partido político para organizar uma manifestação contra a falta sistemática de energia eléctrica e água, imaginem… há trinta e seis anos. Oferecemos bom vencimento mais comissões e demais regalias em vigor.
O primordial dos nossos mestres da tautologia é o quererem ir mais além, mas a cabeça não dá. Querem voar mas as asas neuronais dos seus cérebros engarrafam-se, despistam-se no trânsito da imbecilidade dos comités de especialidade da bajulação. São exímios na arte, pelo que ultrapassam muito de longe qualquer outro bajulador até agora de serviço. Nunca alguns ultrapassaram tantos.
A corrupção e a mediocridade andam sempre de mãos enlaçadas.
Em Angola existem jornalistas ou vulgares comentadores de acontecimentos?
A fé move montanhas e a corrupção move o quê?
Estou baralhado: é o dinheiro que compra a corrupção, ou é a corrupção que o compra?
Mas o que é que se pretende? A nova versão dos campos de extermínio massivo pela fome como na governação de Estaline? Para viver assim, facilmente se prescinde da classe política. Ela deve ser extinta pelo... povo? Então, se os políticos usam a arma da fome para nos liquidarem, não nos fazem nenhuma falta, muito pelo contrário, são apenas um grande estorvo? Então, FORA COM ELES!
Nalguns casos os desmaios já estão solucionados. Quando surge a época das provas, as meninas desmaiam massivamente. Uma desmaia com o medo do exame e logo de seguida, reacção em cadeia, todas desmaiam. Isso já está provado. Em relação aos outros casos, o mistério persiste. Mas, sem dúvida que a miséria e a corrupção se interligam na projecção do golpe do desmaio final.
Hum, quando alguém não entende nada de política e nela se mete, só pode daí advir tragédia social. Não é por acaso que temos muito disto em Angola, e no resto do Mundo nem vale a pena falar.
Campos de concentração infantis. Os mosquitos atacam-nos de acordo com as leis da incúria humana. Há sempre muito dinheiro para maratonas, marchas dos movimentos espontâneos e grandes manifestações a favor da paz. Para apoiar uma simples manifestação contra os amigos declarados do paludismo, os mosquitos, nunca há dinheiro. E assim vamos muito convictos de que a nossa vida vai piorar. E por isso mesmo, facilmente se nota que há um prazer mórbido no padecer das crianças – o tal futuro sem nação – e no incentivo da miséria. Sim, porque as crianças da nomenclatura viajam para o estrangeiro assistidas nas melhores clínicas com o dinheiro do erário público que há trinta e seis anos se privatizou.
E até as praias privatizaram.
Não é possível implementar seja que plano for, enquanto não se acabar com a teia da corrupção que nos aprisiona.
Rádio Ecclesia. Padre Quintino Kandandji carrega agora a cruz da informação. Neste crucial deserto da informação angolana de cactos sempre eriçados, sempre na hipócrita emboscada de que quem informar a verdade da corrupção não escapa, até há quem defenda que Deus elegeu e apoia eternamente o reino dos corruptos, desejo a sua reverendíssima Padre, Quintino Kandandji: só a liberdade nos liberta.
Que Deus lhe dê voz, para que não pereçamos no desabamento dos barris do petróleo.
Como é tão confrangedor o silêncio do deixa andar dos presidentes e seus secretários-gerais dos partidos (?) políticos da oposição (?). ggggrrrr!!!!
Vox populi: ele, José Eduardo dos Santos e os generais, estão a fazer do William Tonet outro Nelson Mandela.
A Justiça da injustice. Ontem saí à rua com vários companheiros do Partido Popular e em uma hora conseguimos angariar mais de mil dólares. Se tivermos em conta que as quitandeiras, os lavadores de carros, os vendedores de rua e ardinas foram os que contribuiram com valores que iam de cinco kwanzas a cem kwanzas, podemos concluir que milhares de pessoas contribuiram pela causa, William Tonet. In David Mendes Advogado Angola no Facebook.
O caso William Tonet. O vulcão está a ficar “complicado”. É que não se fala noutra coisa. A frase mais ouvida é: «Então vão prender quem fala a verdade e defende os pobres?» É imprevisível o que poderá suceder nos próximos tempos. Se a população se aglutinar, o que parece estar a acontecer, não sei como será. Aguardemos. Mas que foi um colossal erro de estratégia política, isso foi. Aliás, como é habitual em quem não resolve problemas, pelo contrário, cria-os às toneladas.
E sobretudo não se esqueçam, jamais se deixem dominar pela hipocrisia. Neste momento e em todos eles, há hipócritas que tentam a todo o custo impor-nos as suas falsas moralidades. É que estamos no momento ideal para o triunfo dos lobos disfarçados de cordeiros. Não se deixem arrastar pelas correntes populistas do caos e de tantos desmesurados revolucionários. O verdadeiro, o lídimo revolucionário costuma surgir ao longo da História apenas um, ou outro, muito poucos, agora de repente tantos, tantos, assim a revolução fica confusa, não se sabe quem é quem, não é?! Evitemos cair na tentação de mais um Triunfo dos Porcos. Onde a hipocrisia reina, que é o caso, virá pois o ocaso.
14 Outubro, Luanda. No cemitério de Sant’Ana, antes para enterrar lá alguém cobravam trezentos dólares, agora são setecentos. E tem bicha, porque só existem duas pás para abrir covas.
Para a oposição: está certo, certíssimo, mas um filme sem acção torna-se monótono, o que é compreensível. Montem delegações em tendas à Zango, no centro, no interior dos bairros, no âmago da miséria. Todos os dias, dezenas de factos políticos acontecem. É isto a democracia. Mais: na democracia as palavras isoladas de pouco valem, mas quando elas mostram factos então tornam-se muito valiosas. No fundo, é isto que faz a democracia acontecer, viver.

domingo, 27 de novembro de 2011

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (04)


Antes da pequena porta ultrapassada, destinada apenas a pessoas, um dos guardas, eram quatro, perguntou qual era o motivo da visita e o cavaleiro Mwangolé respondeu secamente: «Turismo!» E o guarda não fez objecções, foi uma entrada muito fácil, daquelas que dá para desconfiar. Na Rádio da Verdade Jingola o locutor entrevistava uma emboaba a propósito da chegada de um alto dignitário também emboaba para discutir os habituais contágios da amizade recíproca desinteressada e duradoura entre os dois povos, dois governos, dois partidos, e a não ingerência nos assuntos internos dos dois países, isto é, dos dois reinos, ufa! E ela, toda emplumada como uma ave-do-paraíso: «Bom, há quatro anos que estou no reino Jingola.» «E o que é que faz?» «Sou empresária na área do management, gestão, recursos humanos, etc. Bom… as coisas por aqui não são nada fáceis, percebe?!»

E quando alguém incomoda o rei, ou os seus lordes, a ordem de execução não demora. O pelotão da extinção está sempre em prontidão selectiva. E quem não aceita o dinheiro da corrupção, encaminha-se para o pelotão.
A morte é como aqueles governantes que transformam o poder em túmulos para neles enterrarem os cadáveres incómodos que em vida apenas disseram o que sentiam, a verdade. O ditador exerce pois com extraordinária eficiência a ditadura da morte.
Os nossos entes queridos continuamente vão de abalada, na balada do eterno destino. E nós por aí andamos, sempre na tentativa da fuga do inevitável encontro. E eles lá do outro lado sempre a acenarem-nos, a convidarem-nos para a grande festa da comemoração do imortal encontro. E nós recusamos, e verificamos o quão os anos são tão breves. E iniciamos a preparação da bagagem, e o comboio já se apronta. Chegou a nossa hora, e resignados partimos, e no outro lado as vozes ouvem-se mais fortes, mais próximas, e pai e mãe alegremente como numa bênção de agradecimento: «Demoraram muito, mas aqui somos muito pacientes, sabíamos que viriam, que não faltariam ao último encontro da vida. Bom, finalmente e desta vez para sempre a família está reunida. Na morte todos juntos permaneceremos. Bem-vindos ao paraíso eterno, onde quem nele entra, jamais dele sai.»

E assim vai, permanece a religião em Jingola, e quem quiser ficar em segurança, basta pedir protecção numa das famosas igrejas existentes. Recebe um pau benzido pelo Senhor, coloca-o escondido no local onde se encontra, e pronto, está devidamente sob a protecção divina. E nada lhe acontece, ninguém lhe assalta. Por exemplo, é óptimo para as kinguilas. Podem manusear com todo o à-vontade o seu dinheiro à vista de todos que nada lhes acontece.

Os corruptos assaltam o poder, e os especuladores imobiliários organizam faustas e lautas festas. Entretanto, nas florestas até os animais tremem porque serão desalojados. O horror selvagem é o homem que desaloja outros sem garantia de realojamento, para construir a sua especulação imobiliária com o apoio de governantes sem escrúpulos. Esse sim é o selvagem que defende a civilização.
Descartes disse: penso logo existo. Em Jingola é: não penso, logo destruo.

Deparámos com um grupo de arrojados manifestantes, que desobedecendo às ordens da realeza sobre a proibição das manifestações, em Jingola quem se atreve a tal é punido como grave crime de alta traição ao rei, e como tal sumariamente executado, um jovem lutador pela instauração da democracia e liberdade sobe numa estátua, há-as aos pontapés, do líder imortalizado e com um megafone inicia o discurso opositor ao regime ditatorial:
- Neste reino há muito petróleo, logo, muita corrupção. E neste poder corrupto há muitas mortes não reveladas, não denunciadas no silêncio cúmplice dos meios de informação, os servidores, seguidores, os executores da corrupção. No nosso povo Tchavola e nas centralidades dos Zangos está a continuação da nossa miséria. O povo Tchavola é a estátua da homenagem ao herói nacional.
Não conseguiu prosseguir, ou melhor prosseguiu a caminho de um carro-forte das forças de todos os ramos policiais devidamente representadas em número e aparato bélico. Os manifestantes detidos seriam entregues ao braço da ditadura milenar, e dos algozes do vício de aniquilar. Pode-se afirmar que quem nas prisões jingolas entrar, delas nunca sai. A vida humana não tem valor. Mas o jovem orador conseguiu ludibriar os guardas e ainda gritou:
- Eu só exijo os dividendos dos lucros do petróleo que me devem, que me pertencem. Dêem-me energia eléctrica e dominarei o mundo.
Coitado, metia dó, com tanta surra que lhe despejaram no corpo, desmaiou, não mais se levantou. Recarregaram-no como se fosse um saco de batata podre, dessa da produção nacional que intencionalmente a deixam apodrecer para importarem, porque isso do desenvolvimento da agricultura jingola é mais um pretexto para desvio de verbas para os ávidos lordes. Só se lá nos campos descobrirem petróleo, então dão-lhes a designação de, campos da agricultura-petrolíferos, isto é, polivalentes.

sábado, 26 de novembro de 2011

Se fazemos tudo na trapaça, o que é que querem que o estrangeiro faça? No fundo é um mero primitivismo.


OS DEPORTADOS DOS TRÊS CONGOS
Angola é o terceiro Congo.
Deportados! Bem-vindos ao inferno democrático! Ao campo de concentração de Angola. Uma paisagem local e universal onde todos os oprimidos se desencontram. Nunca pensei ver tanta maldade. De tal modo que a realidade ultrapassa a imaginação do inferno. É verdade, a África negra é um gigantesco campo de concentração.
«Mas não encontro quem possa substituir-me. Cerro fileiras para salvar a Pátria. Santos Costa põe a tropa de prevenção e os "craveiristas" acovardam-se, não respingam. Na campanha eleitoral de 1949 um dos meus dissera "daqui não saímos, nem a tiros, nem a votos". Não o digo mas penso o mesmo. Quem controla os cadernos eleitorais e as mesas de voto ainda somos nós e em 1958 quem ganha as eleições para a Presidência da República é o Almirante Américo Tomás, obviamente. Não posso deixar de rir...
A Nação está devastada. Não sei se terei forças para reconstruí-la. Ainda faço uma alteração constitucional: a eleição para a Presidência da República não será mais por sufrágio directo, mas por sufrágio orgânico. Casa arrombada, trancas à porta...»
In António Oliveira Salazar http://www.vidaslusofonas.pt/salazar.htm
Até parece que a nossa vida é assistirmos complacentes, cúmplices com o tempo da morte dos nossos semelhantes. Quanto mais velhos ficamos mais pessoas que conhecíamos lembramos. São a nossa companhia diária, de quase todos os momentos. Lembramo-nos deles, porque não mais lhes podemos falar. Mas mesmo assim continuam ao nosso lado. Mudos, mas eternamente vivos, despertos.
É desalentador confirmar que nos quase cinquenta anos de independência, o povo angolano ingressou no campeonato sem estádios de futebol da miséria mais aviltante, revoltante. Quando pouco antes da independência, a propaganda do poder já catalogava: «E assim o nosso povo continua na miséria.» Ultrapassou-se este obstáculo com um salto gigantesco para a mais infame escravidão e descarado desprezo. Agora podemos afirmar: e assim o nosso povo continua no campo de concentração à espera da câmara da morte, da fome esgazeada.
Se fazemos tudo na trapaça, o que é que querem que o estrangeiro faça? No fundo é um mero primitivismo.
Depois, esta democracia é muito barulhenta, recordista mundial da poluição sonora. É muito obrada, preocupada em falar nas rádios e escrevinhar nalguns jornais, desses da oposição. Mas, não existe oposição política. Apenas alguns pardais, gatos-pingados daqueles de ver a banda passar. Notam-se facilmente, intelectualmente porque soam como um sino a rebate, não é?! Não é não! Parece que numa hora de entrevista dizem para aí mil e tal vezes, não é?! Normalmente são todos doutores, licenciados em qualquer coisa. Poetas com um livro, a cheirar a poesia bolorenta. Adorar, espalhar vaidade engravatada num bruto jipe para apresentarem um ar de novo-rico… na miséria moral e intelectual. Mobilizar a população para uma manifestação impossibilita-se. Porque o povo está farto de conversas, deseja acção, coisa que o intelectualóide não consegue não. Normalmente repete-se até à exaustão. E não se dão conta que já ninguém os quer porque se tornaram insuportáveis. Não se apercebem que estão num solilóquio. Com tanta vaidade, tristeza de intelectualidade, a ditadura do poder avança epidémica. Se os intelectuais não vierem paras as ruas lutarem, a ditadura avançará imparável. E com gatos-pingados nunca se construirá nação. É notável a dispersão de cargos do intelectual: empresário, deputado, jornalista, escritor, poeta, jurista, analista político, doutor, docente universitário, consultor de qualquer coisa, etc.
E os cães ferozes à solta exterminarão os negros? Como monstros que atacam traiçoeiramente. Isto não é Luanda, não é Angola, é o inferno. E a ocidental democracia, onde está ela? Nos poços petrolíferos e diamantíferos. Mais uma tragédia se anuncia. Angola está retalhada, esfarrapada. O lixo é mais valioso que a população. E avantaja-se o receio que os mesmos angolanos de sempre no poder e a sua estrangeirada exterminem os negros para pilharem à vontade. Isso já aconteceu antes, porque não agora?! E bate certo porque o actual poder conluiado com estrangeiros já lança esquadrões da morte contra a indefesa população, ou ataques muito desproporcionados.
O feitiço do Ruanda uniu-nos quando abracei a minha querida amiga Tatiana Rusesabagina. Resta sempre a lembrança da Ocidental matança Que as guerras dos negros só a eles pertencem. Têm o direito ancestral adquirido de se matarem como bem entenderem. É a guerra deles, é entre eles. Que se matem, que óptimo! Exterminarem-se! Quantos mais melhor porque incomodam muito. São desvios da civilização, convertidos à força, à forca do cristianismo. Como sempre os Brancos fugiram. Deixaram, abandonaram nas ruas feitas de pó, que não se comoviam perante o necrotério. Cemitério ao ar livre com improvisados, massacrados, esquartejados. Assim ficaram os corpos, e os seus restos abandonados. Desprotegidos, entregues ao sol que no solo os requeimava, os decompunha. Tudo tão irreal, como sementes lançadas à terra sem estar lavrada. Agricultores loucos que plantam cadáveres e aguardam que nasçam plantas para renovar, continuarem a matar. Estimular o ódio para que sirva de pretexto ao genocídio. E depois apelidá-lo de Estados Bárbaros. Antes eram as cruzadas para libertar Jerusalém, agora são para libertar Negros. E todos os dias há Cruzadas negras, matanças de pagãos. Cadáveres espalhados, habituados porque perderam a importância, ganharam o desprezo da abundância. Os três congos são um Ruanda diário. Os campeões da democracia são perenes na convivência, conveniência, apoiam as ditaduras amigas que garantem a sua sobrevivência. É como a literatura militante que defende o passado. Obscurece o presente, elimina o futuro. Somos nómadas, passamos o destempero a fugir dos tiros, das catanas e dos pneus de fogo. Somos alimento para chacais, hienas e abutres. E os partidos políticos partem-se na mama da dinheirama. Há muitos brilhos nos três congos, mas os sonhos permanecem escuros, muito obscuros.
Nunca pensei ver uma coisa assim, num país dito independente. Militares da UGP-Unidade da Guarda Presidencial, policia anti-terror, polícias com cães e muitas outras feras humanas assaltarem populações para arrasarem tudo. E o mais grave: proíbem a imprensa de entrar nas áreas destruídas. Isto é um hediondo crime. Onde está o Ocidente que não denuncia o que se passa? O silêncio ocidental é cúmplice deste atroz crime. Angola, particularmente Luanda, estão a saque. O lixo do poder humano mora aqui.
Os brancos diziam e lembram sempre: correram com os brancos, são independentes. Agora, guerra é entre os negros. E os proletários de todo o mundo vencerão esfomeados. Não é imaginável que a civilização actual regredisse. Assim, caminhamos para onde? Para o não significado da vida humana? Onde quem quer que seja, mata o outro a bel-prazer? Caminhamos para uma humanidade sem sentido? Sem futuro? Sem fim à vista? Creio que o que se pretende é instaurar mais um reino universal da maldade das trevas. De violentar bebés? Crianças? De destruir por puro prazer? Impor o reino da bestialidade é preciso! Então já não como seres humanos, apenas vulgares bestas tresmalhadas… e nos devoramos. Acho que é um vírus desconhecido, o causador desta catástrofe cerebral. Já não existem pessoas, apenas rostos cadavéricos que deambulam desesperançados. Um mundo de milícias armadas, por todo o lado espalhadas, com governos inoperantes de generais a brincar aos países.
«E, sem dúvida, trata-se de um país muito rico, (a RDC) com minas de zinco, de cobre, de prata, de ouro, do agora cobiçado coltán, com um enorme potencial agrícola, pecuário e agro-industrial. Que lhe faz falta para aproveitar os seus incontáveis recursos? Coisas por agora muito difíceis de alcançar: paz, ordem, legalidade, instituições, liberdade. Nada disso existe nem existirá no Congo por bom tempo. As guerras que o sacodem, deixaram de serem ideológicas (se alguma vez o foram) e só se explicam por rivalidades étnicas e cobiça do poder de chefes e chefitos regionais ou a avidez dos países vizinhos (Ruanda, Uganda, Angola, Burundi, Zâmbia) para se apoderarem de um pedaço do pastel mineiro congolês. Mas nem sequer os grupos étnicos constituem formações sólidas, muitos se dividiram e subdividiram em facções, boa parte das quais não são mais que bandos armados de foras-da-lei que matam e sequestram para roubarem.»
In Mario Vargas Llosa http://www.elpais.com/
Há vários anos, Carlos Contreiras do PRA, Partido Republicano Angolano, afirmou que as fronteiras do Norte e do Sul estavam a descoberto.
Que interesse obscuro há em deixar a situação evoluir até tal estádio? Para ter argumentos? Para invocar um possível conflito com os vizinhos? Mais uma guerra dos diamantes, agora ao desbarato, de sangue? É que as empresas diamantíferas são dominadas por generais. O país está a ser invadido. Significa que Angola será dominada lentamente por outros povos. Angola não consegue controlar as fronteiras. Militares e polícias nas fronteiras quase sem condições cobram qualquer coisa para sobreviverem. Depois cantar-se-á que o país está a ser invadido, apela-se ao patriotismo (?), que a Pátria está ameaçada. Pouco ou nada resultará porque o povo perdeu a identidade cultural. A que lhe resta é a genuína identidade da miséria nacional e social. Evoluíram, são nómadas. Democracia com generais no poder é possível? Claro que não! Continuamos, teimamos em não nos afastarmos de 1975. A máquina marxista-leninista permanece intocável, inquebrável. Não há ninguém que lhe toque? Que lhe quebre? É impossível viver com generais no poder. Os generais de Esparta impõem, militarizam a democracia. Quer queiram quer dissimulem estamos oprimidos por uma junta militar.
Mas, não se cansam de tanta conversa? Já chega, já estamos cansados, agora queremos acção, não é? Não sei qual é o gozo que dá à FAMÍLIA, destroçar, afundar Angola. Ainda me recordo de outro empresário angolano sempre nascente que disse peremptório em 1992. «Agora já não precisamos mais dos portugueses e dos outros estrangeiros para nada.»
Tanto alarde pela austeridade que a crise económica e financeira mundial provocam na governação. E que as populações sempre são as vítimas, as cobaias do laboratório do poder. Invocam constantemente que não há dinheiro, só mais fome. Mas os governantes continuam a viver na luxúria. A austeridade só afecta os governados, os governantes não. São eles, sempre os mesmos… os pobres dementes. Bancos sem dinheiro são bancos? Em Luanda são! Porque são da FAMÍLIA e para generais da junta militar. E o melhor investimento em Luanda continua a ser as fábricas de cerveja. A principal matéria-prima é a água e esta é de borla. É o chamado lucro fabuloso.
Somos carne inumana no matadouro nacional. O tempo vai passando e vamos adorando o exibicionismo dos nossos intelectuais de pacotilha. Um por nenhum e todos por nenhum. Todos isolados, no pântano mergulhados. Escrevem, oram sempre o mesmo palavreado e já está. Vejam-nos deleitados na sua vã e vil magnificência. São os melhores dos piores do mundo. Incapazes de mudarem o que quer que seja do estado e dos estádios actuais das coisas. Estão simplesmente insuportáveis, condenáveis. E assim não futuramos nos nossos três congos.
Imagem: soldados mirins Congo 300x246 Um Paradoxo Social: Drogas e Violência
pedagogiaaopedaletra.com










sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os apagões da intolerância da energia eléctrica. (Actualização)



E que Angola desenvolve-se, basta ver o seu PIB, o seu crescimento económico, as suas receitas petrolíferas, dizem.
O PIB da miséria e da corrupção também sobem, mas deste os habituais amigos do povo angolano não piam.
Alguém da nomenclatura se deu ao trabalho de contabilizar os gastos económicos, um desastre, dos apagões até agora acontecidos? Olhem que são vultuosos… para quê, o petróleo é nosso, deles.

Novembro, apagões:
24Nov 18.26 até às 17.23 horas do dia 25Nov 21Nov 02.20 até às 10.52 do dia 23Nov 18Nov 17.58 até às 19.56 do dia 19Nov 15Nov 20.14 até às 04.28 do dia 17Nov 14Nov 00.13 até às 04.10 do dia 15Nov 10Nov 09.47-10.38 07Nov 00.14 até às 09.27 do dia 10Nov 06Nov 10.32-10.42 03Nov 09.34 até às 17.10 do dia 05Nov 01Nov 19.37-21.06

Com a bandeira da corrupção desfraldada, avante Angola! esquartejada



É uma República muito engraçada
não tem energia eléctrica
não tem nada
Então o que é que tem?!
Corrupção generalizada!

Mais um dia de corrupção
nos espera
E outro de escuridão
nos desespera
e ninguém está acima
da corrupção
Grande líder amigo
a corrupção está
contigo
a corrupção é o grande líder
desta Nação

E um poderoso demónio chegou e se instalou
e de Angola jamais sairá, jurou.
Em nome do Pai
Em nome do pai de Angola, dos filhos
filhas, tantos
amigos e dos espíritos santos

Quanta mais miséria esta fábrica fabricar,
mais vulcões vão rebentar
são já tantos, tantos
que ninguém os consegue contar

Tanto tempo passado
de tanta espera, desesperada
tão cansada
Na desespera da espera da independência
ainda não chegada, abortada
Outros libertadores
farão com que ela fique
libertada
Com a bandeira da corrupção
desfraldada
Avante Angola!
esquartejada
E quem não tiver gerador
espera-o o poder, dominador
que horror
De cadáveres fabricantes
nas ruas deambulantes
como dantes

As casas do povo são para arrasar
e crianças com alguns dias
são para o tractor
triturar, matar
E têm tractores bebés
que trituram para desespero dos pais
Nas contas bancárias
Ilegais

Vós dos mártires da repressão
a todo o momento
no TPI espera-vos
o julgamento
Este é o nosso carcereiro
do viver no cativeiro
Já se houve a explosão
da revolta da população
Os palácios deles sempre incendiados de luz
e os nossos nas trevas
dos espoliados, nus
Como podem carrascos a nossa vida melhorar
com uma mão prometem-nos
e com a outra a nos defraudar

Angola é uma plantação de escravos
dos nossos fazendeiros e estrangeiros
Angola, compra-se, vende-se
aluga-se pela pior oferta

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fraude eleitoral


Quem entender que entenda: por exemplo, pego num arquivo de extensão DBF, e faço-lhe a renomeação para XLS. Faço-lhe as alterações que quiser, apresento-o como arquivo da base de dados principal. Quer dizer: notem que isto, ressalto, é um simples exemplo de como se pode defraudar números para apresentação aos incautos, fico com uma contabilidade paralela, assim como salvo erro o Banco Ambrosiano tinha, ou outro, não me lembro bem… oh! Ou como algumas entidades da nossa praça. E assim se faz fraude nas eleições.
Isto funciona tal e qual assim: quando solicito ao banco um extracto da minha conta, e ele se recusa em facultá-lo, alegando as mais díspares desculpas, estamos em presença de uma fraude bancária.

O presidente da Guiné-Equatorial,Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, chega a Luanda


para estreitar e reforçar os laços tradicionais há muito existentes entre os dois países democráticos. Na agenda está o reforço da democracia e da liberdade com o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos. De salientar que a liberdade de expressão é a tónica dominante, democrática, e a corrupção há muito que foi erradicada nestes países. Outra questão também louvável é o fim da mortalidade infantil. Angola e a Guiné-Equatorial há já vários anos que quase nenhuma criança morre, e quando tal acontece é devido a causas externas ao processo democrático em curso, muito saudável diga-se de passagem, como as brutas tempestades que teimam em deixar cadáveres por onde passam, intempestivas.
Como nota de realce, lembra-se que estes países têm oferecido o melhor dos exemplos no combate á corrupção, sendo os únicos no mundo que actualmente a extinguiram dos seus países, pelo que o futuro das suas populações augura-se promissor.
No tocante às receitas petrolíferas, outro nobre exemplo a destacar, são exclusivamente utilizadas no desenvolvimento das micro e pequenas empresas, o realce vai para a agricultura e saúde, onde se conseguiu atingir tal desenvolvimento que, imaginem, a miséria e as doenças acabaram definitivamente.
Com estes pressupostos, não restam dúvidas que a visita do presidente da Guiné-Equatorial dará imensos saltos qualitativos, evolutivos no rumo ao progresso que caracteriza estes países.
Um outro aspecto que quase nos passava, é o tocante no aspecto reivindicativo das manifestações nestes países que quase não existem, porque a felicidade dos seus povos é tão extrema que não se justificam manifestações, exceptuando as dos movimentos espontâneos e dos seus comités de especialidades que fazem avançar, arrastam as sociedades.
Sem dúvida alguma que as ditaduras são e serão para todo o sempre a melhor forma de governo conseguida. As outras democracias têm ainda muito que aprender com estas ditaduras familiares.
Bem-vindo camarada presidente Teodoro Obiang, a felicidade espera-te.
Imagem: e Teodoro Obiang a UA ORLANDO CASTRO*, jornalista – ALTO HAMA
pagina--um.blogspot.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Trova da Corrupção que Passa


Adaptação para a nossa corrupção
da Trova do Vento que Passa
de Manuel Alegre

Pergunto ao corrupto que passa
pela corrupção do meu país
e o corrupto cala a desgraça
o corrupto nada me diz.

Pergunto aos petróleos que levam
tanta Tchavola descampada
os corruptos não me sossegam
levam tudo desta terra desolada.

Levam tudo desta terra desolada
ai Tchavolas do meu país
sem pátria, sem luz e água
para onde vais? O líder nunca diz.

Se a fome desfolhas
morres sem país
e o bando dos quatro
que morrestes pelo teu país.

Pergunto ao corrupto que passa
porque nos rouba o pão
Tormento - é tudo o que nos deixa
quem vive na corrupção.

Vi florir os verdes dólares
nos leitos revoltados
com tão poucos amos
e tantos trabalhadores espoliados

E o corrupto não me diz nada
e o líder diz nada de novo
Vi minha pátria renegada
nos cadáveres sem braços do povo.

Vi-me pária na bandidagem
dos navios-petroleiros no mar
como quem deseja fugir
mas é obrigado a ficar.

Vi navios-petroleiros de ouro
(apátridas sulcando águas)
perdi a minha pátria, desertou
(verdes dólares, desgraças, mágoas).

Há quem te queira neocolonizada
e são demasiados os atrelados
Eu vi-te espoliada, tchavolada
nos corruptos braços desgovernados.

E o corrupto não me diz nada
mostra-me, na ditadura insiste
Vi os mártires sem pátria
sem eira nem beira, tudo triste.

O corrupto nunca diz nada de novo
fala à Nação tudo omitindo
nas razias ao povo
vejo minha pátria se esvaindo.

E as noites à luz de vela
sem governantes, sem país
peço notícias ao corrupto
e o corrupto nada me diz.

Mas há sempre uma vela
que alumia a nossa desgraça
há sempre um democrata
que canta ao corrupto que passa.

Mesmo na noite mais escura
na ditadura da espoliação
há sempre um mártir que insiste
que se revolta contra o camaleão

que diz basta, não à escravidão.

O Sexto Congresso da Ditadura Leninista


A chefia não se impõe, nasce naturalmente.
Angola é o país onde tudo o que é presidente é vitalício. Claro que a doença espalha-se por todos os domínios da governação e da Nação.
E depois do fecho de mais este inglório Congresso os mwangolés que se preparem porque vão chegar brutas tempestades, brutos vulcões e terramotos.
Enquanto existirem ditadores com democratas a apoiá-los nunca existirá democracia. Como é possível votar na eleição de um presidente que já está eleito, que se elegeu? Com uma única lista? É possível sim! Na africana Angola. E com o apoio dos habituais, boçais comunistas. Que não fazem eleições nos países deles. E em Angola falam de democracia. De facto e de jure a democracia em Angola está moribunda.
Porque será que a Internet em Angola continua uma miragem? É o corte da informação marxista-leninista.
Enquanto os tubarões no mar luandense e angolense devoram populações dos casebres e as espoliam, a FAMÍLIA conluiada com os agentes do imperialismo internacional assaltam terrenos, destroem casebres para cinicamente construírem nas reservas de caça do Estado projectos sociais, mas edificam as suas construções particulares, José Eduardo dos Santos garante-nos o bem-estar social.
«O objectivo central do nosso Partido é a construção de uma sociedade de bem-estar social, democrática e com justiça social, dotada de um sistema de protecção e segurança social adequado, onde as classes e camadas sociais cooperam na realização do desenvolvimento económico e social da Nação, ao mesmo tempo que lutam pelos seus interesses específicos.»
Empregos na prostituição é que batem bem. Porque os que existem são só para estrangeiros e para a FAMÍLIA. Os estrangeiros remuneram-se justamente e os angolanos – mas ainda existem? Ainda não acabaram com eles? - injustamente. Ainda subsistem as promessas feéricas da Luanda-Dubai que rapidamente faliram. Em Angola existem de facto e de jure apenas meia dúzia de Técnicos de Contas, portanto as empresas têm o caminho facilitado para fugirem ao Fisco. Não existem excepções. Em Angola é fácil corromper porque a miséria é demais. Já não existem índices para a medir. Não existe nenhuma empresa em Angola que não fuja ao Fisco. E quem esbanja são exactamente as empresas protegidas ou conotadas com o regime. É facto que Angola é propriedade de apenas uma família. O nome correcto de Angola seria: Angola dos Santos. Mas que empresas angolanas?! Só se forem as da FAMÍLIA e dos seus outros manos, é tudo deles. As demais são apenas cantinas de cantineiros. Aliás na sua intervenção ao VI Congresso do MPLA José Eduardo dos Santos não nos deixa lugar a dúvidas conforme afirmou:
«O MPLA preconiza, pois, uma sociedade na qual seja reconhecido o mérito do trabalho e a necessidade da sua remuneração justa, assim como a importância do papel do empresário, cujo objectivo final não será apenas o de criar e acumular riqueza para esbanjar, mas sim realizar investimentos onde for necessário, gerar empregos bem remunerados e contribuir para o aumento da produção de bens e serviços, cumprindo igualmente as suas obrigações fiscais.»
Todas as pessoas são iguais perante a lei do MPLA. Quem não o for ou não o aceitar é proscrito, antipatriota, anti-revolucionário… anti-tudo sem quaisquer oportunidades. Iguais perante a lei… quem tiver dinheiro para pagar a soltura da prisão ou fazer esquecer ou desaparecer o processo judicial. Mas a clarividência do nosso Chefe máximo continua, acentua-se. Afinal ele é o nosso timoneiro incontestado e esclarecedor:
«O meio para a materialização destas intenções é a realização da democracia política, económica, social e cultural, consagrando o princípio segundo o qual todas as pessoas são iguais perante a lei e têm as mesmas oportunidades.»
Os bancos em Angola são pioneiros no crédito à população. Os micro-créditos funcionam plenamente. Vê-se pelo enxame populacional estabelecido nas ruas, ruelas e esquinas. Os bancos em Angola desenvolvem um exemplar combate contra o analfabetismo promovendo o ensino e a criação de bibliotecas. Expandiram o ensino à distância pela Internet. Devido a isto até um êxito notável aconteceu na agricultura. Em especial os bancos portugueses investem parte dos lucros na literatura. Não, não! Quem disse que os bancos portugueses levam tudo daqui e não deixam nada (!).
Os bancos em Angola não promovem a destruição dos casebres para depois financiarem condomínios e outras coisas de betão. Estes bancos sabem o que fazem, investem muito bem. De tal modo que Luanda não tem mais nada para destruir. Já a destruíram. E continuam impunes no roubo de terrenos, taxas elevadas, sistema informático… «Não temos sistema». Claro que têm poder associado a outros irresponsáveis e de má-fé da nossa praça. É por isso que não lhes custa nada mandarem assassinar quem se lhes atravesse no caminho.
Antes dos bancos chegarem vivíamos numa boa. Quando se arrastaram para aqui atrás dos preços elevadíssimos do petróleo a nossa vida infernizou-se. Instalam-se com as suas dependências do terror que mais parecem gozar do estatuto de embaixadas. E desmandam, criminalizam. Esta tralha já não dá mais para suportar e lamentavelmente terá que rebentar.
Os bancos em Angola dão-nos um futuro de abastança. A população sorri-lhes pelos níveis de riqueza almejados. Milhares, milhões de desempregados confirmam-no. Que farão os bancos para contrariarem tal desastre social que provocaram? Conseguirão sobreviver aos ataques das hordas esfomeadas, desempregadas, abandonadas, espoliadas, torturadas, escravizadas?!
Angola não tem guerra, mas tem gente a mais com armas. Em Angola, os bancos dão desenvolvimento económico e social. Angola tem muito petróleo. Por isso tem muitos bancos com muitos milhões de lucros que fazem milhões de populações muito felizes. Mas mesmo assim alguma sacanagem terrorista bancária apresenta nos seus balanços em Angola prejuízos. E ninguém contesta, para quê?! O terrorismo internacional bancário é mesmo assim. Será sempre assim?! Os angolanos com habitações muito condignas, muito bons empregos, água e luz sem interrupções. Sem os bancos o povo angolano seria muito infeliz. Bancos em Angola são a nossa felicidade. Em Angola, os bancos apoiam o bem-estar e a felicidade das populações.
E José Eduardo dos Santos corrobora mais uma vez com a notabilidade que o caracteriza. Afinal quase cinquentenário no poder, este dá-lhe o mérito de Guru, o único com experiência em Angola para governar eternamente nesta Angola e depois lá na outra no azul do céu estelar. E assim nasce-lhe sabedoria, a eloquência. Ele é como… ele é o nosso pai:
«É igualmente a aplicação racional do princípio da regulação do sistema financeiro, e do bancário em especial, harmonizado com o da livre iniciativa económica dos empresários e da adopção de uma política fiscal progressiva, que garanta a geração constante de riqueza, uma redistribuição equilibrada do rendimento nacional e a eliminação das assimetrias regionais.»
«No seu discurso de abertura do VI congresso do MPLA, partido a que preside, José Eduardo dos Santos referiu-se ao termo akuakuiza (os vindos de outros lugares), expressão que indica a aversão dos nativos de determinadas regiões do país (Angola) em relação aos quadros de outras proveniências. Dizia JES que "tal comportamento é pernicioso" ao desenvolvimento do país e pediu mesmo o seu "enérgico combate". Se o apelo de JES já peca por tardia, pois os técnicos e quadros doutras regiões há muito são catalogados como estrangeiros no seu próprio país, JES cometeu igualmente um lapso ao não ter apelado ao combate generalizado destas práticas separatistas e tribais a todos os níveis e sectores de actividades do país, referindo-se somente ao combate dentro do seu partido. De um homem que preside o maior partido e o país esperam-se, sempre, discursos de Estado e não circunscritamente partidários, como foi desta vez. Resta-nos agora aguardar que o MPLA, partido que governa Angola, inicie a luta contra a exclusão ou xenofobia interna e que esta luta se estenda no mais curto espaço de tempo a todos os segmentos da sociedade angolana. JES terá também de orientar um minucioso estudo sobre as causas deste destrato que sofrem os angolanos que se dirigem em missões de trabalho a outras províncias (bem identificadas), para se saber se estarão por trás disto sentimentos meramente separatistas, políticos, ou se motivados por "atraso" cultural (acentuada iletracia), falta de oportunidades ou doutra índole, pois regiões há onde se preza mais o estrangeiro branco do que o negro angolano doutra província.» In http://mesumajikuka.blogspot.com/
Só o que faz a Ajapraz, o Fundo Lwiny, a Fesa, o Movimento Nacional Expontâneo, e tudo o mais partidário está certíssimo. Desde que se idolatre o Chefe está tudo bem. Quem não o fizer incorre no crime, está ao serviço de um partido político, contraria o Chefe Supremo. E José Eduardo dos Santos adverte, discorda:
«Entretanto, exprime também a sua discordância com o facto de algumas ONG’s estarem a realizar tarefas e missões que competem aos partidos políticos.»
Em Luanda os fiscais do GPL- Governo da Província de Luanda, acompanhados por polícias e civis saqueiam, espoliam os bens da população. Isto mais parece outro Ruanda. Os próximos dias apresentam-se muito sombrios. É o retorno à barbárie. Esfomeados saqueiam outros esfomeados. Uma vendedora para reaver a sua panela com comida, o fiscal pede-lhe um cartão de recarga para o seu telemóvel. Entretanto o petróleo vai jorrando milhões de dólares que sustentam a FAMÍLIA opressora e a sua máquina de terror à Robespierre. E clamam que libertaram o povo angolano. As mulheres espoliadas enfurecidas gritam-lhes: «Devia vir mais o tempo das bombas para acabar com vocês!» Mas o nosso querido Líder tranquiliza-nos quanto à situação, emancipação da mulher angolana e assegura-nos:
«A mulher angolana é a principal guardiã do nosso legado histórico e cultural. É ela quem melhor transmite às novas gerações os valores positivos da nossa cultura, as nossas línguas, tradições, usos e costumes e as bases iniciais para a socialização das nossas crianças. É um papel insubstituível que devemos preservar e enriquecer com a contribuição do homem.»
Imagem: combate Marxista-Leninista). Dos dezoito textos, catorze descrevem o ...
homenshonrados.com



domingo, 20 de novembro de 2011

Imagem assustadora, como se fosse o fim do mundo.

Será que o amor e o amar alguém, também já é um acto de terrorismo internacional?!


Movo-me pelos labirintos do tempo desencontrado, entre tantas palavras e nada de notável de políticos que já me destoa ouvir, já não os sinto, vejo-os como noutra dimensão, este tempo está outra vez em evolução e revolução. Que coisa mais sem sentido: fala-se de tudo e mais alguma coisa, e o amor que lhe fizeram? Será que o amor e o amar alguém, também já é um acto de terrorismo internacional?!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A síndroma da corrupção do nosso adulto politico


"O governo brasileiro esteve na África para acertar negócios com os governos de Angola e de Moçambique. São planos imperialistas brasileiros, para sugar mais pobres, além dos pobres que sugam aqui." Sonia Mariza Martuscelli
Nesta hora de dor e de luto endereço à Família enlutada, os meus mais profundos sentimentos de pesar pelo passamento físico da energia eléctrica. O dia e a hora do funeral serão oportunamente anunciados.
A corrupção da energia eléctrica. Devem pedir a demissão, e deixarem quem quer e saiba trabalhar
E para o negócio dos geradores florescer, muitos e muitos apagões há que fornecer.
Luanda, últimos apagões:
Ninguém consegue explicar-me porque é que a ausência da energia eléctrica e da água fazem subir o PIB? Será que é apenas por Angola ser uma excepção mundial, onde tudo é possível?
Se bem entendo, a muita miséria sempre a aumentar, significa que é uma boa causa fundamental para desenvolver o PIB? Quer dizer que onde há crescimento do PIB, há a miséria equivalente?
As ditaduras confundem-nos com as suas telenovelas do amor.
E de vigarice em vigarice se vai ganhando tempo, até dizermos adeus à energia eléctrica e à água, não é?!
Vai chegar finalmente o invento há muito esperado, desejado. O relógio com os ponteiros que se movem para trás, para o passado. Os ditadores corruptos já organizam brutas festas. Desta vez é que é, a eternidade está-lhes garantida.
Em todo o mundo é: e não só de pão vive o homem. Em Angola é: e só de corrupção vive o homem. Com a nomenclatura não vivemos, sofremos. Quanto mais tempo no poder, mais miséria vamos ter.
Quem comete um erro pela primeira vez, é normal. À segunda vez é idiota. À terceira é super-burro, e à quarta vez é... incurável. Entenderam a analogia com a nossa governação quaternária?
Apologia da corrupção em Angola: Nesta sem natureza tudo se perde, tudo se evapora.
Todos os dias das nossas vidas são fraudulentos. Vivemos numa quarentena de fraudes
Nunca poderei conceber um jardim zoológico sem animais. Há animais humanos que nele fariam uma boa apresentação, e o engrandeceriam. E que tal criarmos um jardim zoológico só para humanos irracionais?
07.20 horas. Impressionante. Abri a porta da varanda, assomei-me nela e um forte cheiro a gasóleo invade-me a respiração. Quer dizer, o Poder gaseia-nos. Este também é mais um crime para acrescentar à lista do TPI? Onde estão os partidos políticos, onde estão as manifestações correspondentes?
Até a língua já entrou nos circuitos da corrupção? Se não dominas “minimamente” a língua em que escreves, então não o faças, porque corres o risco de ninguém entender a mensagem que pretendes transmitir. Não te dás conta, mas a zombaria perseguir-te-á e apenas num incómodo te tornarás. Ficas igual ou pior que aqueles que neste momento dirigem o leme da jangada em que Angola navega no mar dos iletrados naufragados.
A fé move montanhas, a corrupção destrói-as.
O maior erro das nossas vidas é confiarmos nos políticos. Eu também sou daqueles “parvos” que arriscou a vida para que os iluminados atingissem e se mantenham no poder, me humilhem, e me escravizem.
Parafraseando: quando os bons emudecem, só o alarido dos déspotas ecoa. E a Família proclamou: faremos de Angola uma grande catástrofe nacional.
E qualquer história infantil começa sempre com o, era uma vez, neste tempo de mudanças, e nós sempre para trás.
Advertência: evitem ao máximo o consumo do uísque JP. É que depois de consumido, o nosso cérebro fica de tal modo inebriado que dá-lhe para… bajular sem se cansar.
Paradoxo: Luanda. Os fiscais do GPL – Governo da província de Luanda, atarefam-se na espoliação de pobres mas honestos vendedores nas ruas, até as cadeiras e bancos onde se sentam lhes espoliam. Não entendo o porquê da farda deles ser negra, será para imporem o terror Nazi? Porque é que eles não espoliam os podres de ricos corruptos que nos governam?
Meditação petrolífera: O petróleo é a nossa desgraça, ou quem nos governa é que é desgraçado?!
Porque é que os partidos políticos maioritários ganham sempre as eleições fraudulentas por maioria qualificada/absoluta, quase por cem por cento dos votos, não é?! E depois afirmam categoricamente que as eleições foram livres, justas e transparentes? E sabendo todo o mundo que esses partidos políticos ganham sempre, invictos, os correspondentes campeonatos mundiais da corrupção? Significa que o Mundo é todo corrupto, claro, fácil e elementar meu caro leitor?
E eu, o proprietário da empresa unipessoal Angola, espalharei a miséria por toda a parte, porque essa é a minha arte.
Pelas evidências, cada vez me convenço mais de que por Angola há demasiados vendedores ambulantes de petróleo.
Outro paradoxo: Angola tem dinheiro mas não tem fornecimento de energia eléctrica e de água. Pelo contrário, Portugal não tem dinheiro mas tem energia eléctrica e água vinte e quatro sobre vinte e quatro horas.
A história da civilização humana é a história das corridas ao ouro, ao eldorado. No fundo é como as piranhas que são atraídas por umas gotas de sangue. E o nosso pastor de um diminuto rebanho de ovelhas ranhosas, e de um vasto rebanho de cordeiros que caminham irremediavelmente para o abismo das centralidades. Está que mais que provado que o nosso problema não é de rebanhos, é de apenas um péssimo pastor.
E o mais extravagante é que ainda nos pedem, apelam à nossa educação patriota de apátridas para fazermos sacrifícios como no tempo dos Maias, em que para aplacar a tormenta de qualquer coisa se exigiam sacrifícios humanos. Tantos séculos passados e nós tão ultrapassados.
E Angola não é a Síria, nunca o será, porque é muito exaustivamente violenta e virulenta.
A exposição de ideias é estar na política. Nunca se esqueça amigo leitor: aquele que fala que não gosta de política, está de facto a exercer um acto político, a sua política. Tudo o que vemos e fazemos e demais actos, é tudo política. Caminhar à sorte, ao acaso do ocaso do destino, não é caminhar, é patinar, é mais o queimar da mental sobrevivência.
A nossa eterna fonte da juventude é o amor.
E de repente paramos como que alertados por uma força misteriosa que nos impõe uma descoberta. E como que salta-nos, assalta-nos uma faísca na nossa mente. Sentimo-nos possuídos por algo que nunca antes entendemos, meu Deus que será isto?!, perguntamo-nos frenéticos. E olhamos e nada nos parece surpreender. Lá está o incerto virtuosismo da multidão no prometido estertor, há milénios ansiosa pelo prometido libertador. As multidões saem mecânicas, messiânicas das prisões do lar para as outras do labutar. Vegetam no assédio dos anúncios que lhes prometem uma vida melhor, muito saudável. Será que conseguirão reencontrar os ultrajados e milenares labirintos do amor que os vampiros nos sugam? Reneguem, abandonem tudo, o ser humano concebe-se com amor, e com ele deve continuar. A nossa eterna fonte da juventude é o amor.
Nem só de petróleo vive o homem.
Os nossos pássaros voam e poisam de árvore em árvore, e nelas deixam o sentimental ninho. Nunca vivas o presente, vive sempre no futuro.
O Universo e tudo nele contido estão em transformação permanente, as ditaduras não, são contranatura. Deus é uma perfeita invenção humana, porque só os humanos falam dele.
Há neste reino muitos ditadores confessos que têm toda a razão na invocação do poder eterno. E consolam-se porque Deus também está eternamente no poder.
De qualquer modo a hipocrisia global venceu mais uma vez. Também é verdade que a manipulação global é um caso adquirido, e nós já não fazemos parte das peças do jogo de xadrez. Agora somos cadáveres no cemitério global. Somos tumbas, já não estamos vivos, mas sim bem mortos.
Quando se está nas últimas consequências, vale tudo, qualquer subterfúgio, sortilégio, maleita, feitiçaria. O mais importante é angariar o máximo possível de manobras de diversão para ganhar tempo. Repito mais ou menos o tema anterior do relógio: infelizmente os fabricantes de relógios cometeram um grave erro nos ponteiros dos relógios. É que deveriam deslocar-se da direita para a esquerda, e não ao contrário. É por isso que o tempo anda para a frente, e não: ó Tempo Volta pra Trás, etc.
Quantos mais disfarçados de jornalistas ainda nos atormentarão com as suas penas enferrujadas nos sanguinolentos punhais dos seus comentários aos sempre mesmos acontecimentos da bajulação à corrupção?
Alguns querem ir mais além, mas a cabeça não lhes dá. Querem voar mas as asas neuronais dos seus cérebros engarrafam-se, despistam-se no trânsito da imbecilidade. Imaginem um navio que já encalhou várias vezes sempre com o mesmo comandante, o mesmo imediato e a mesma tripulação. Depois de navio novo comprado, o outro já não dava, com imensos rombos reparados não oferecia segurança à navegação, o mesmo comandante, com a mesma tripulação e imediato preparam-se para levantarem âncora. Pergunta-se: o que acontecerá ao novo navio?!

Imagem: Estou começando a acreditar que o petróleo é uma desgraça. Veja só.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

36 Anos de insucessos, de fraudes sucessivas à luz de vela



Quem se agarra ao poder é louco. Presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, de abandono do poder dentro de noventa dias.
Aqui jaz a fraude da energia eléctrica. 1975-2011. Paz à sua Alma. IN MEMORIAM
Alguém viu por aí uma réstia de luz? Atingimos o absurdo, onde normal é não ter energia eléctrica. Há trinta e seis anos que a independência e a energia eléctrica hibernaram. Isto é Luanda na senda do progresso da luz de vela e do candeeiro a petróleo. E a “patifaria” dos partidos políticos mantêm-se. Seguros no seu escudo antimíssil, até agora nunca realizaram uma manifestação a exigir o normal fornecimento da luz e da água. Parece que desconhecem que estes dois itens são os mais fundamentais, os indispensáveis à vida. Estamos bem tramados pois então.
Ao Neolítico chegaremos, e do Neolítico não passaremos.
O negócio dos geradores prossegue glorioso. Muitos camiões circulam transportando geradores de grande porte, nos portentos, na tentativa de abreviar a paz à sua alma da energia eléctrica. Será uma mortal poluição, mais incêndios, destruição e mortes. Visitante! Quando chegar a Angola ande sempre com uma vela na mão. O inferno de Angola chama-se Edel. A nossa independência pode-se resumir assim: nascemos, crescemos, não vivemos e num monte de ossos acabaremos. O segredo do degredo da fortaleza do nosso PIB, está no regular fornecimento de energia eléctrica. Sem luz não há informação. É mais um plano diabólico para nos silenciarem. E o que é bom para eles é horrível para nós. A independência não foi para o povo angolano, foi para beltrano e sicrano. A nossa energia eléctrica e a construção do processo democrático em curso… daqui a mais quarenta anos.
Sem luz e água estamos em paz?!
Afinal, depois de trinta e seis anos de desgaste do poder, os nossos cientistas eléctricos descobriram que são necessários apenas dezoito bilhões de dólares e cinco barragens para Angola estabilizar, electrificar? Afinal é muito fácil. Não se compreende o porquê de estarmos às escuras há quarenta anos.
A luz de vela chegou na Assembleia Nacional. É Casa das Leis, ou casarão das velas?
E o Senhor das Velas discursou à Nação: no neocolonialismo o sucesso é inegável, porque sabiamente conduzido. Somos progressistas, o progresso faz-se à luz de vela. No consumo de velas está a nossa iluminação. Nasci, cresci e tudo aprendi à luz de vela. Não desejo outra coisa. Com a luz de vela a brilhar, a nossa vida vai melhorar. Por isso mesmo, o nosso futuro está na luz de vela… andamos à vela. E se quiseres filosofar, a luz de vela te vai inspirar. O segredo de viver é não deixar os ditadores no poder. A nossa bandeira, o nosso símbolo, é a luz de vela. É a luz de vela que inspira a nossa governação. Desenvolva a nossa economia, compre velas. E onde luz não chegar uma vela terá que comprar. Votem no partido das luzes de velas. A luz de vela é pedagógica, criativa, educativa, as crianças sentem-se tão felizes, adoram, tão soltas de contentamento. E já nasceram cursos próximos e à distância, intensivos para desenvolvimento e incentivo da luz de vela. Brevemente nascerá o doutoramento em renomadas universidades da novel ciência: luz de vela a energia eléctrica do futuro.
Não é possível um povo ser verdadeiramente independente sem luz de vela. E dá-nos muita segurança, porque os bandidos temem-na, ainda porque tem muito feitiço. Mal é possível viver sem a luz de vela. Luz de vela é símbolo de riqueza.
Não podemos andar às cegas, para isso o nosso Governo garante-nos velas a preços tão baixíssimos para que a pobreza seja um facto. Para cada pobre a sua vela, a sua janela. Que seria de nós, foi a divina providência que nos enviou este Governo. Graças a ele e às suas velas a nossa vida melhorou. Ah! Muito obrigado meu Governo. Vieste mesmo a calhar para nos governar. E as velas têm propriedades medicinais, basta encostar uma vela na parte afectada, e o doente melhora a velas vistas. Eu vou-me registar e votar no meu partido das velas. E onde não há luz de vela… meu Deus fica tão feio, tão sem coração. Nós não queremos energia eléctrica. E vamos fazer uma grandiosa manifestação nacional a exigir a luz de vela. Isso da electricidade é como do demónio. Vade-retro Satanás da electricidade. E esses que usam geradores são os sabotadores da economia, os que comprometem a segurança do Estado, devem ser imediatamente presos e atirados para os calabouços, porque se não usam a luz de vela, são também inimigos declarados da paz. A esses nem um palmo da nossa luz de vela. E tudo se resolve à luz de vela. Os grandes vitoriosos desta nação na luz de vela estão. Não há nada que temer a escuridão, a luz de vela é a solução. A luz de vela é como um farol, é a nossa tábua de salvação. Quando alguém se perder no mundo sem velas, procure uma casa iluminada por uma vela e nela encontrará o caminho da salvação. Deseja libertar-se da corrupção? Acenda uma vela. O petróleo ilumina e enriquece os nossos líderes. O poder da força da população está nas velas. E se na vida quiseres vencer, uma luz de vela terás que acender. Dos fracos não reza a história, pois não, o segredo do êxito dos fortes é a luz de vela. Estamos tão viciados na luz de vela, que prescindimos, melhor, odiamos a luz da EDEL. Entre a luz da EDEL e a das velas, nós velados já decidimos. Luz de vela sim, luz da EDEL, nunca, jamais. Se procura a sua casa incendiar, acenda uma vela e vá-se deitar.
Nos palácios sempre sem velas, a luz dos geradores resplandece, beneficiada pelos caudais petrolíferos. O petróleo ilumina-os, e a nós elimina-nos. O PIB do petróleo sobe, mas a miséria ultrapassa-o. Tudo e todos à luz de vela pressagia um gigantesco óbito nacional. Esta nação é um apagão. Governantes há muito apagados, e nós há trinta e seis anos desesperançados, desgraçados. Foi nomeada uma comissão interministerial para estudar o impacto do uso da vela em todo o território nacional. Devido às suas características peculiares, a luz de vela é uma mais-valia, um valor acrescentado, para bem-estar diminuição e combate à pobreza das nossas populações. A curto prazo, a nova vida do nosso povo agigantará muitos passos qualitativos do futuro imediato dos governados. E como medida cautelar, para que não aconteça a temida ruptura de estoques, milhões de velas importadas em breve chegarão, ou melhor, acostarão no nosso pólo principal de desenvolvimento nacional da nossa economia: adivinhou amigo leitor, o Porto de Luanda, os pulmões e o coração, o secretismo do nosso PIB das velas. Por isso esta comissão vem na hora H. Viva a nossa comissão interministerial para o estudo do impacto da vela!
Também é verdade que as velas são o instrumento especial para as emboscadas do amor. E onde há velas a luzir, está o amor a sorrir.
Existe uma intenção deliberada de destruir o que resta de Angola? Senão vejamos; o constante liga/desliga da energia eléctrica faz com que os cabos eléctricos queimem, que é o agora normal, É escavações por todo o lado. É por isso que a Edel se prepara para alterar a sua designação de actividade que será doravante, Empresa Detentora das Escavações de Luanda? É isso mesmo, a nossa Edel vai abandonar o ramo da electricidade para o da arqueologia. É mais rentável devido às inúmeras descobertas de fósseis e outras relíquias arqueológicas. Com tanta cooperação estrangeira e o abismo prepara-se para nos engolir? Milhões, biliões de dólares gastos em investimentos na electricidade, e cada vez estamos piores. Saiam do Governo e deixem trabalhar quem sabe, especialmente os que não são corruptos.
O que a luz de vela faz: Quem é o ou a mwangolé que não têm um ou uma amante? O primeiro ou a primeira que atire a primeira pedra... ou pedregulho.
A propósito: sabem o que é o PIB/PI? Não se preocupem que aclaro-os já. PIB/PI é o nosso Produto Interno Bruto da Prostituição Infantil. É que está demais. Verão daqui a pouco tempo o honroso título nas parangonas internacionais: Luanda, capital mundial da prostituição infantil. Não acreditam? É melhor que sim. É que a partir das vinte e três horas, quase meia-noite, é o fim. E nenhum governante se conduz ao TPI.
A governação quando fica eternamente no poder, é como o burro que morre de fome, quando vê um fardo de palha à direita e outro à esquerda e não consegue decidir para qual deles ir.
Olhai espoliados! Do alto das nossas contas bancárias ilegais, quase quarenta anos de corrupção vos contemplam.
Há homens que ficam eternamente no poder e quando dele apeados não deixam obras, apenas desordem e caos. Mas há outros homens que embora ausentes dele, em pouco tempo contemplam-nos com valorosas obras. Estes sim, são os verdadeiros homens, os Steve Jobs do futuro.
O motorista conduz o veículo dos Serviços Prisionais, e no trânsito engarrafado da corrupção grita para os condutores dos outros veículos que o incomodam, tal e qual como os seus inúmeros chefes históricos leninistas: «Tira daí essa merda!» Quando os chefes são por norma corruptos, até um vulgar motorista tem poderes para executar qualquer não corrupto.
Passo grande parte do meu tempo a arrancar ervas daninhas do meu pequeno jardim. Quanto mais me livro delas, outras surgem substituindo-as. Concluí então que elas também são elementos fundamentais da Natureza. Portanto, temos que saber escolher o que é melhor, mais valioso para nós. Também não é necessário explicar o que nos farão os tubarões quando nos encontramos à sua mercê. Não é por acaso que o quadro Guernica, de Picasso (1881-1973), é um dos mais valiosos do mundo.
Nasci e cresci sob uma ditadura dos resquícios nazis que me ensinava, mostrava sempre o mesmo caminho. Mais tarde descobri que afinal existiam outros, muitos caminhos. Foi quando a ditadura caiu e originou outras, tal e qual como esta que também sucumbirá porque apenas nos mostra um rumo, uma saída, um único caminho.