domingo, 31 de dezembro de 2017

Ficam os pérfidos de coração à espera da exoneração



As almas caridosas lá vão
De tanto sofrimento em vão
Ficam os pérfidos de coração
À espera da exoneração

Para me libertar
Tenho que acordar
Não me deixam despertar
Os sonhos realizar

Meio século resistiu
O trono dos intocáveis ruiu
O vigilante da história decidiu
O palácio dos dólares extinguiu

O amor está na miséria
Já não é coisa séria
Antes era abundante
Agora vende-se num instante

O dia e a sua aurora
Estão lá fora
Já vão embora
Não perdem pela demora

O sol está a levantar
Crianças famintas a acordar
Não têm onde encontrar
A fome tem que enfrentar

Muitas dívidas a nos assombrar
Amarram a nossa mente
Sem forças para lutar
Dizem que não somos gente

Que ainda é propriedade pessoal
Um grande vasto quintal
Que de tão desigual
Ergue-se vasto curral

O tempo vai passando
Nós de plantão esperando
A crise económica agravando
O dia de amanhã adiando

Tempos novos a anunciar
Que tudo vai mudar
Ordenam-nos para confiar
Que a miséria vai acabar

Antes que enlouqueça
O ministro aperta a cabeça
Antes que tudo escureça
E ninguém lhe obedeça

Imagem: Sérgio Piçarra, Novo Jornal








quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O AMOR FOI EXONERADO





Deste deserto o amor fugiu
Nunca mais se viu
Por anos e anos a fio
Ninguém a sua falta sentiu

Foi-se a noção de amar
Que isso é pecar
Do amor se estão a afastar
Nisso não querem pensar

Que fazer do amor anormal
Desumano bestial
O que era natural
É tido como grande mal

Amar esta sociedade corrupta
Arrastados pela cadavérica luta
Da vil gente poderosa dissoluta
De opositores de falsa conduta

Estava eu a sonhar
Muito, muito além-mar
A pérfida beleza contemplar
Frio desejo de não te amar

País de cadáveres vamos ter
De moribundos a beber
Se Deus mandou sofrer
Então não dá para esconder

E navegando culturalmente
Este meio é muito deprimente
Castelã principesca indecente
Do monopólio poluente

Surgiu grande ventania
Na política nova melodia
Tempos novos novo dia
Nada se fala da economia

E do passado há lembranças
Das boas e más andanças
E o tempo vai passando
E os projectos adiando

Ficar estátua não há evoluir
Não se vê o que vai surgir
Faz sono, dormir
De olhar fixo sem porvir

Viva a corrupção
Quem não paga salários têm sempre razão
Não se pode denunciar senão
Vamos todos para a prisão















segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

TÚMULOS




Beethoven (1770-1827) e a surdez aos vinte e seis anos: “Devo viver como um exilado. Se me acerco de um grupo, sinto-me preso de uma pungente angústia, pelo receio que descubram meu triste estado. E assim vivi este meio ano em que passei no campo. Mas que humilhação quando ao meu lado alguém percebia o som longínquo de uma flauta e eu nada ouvia! Ou escutava o canto de um pastor e eu nada escutava! Esses incidentes levaram-me quase ao desespero e pouco faltou para que, por minhas próprias mãos, eu pusesse fim à minha existência. Só a arte me amparou!”

O banco da morte
Há três dias que o gerador do banco millennium-atlântico, na rua rei Katyavala não pára de despejar fumo da morte. Esta Luanda é um campo da morte. O banco da morte não pára, há energia elétrica normal, eles fazem isto apenas por prazer sádico e psicopático, que é o que aqui mais abunda. Como vulgar quadrilha de criminosos assim facturam não importando quem se mata. Em Luanda o crime compensa. Como é possível um banco matar pessoas com fumo de gerador? É, em Luanda tudo é possível, porque as corjas de facínoras agem impunemente.

Os sovietes ainda não foram desmantelados, continuam horrendamente descomandados.
Outra vez o banco millennium-atlântico, na rua rei katyavala, está há dois dias com o gerador ligado, apesar de não haver problemas com a energia eléctrica, está devidamente estabilizada. O fumo obriga ao fecho de portas e janelas para as pessoas não morrerem. Há anos que isso se mantém, porque isto é deles, dos sovietes. Luanda é deles. Roubaram o terreno nas traseiras do prédio, junto à Pomobel. Muitas vezes já lhes chamaram a atenção, mas os FDP sorriem como resposta. Eles matam-nos como se fossem assassinos profissionais. É a terra dos criminosos e de alguns democratas/opositores.
Mais atrás, cerca de vinte metros, está a discoteca do general Ledi, que há quinze dias, tinha cessado a sua actividade por causa das reclamações, ressuscitou como um vampiro, a partir das vinte horas jorra torrentes de ruídos. Os outros que se lixem, são merda.
Também aos fins-de-semana na Liga Africana sai barulho tão intenso, de loucas colunas sonoras de loucos sem cabeça, confesso que por este andar não demorará muito tempo que perguntarei: quem nesta república soviética a tem?, que até faz ricochetes nas paredes de outros prédios,  a mais de cem metros. Tudo na impunidade dos sovietes.
Outro costume de vez em quando, duas ou três vezes por semana, é sentir o cheiro de lixo queimado pelas vinte e três horas que vem da Liga Africana, ou presume-se, do minimercado Jofrabo, poderosamente tóxico, pois sente-se o cheiro de plásticos queimados, etc.
Outra calamidade é o frequente escutar, já é moda, “agarra o gatuno!” seguida de louca correria e de vozes, “já devia estar matado!”
Outro mal vampiresco é o não pagamento dos salários por parte de patrões criminosos que fogem para o estrangeiro e lá ficam em grande fausto a gozarem o dinheiro dos trabalhadores legalmente roubado.
Por quanto mais tempo esta trampa permanecerá? Isto está a melhorar ou a piorar? Os sovietes continuam intocáveis, como nunca irresponsáveis. Como isto terminará? Ainda não se sabe, ou melhor, sabe-se muito bem, demasiado bem.

Os angolanos estão reduzidos, dir-se-ia dentro de uma aberrante legalidade, à condição de escravos porque os seus patrões abandonam-nos e vão para o estrangeiro opíparos com o dinheiro dos trabalhadores escravos. Subsídio de Natal e subsídio de férias não pagam e até o mês de dezembro também não estão a pagar como é por exemplo o caso na empresa STI.
Abandonados à fome a coisa ganha contornos dignos de campo de concentração, como é o caso noticiado na Rádio Despertar, onde os trabalhadores revoltados mataram o patrão chinês porque teimava em não lhes pagar. Um caso dramático que pode a qualquer momento transformar-se em forte tempestade, como mais uma revolta dos escravos.

Folha 8, o comboio do nazismo que estridentemente apita em Angola.

Aberrações de Luanda
william tonet deve-me cinco anos de subsídio de Natal, dois anos de serviço no blogue do folha 8. Serviços de informática do meu filho que quando ia para lhe pagar, disse-lhe que foi assaltado e roubaram-lhe o dinheiro… até hoje. Entretanto a Rádio Despertar dá-lhe guarida como um grande defensor da democracia e da justiça. Aberração que conduz Angola e os angolanos para a macabra democracia.

Muito brevíssima história de Angola:
Adoeceu
Faleceu

Enquanto a dupla democrata/demonista do folha8, william tonet/orlando castro, não pagarem o que me devem e ao meu filho, NÃO ME CALO!

folha 8, a dívida a não honrar, e a dizer-me que o Sinfo é que tem de pagar.
Já estive várias vezes para abandonar o Facebook, ainda não o fiz devido a duas ou três pessoas que me  incentivam para ficar.
E não vejo aqui os grandes democratas da nossa praça virem em meu socorro, não vale a pena citar-lhes os nomes, pois todos sabemos quem são, e não me socorrem porquê? Guardam silêncio porquê? Porque são amigos e defendem-se entre si. Isto está a ficar muito ridículo, muito, muito ridículo. É caso para dizer que em Angola as pessoas não mudam.

Será que ouvi bem na Rádio Ecclésia? O economista, José Severino, disse que em Angola não há divisas porque estão a fazer lavagem com o dinheiro do petróleo. É pá! Isto é gravíssimo, é crime de lesa-pátria.

Isto é Angola, o país do faz de conta.
O chefe da empresa STI foi passar o Natal e ano novo em Portugal, abandonando os trabalhadores à fome. Ainda não receberam o mês de Novembro, não vão receber o mês de Dezembro, os subsídios de férias há anos que não são pagos e o subsídio de Natal também. Quantos mais trabalhadores de outras empresas estão na mesma situação? Não há por aí nenhum deputado que trabalhe e investigue isto, até porque tiveram aumentos salariais e os trabalhadores nem a salários têm direito, pois é um luxo apenas para deputados. PQP!
A Lei não lhes cai em cima porquê? Quem os protege? Quem?! Adivinham-se dias muito maravilhosos em Luanda, pois do resto de Angola nem vale a pena falar. Malanje já vai em seis dias que está sem combustível, está tudo parado. Quem é que disse que saqueadores de empresas estão aptos para as dirigir? Se os psicopatas e irresponsáveis não forem já sacudidos, quem segurará os trabalhadores revoltados? Quem?! Meus caros irresponsáveis, os trabalhadores vão começar, ou já começaram, a roubar equipamentos do local de trabalho para venderem, para sobreviverem à fome que barbaramente lhes é imposta.
O mais espantoso é que andam por aí armados em grandes revolucionários e grandes justiceiros que defendem as causas do povo oprimido… como um tal william tonet. PQP!
Isto é Angola, o país do faz de conta.

folha 8, mais do que um jornal, uma feroz ditadura.

Creio que a situação está extremamente confusa, na minha opinião, muito grave, um exemplo: Samakuva disse que ganhou as eleições, e que não aceitaria a provada fraude eleitoral, agora diz que as perdeu, e que o Mpla as ganhou. Considero isto altamente preocupante e muito desestabilizador da situação política e social de Angola.

Muitas pessoas que ainda são adeptas destas teses marxistas-leninistas, (orientações das políticas públicas) à boa maneira soviética, continuam no MPLA, embora se manifestem menos e procurem camuflar estas suas preferências ideológicas e que só prejudicaram o País durante muitos anos. Estará João Lourenço capaz de inverter esta situação? (Alves da Rocha, no Expansão, 08/12/17)

folha 8, o jornal que não tem nada para ler.

Tomem a devida nota: são casos como este, do banco millennium-atlântico, que inspira, dão força, originam o terrorismo, que neste e na multidão de outros casos torna-se a única arma de defesa dos escravos encurralados na morte do vil capitalismo selvagem. É isso, contra a selvajaria do capitalismo, a defesa do terrorismo. E assim o exército de terroristas aumenta até se tornar impossível de conter. Veja-se o que se passa na Europa. Não, nada disso, não estou a defender o terrorismo, mas apenas a contribuir para esclarecer qual é a sua origem… de milhões de condenados à morte pelo capitalismo selvagem, do cataclismo que mata, cuja principal ocupação é facturar sob um imenso rasto de cadáveres.
Multidões de seres humanos abandonados à morte que utilizam o que resta das suas vidas para a destruição massiva, estilo, se vou morrer, levarei muitos comigo.
É como uma espécie do efeito borboleta.



quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

SOMBRAS DO PASSADO PRESENTE





Mais de quarenta anos passados
De destinos frustrados
Vilmente enganados
Nos escombros soterrados

Nas sombras do passado
Do tempo resignado
Do país adulterado
No país aprisionado

De modas estrangeiras nunca esgotado
Às ditaduras sentenciado
Aos falsos democratas amordaçado
Numa praça de armas sitiado

Na lei marcial enclausurado
Sem medicamentos hospitalizado
Do democrata/opositor estouvado
De pobres revolucionários, alucinado

Alguns jovens patetas revolucionários
De ideologias falsamente estudadas
Na revolução excedentários
Como dejectos humanos às manadas

Impor a manifestação
Para protestar
Sem nada para solucionar
Não dá para acreditar

Onde nada se simplifica
Tudo se complica
Deixa de ser república
E fica coisa selvática

Mergulha-se no anedotismo
E dele não se sai
E em tal anacronismo
Angola e a classe política se esvai

Os falsos democratas espreitam
Nisso se deleitam
Os trabalhadores com fome se deitam
Os patrões do seu sangue se alimentam

Emboscados estão os traidores
Tiranos e outros opressores
E muitos falsos opositores
Com planos muito aterradores

















A PRISIONEIRA DO CASTELO E O CAVALEIRO DO LUAR




Ó cavaleiro da minha aurora
Não me deixes aqui abandonada
Leva-me daqui embora
Porque eu sou a tua amada

Neste castelo foi-se o luar
Há muito que o quero abandonar
Estão-me a amordaçar
Cavaleiro do luar

Neste castelo, nas suas ameias
Vive a paredes-meias
Um terror que governa
Numa caverna

Vem meu doce cavaleiro
De corpo inteiro
Quero saborear-te primeiro
Como nas colinas do outeiro

Só vejo sombras ao meu redor
Basta, isto está cada vez pior
Não há quem saiba fazer melhor
Basta olhar ao redor

Meu cavaleiro do luar
Vem-me salvar
Esgotei o chorar
E as forças para caminhar

A ponte levadiça está sempre fechada
E eu no castelo sempre encerrada
Como se estivesse emparedada
Já não sou mais a tua amada

Cospem fogo os dragões
Incendeiam os portões
Vampiros são aos montões
Sangue aos borbotões

Está noite com luar
Meu cavaleiro faz-te anunciar
Leva-me ao altar
O ditador vai-me raptar

Faz a tua montada esporear
Acossa-a, fá-la voar
Não te podes mais demorar
Os monstros estão-me a arrastar

Eu sou o teu cavaleiro
Chego sempre primeiro
Desembainho a minha espada
E acabo com esta bagunçada



















segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A CASA AMARELA



Angola não tem gestores
Angola tem saqueadores
Que não pagam aos trabalhadores
Vão para Portugal com os seus amores.

folha 8 mais que um jornal, a liberdade de fazer muito mal.
Quem nasce parvo e burro disto nunca passará, inteligência nunca conseguirá, é por isso que Angola está como está.
"Pintores de verdade não pintam as coisas como elas são... Eles pintam como sentem que são". (Van-Gogh, 1853-1890)
O demónio/patrão que deixa os seus trabalhadores no Natal sem salários e subsídios e vai para Portugal no gozo da abastança, merece a pena capital. Enquanto isto permanecer, é que está demasiado vigente, como que se de um decreto-lei se tratasse, não sei, tudo é possível, não há ninguém que suporte descomunal pressão permanente sem rebentar, não há.
O sistema bolchevique ainda montado alimenta alguns opositores políticos que mascarados de falsos revolucionários e iluminados vampiros democratas, sugam os trabalhadores, enriquecendo facilmente e declarando cinicamente em privado que não têm dinheiro, o que é uma ultrajante, uma farsante mentira. Aparecem em público como grandes defensores do povo, ultra defensores da liberdade e da justiça, quando em privado são carrascos, déspotas e escravocratas., tratando os seus trabalhadores como imundos caixotes de lixo.
Folha 8, mais que um jornal, um terror, muitos terrores.
Como aprendizes de nazis, pelo menos sigam o exemplo deste célebre nazi:
“Hess (Rudolf Hess, 1894-1987) não construiu uma base de poder nem sequer juntou seguidores à sua volta. Era motivado pela sua lealdade a Hitler e a um desejo de lhe ser útil; não procurava poder ou prestígio nem tirava partido da sua posição para enriquecer. Vivia numa casa modesta em Munique.”
De um outro pequeno empresário que diz que está falido, um vizinho enviou-lhe um sms a dizer-lhe que a sua vizinha foi assaltada e levaram tudo, dinheiro e joias. No outro dia ligou-lhe a perguntar como é isso da vizinha. Ele disse que se ele aqui estivesse a vizinha não seria assaltada. Ele respondeu que estava em Portugal e que regressaria daqui a duas semanas. O vizinho agitou-se, porque se não tem dinheiro na empresa, como o tem para viagens e estadias em Portugal?
Angola é a pátria dos patrões/ladrões e dos trabalhadores escravos e ninguém põe cobro a isto, como se o governo finja que não sabe o que se passa. Continuando assim creio que o prognóstico é muito fácil de diagnosticar.
Se juntarmos a isto as empresas que não pagam o mês de Novembro, Dezembro, subsídios de férias e de Natal, onde empresários gatos-pingados do mais baixo-nível como se uma empresa fosse um bordel, circulam com carros de luxo conduzidos por motoristas particulares, e mantêm, uma, duas, até oito mulheres ou mais. Vão para Portugal e lá ficam durante dois meses ou mais a gozar os lucros dos roubos dos trabalhadores abandonados à fome, pretextando que não têm dinheiro para lhes pagar, reforçando que isto está duro. E os trabalhadores não têm coragem de se manifestar pois o que se pretende é a continuação da manutenção deste campo de concentração. E ninguém se pode queixar porque eles ainda são os donos absolutos desta morgue.
Só sabem roubar, roubar, não tem noção que Angola estão a arrasar, à fome todos a obrigar, assim como isto está pelos ares vai saltar.
Por mais que uma pessoa tente se safar eles cortam-nos as asas não nos deixam libertar, só pensam em nos escravizar, então qual é a alternativa…
Quem é que disse que não há opositores políticos corruptos? Quem foi? E como fica as empresas que não pagam o mês de Novembro, Dezembro, os subsídios de férias e de Natal? Nas calmas, a lei não lhes cai em cima? É só roubar, roubar e nada a condenar? Isto é prática criminosa, o veículo seguro que conduz ao enriquecimento fácil, ilícito... e ao provável derrube do governo que foi declarado unanimemente eleito democraticamente pelos partidos políticos da oposição.
Outra vez o tristemente célebre mercenário do jornalismo angolano, orlando castro, que convencido que está seguro, longe da lei angolana, ataca tudo e todos, porque lá na sua ilha dos corsários jornalistas ninguém o ataca, então é despejar pestilentas farpas por todos os lados, como um radical fundamentalista.
orlando castro não esgota o esgoto onde no folha 8 defeca, não sei como os eleitores suportam o cheiro nauseabundo  da lixeira em que se tornou o folha8. Só porque reclamei os meus modestos salários de três meses que o william tonet me deve, e também ao meu filho e não paga. Pagará no inferno disso não tenho a menor dúvida. O sindicato dos jornalistas de Portugal tem conhecimento disto, uma vez que orlando castro está lá inscrito? Decerto que não, alguém que lhe faça chegar este texto por favor, este mercenário jornalista está sob a jurisdição dos jornalistas de Portugal, onde reside, ou sob a jurisdição do sindicato dos jornalistas de Angola (SJA)?
Isto já deve andar nos ouvidos do SJA e não actua porquê? Porque william tonet é impune a tudo. Por isso faz o que quer e o que lhe apetece. Então tudo acaba mal porque está mal.
Um jornalista de verdade escreve textos assim? O sindicato dos jornalistas de Portugal deve retirar a carteira profissional a este otário que se faz passar por jornalista, é que ele não sabe escrever.
29/09/17. “Companheiro, Sentes-te feliz ao tornares pública uma situação que, mais uma vez, fornece balas aos nossos inimigos? Procuraste compreender os problemas do William Tonet e as dificuldades que tem? Tentaste entender que, tantas e tantas vezes (como bem sabes), ele faz das tripas coração para honrar os seus compromissos? Consegues compreender que atitudes como a tua, como esta do Facebook, não são uma solução para o nosso problema mas, antes, um problema para qualquer tipo de solução? Sabes que o Folha 8 não vive do erário público, não tem a chave dos cofres da Sonangol ou do Fundo Soberano. Mesmo assim achaste por bem "cuspir" no prato que te dá, que nos dá, comida.
Lamento a situação que, certamente, deve estar a provocar um orgasmo nos nossos inimigos. Como me disse um jornalista de outro meio, "com amigos assim não precisamos de inimigos".
Falsos jornalistas como este vão para tribunal e depois para a prisão.
Todos falam de política, todos são formados em política, a única formação que têm, raramente alguém fala de economia que é o mais importante. Como um navio superlotado a evacuar pessoas de uma batalha, torpedeado e a afundar-se sem salvação. Isto é Angola, é África, deixa andar, nada há a fazer.
Ó angústia que daqui a pouco fico sem saber quem é o presidente de Angola.
País sem contabilidade é país morto, pasto das feras.
Um amigo acaba-me de dizer que telefonou para a empresa onde trabalha e perguntou quando é que pagavam o mês de Novembro. De lá responderam-lhe que só em Janeiro lhe pagarão o mês de Novembro, Dezembro e Janeiro, porque agora não tem dinheiro. Sabe-se entretanto que os directores (?) estão em Portugal a levar vida rica, e os trabalhadores a passarem fome. Como é possível ainda existirem destas coisas horrorosas? Quando é que esta selvajaria acaba? Angola ficará assim eternamente sem lei? Então, se sim, como é que isto vai acabar? Mal, muito mal. Não são diretores, não são gestores, são malfeitores que agem a coberto da lei. Claro que quando chegar Janeiro, dia 08, na empresa dirão aos trabalhadores que receberão em Fevereiro, etc. Viva a selvajaria.
Isto está tão corrupto, tão corrupto, que até os corruptos já dizem que foram eles que implantaram a democracia.
Vê-se logo que é mais uma empresa dos tais muangolés. Como não há a mínima noção de gestão, para eles, gestão é conseguir dinheiro pelos meios mais sórdidos, e gastá-lo na fila de amantes que não pára. Viajar para o estrangeiro e armar-se em ricaço com duas ou três amantes e declarar que a empresa não tem dinheiro. Depois, o mísero director ordena a um trabalhar que vai a caminho de três meses que não recebe salário, para ele ir a determinado local e reparar a máquina de um cliente que está avariada. O trabalhador que já antes lhe enviou um sms a dizer-lhe que “estão a matar-nos à fome”, diz-lhe que não tem dinheiro para apanhar o táxi para fazer o trabalho.
Ó “energúmenos” então não sabem, não têm cabeça para ver que economicamente estão a rebentar com tudo, e que tudo em cima das vossas cabeças vai desabar. Se não entendem nada de nada, não sabem trabalhar porque nem sequer contabilidade tem, fogem sistematicamente ao fisco, e se a tem é a fingir.
Não sei o que será de vós, e muito sinceramente, nem um pouco, nada me interessa. Como semearam muito mal, a colheita será zero, será o vosso fim.
Com gestores da túji e jornalistas que atiçam ao ódio e à violência, não é possível ter economia sóbria, apenas economia de cantineiros, de cambalacheiros.
Diz-me com que ditador andas e dir-te-ei quem és.
Um homem muito rico muito pobre de espírito inveja um homem muito pobre muito rico de espírito.
O efeito dominó: mais uma, é a empresa STI-Soluções de Tecnologias de Informação e Consultoria, Lda. Ordenaram aos seus trabalhadores que fiquem em casa até ao dia 8 de Janeiro de 2018, porque não tem… dinheiro. O mês de Novembro e o de Dezembro não serão pagos, e claro que o mês de Janeiro também não. São mais doze trabalhadores ao serviço das empresas da escravidão. É a falência garantida, não assumida.
Não parece, mas estou muito inclinado a ver a perspectiva de que Angola não tem hipótese nenhuma de escapar do abismo econômico em que mergulhou. Não parece, mas já não acredito mais em nada. A miséria intelectual é tão abundante que não dá campo para manobras. A classe política parece dizimada, hibernada, obsoleta, primitiva e demais adjectivos desqualificativos. É impossível continuar assim, não há futuro, só miséria, fome e escravidão.
Do Fernando Vumby do Facebook
"PN-Polícia Nacional, PASSA "PENTE FINO" NO MÁRTIRES DE KIFANGONDO E APREENDE USD MILHÕES E LARGAS SOMAS DE KWANZAS
Oito milhões de dólares, 16 milhões de euros, uma quantia indeterminada de rands, francos CFA e largas somas de Kwanzas, moeda angolana, é o resultado de um operação desencadeada na madrugada desta sexta-feira pela Polícia Nacional no bairro Mártires de Kifangondo, em Luanda.
A referida operação, que terá sido da iniciativa do novo Comandante-Geral da Polícia Nacional, Eduardo Mingas “Panda”, apreendeu igualmente duas máquinas de falsificação de moedas de diversos países."
Já estive várias vezes para abandonar o Facebook, ainda não o fiz devido a duas ou três pessoas que me incentivam para ficar.
E não vejo aqui os grandes democratas da nossa praça virem em meu socorro, não vale a pena citar-lhes os nomes, pois todos sabemos quem são, e não me socorrem porquê? Guardam silêncio porquê? Porque são amigos e defendem-se entre si. Isto está a ficar muito ridículo, muito, muito ridículo. É caso para dizer que em Angola as pessoas não mudam.







sábado, 16 de dezembro de 2017

ESTA TERRA É A TUA TERRA




Nas praças da cidade,
Na sombra de um campanário;
No intervalo do escritório, eu vi o meu povo.
Tinham fome, e eu estava lá perguntando,
Esta terra é feita para você e para mim?
Quando andava, eu vi uma placa,
E na placa, Dizia "não invadir".
(Em outra versão, lê-se "Propriedade Privada")
Mas no outro lado, ela não dizia nada!
Esse lado foi feito pra você e para mim.
(Woody Guthrie, 1912-1967)


Em Dezembro quem não paga
No trabalhador faminto crava
Uma esvaída em sangue adaga
Que canibal não a larga

Um homem na cidade vagabundava
Os seus passos ondulava
Olhava ao seu redor
Viu muitos bandidos, esperava o pior

Há muitos técnicos de religião
Dizem que isso é uma bênção
Aos milhões de políticos formados
Engenheiro s e similares abandonados

40 anos a formar analfabetos
Por alguns chicos-espertos
Como desenvolver esta nação
Com cérebros de fogareiro a carvão

A religião é um estupefaciente
Faz o cérebro dormente
Onde há muitos obreiros
Há muitos embusteiros

Está tudo abandonado
Como à morte um falso condenado
Que foi sentenciado
No lixo da rua enterrado

Mas que grande bagunçada
De população escravizada
Nos leilões de escravos permitidos
Muitos escravos serão vendidos

Do petróleo e da sua aventura
Onde havia vasta fartura
A aventura do petróleo acabou
E tudo em Angola secou

Aos países andam a brincar
Como crianças em idade escolar
Desprezo por tudo o que é ensinar
Muito caros os erros se estão a pagar

A selvajaria mora na cidade
Matam-se flores de qualquer idade
É da crise da falsidade
Terreno fértil da criminalidade

Nesta apocalíptica cidade
Enxameada de maldade
Onde não existe vontade
Ganham-se foros de caducidade


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

BREVE HISTÓRIA DE ANGOLA




Antes colonialismo e escravidão
Depois luta de libertação
Depois fazer a revolução
Acabar com a ocidentalização

O comunismo foi escolhido
O poder popular erguido
O leninismo estabelecido
O povo ficou esquecido

Sem classes, só camaradas
Grávidos, nasceu a corrupção
Ao povo renovaram as chicotadas
Renascia a escravocrata nação

Luta pela emancipação
E libertação dos povos
Do homem novo a criação
E da mulher que vendia ovos

O petróleo o mundo conquistava
O petróleo tudo comprava
Angola em dinheiro nadava
O futuro o presente suicidava

Dezenas de anos frustrados
De sonhos derrubados
De ideólogos deportados
De riqueza fácil aportados

Contra milhões não se combate
Era a história da invicta arte
Cosida no oficial estandarte
A pátria das armas o baluarte

Hospitais os doentes não curavam
Os medicamentos roubavam
Cadáveres ao ar livre proliferavam
Incontáveis cemitérios abundavam

Cortejo de mortos foi erguido
Um templo não lhes foi construído
Criticar por lei era proibido
Quem se opusesse era perseguido

Angola um Estado combalido
Sem investimentos falido
Há muito que está perdido
O trabalhador é despedido

Os caminhos levam à miséria
Porque não há gente séria
Isto está inacreditável
Como o Titanic inafundável










segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

FOLHA 8 TEM ESCRAVOS SEM SALÁRIOS

 


Naquela roça do folha 8
Tem democratas/demonistas
Tem demónios em depravado coito
E duas bestas jornalistas terroristas

Tem escravos sem salários
E porrada se refilarem
Em poder dos falsários
Ai dos trabalhadores que se manifestarem

Agentes do Sinfo são acusados
Cobardes, inúteis e traidores
E por outros meios ameaçados
Pelos jornalistas dos terrores

Jornalismo do ódio e da vingança
É o que se vê dessa dança
Se em Angola não há jornalismo
Há sim, o do clube do paraquedismo

Com o jornalismo do terror
O panorama é desolador
Esses mercenários da informação
Não vão acabar bem, não

Só em Angola é possível
Ter jornalismo desprezível
Com nazistas disfarçados de opositores
Nunca terminarão os terrores

Da bandeira da democracia
Querem fazer retalhos
É o jornalismo da tirania
Sob comando de dois bandalhos

O arregimentar dos fluxos financeiros
Fazem muito insolvente
Porque de intelectos está-se muito carente
De um jornalismo muito doente

Ninguém escapa ao seu furor
Do envio para as chamas, inquisidor
Caluniar tudo e todos, instigador
Bestas ávidas de sangue, estupor

Páginas impressas por Drácula
Em cada letra de sangue uma gotícula
Em cada corpo devorado, partícula
Sob uma direcção cavernícola

Querem às ruinas voltar
Ninguém vos vai salvar
Na vida do escravizar
Há sempre alguém para vos acabar