sexta-feira, 31 de outubro de 2014

As malas dos dólares do Estado falhado





No comité das malas especialista
Não há ninguém que lhe resista
De malas apetrechadas lá vão
Felizes da afamada corrupta nação

Das malas da hipocrisia destilada
Está esta cidade estrangulada
Falam, falam mas não dizem nada
Sempre prontos de mala aviada

E as malas viajam no destino triunfal
Aterram no corrupto Portugal
Um feudo angolano tal e qual
Não há nada que se saiba igual

A fábrica da cerveja é bela
Dos bêbados como ela
E quem não gostar dela
No matadouro sai mortadela

As malas dos dólares têm feitiço
Ninguém se meta nisso
Vai virar lata de chouriço
E que ninguém duvide disso

Angola é um estado falhado
Digam-me se estou enganado
Onde qualquer um é assaltado
E quem escapar é burlado

Indeciso o calor está a chegar
E a energia eléctrica a descolar
O negócio dos geradores está a dar
E Luanda na podridão a aterrar

Sempre em alta a quadrilha nacional
Premiada pela quadrilha internacional
O mais importante é praticar o mal
As malas são dos políticos de Portugal

Um luxo é energia eléctrica ter
Há quarenta anos a sofrer
Quem se manifestar é para abater
E raptados com sorte irão aparecer

E quem contra a miséria lutar
Sem energia eléctrica vai continuar
O trabalho honesto é para derrubar
E o trabalho corrupto vai para o altar

As malas vão para a democracia
Desembarcam de noite e de dia
O estado falhado não se pronuncia
Outra aventura colonial tuga se inicia





segunda-feira, 27 de outubro de 2014

SOS ONU. O TERROR GOVERNA LUANDA





E os chineses, jovens mataram
Em cobertores os enrolaram
E sem cerimónias os enterraram
Da CIFIC que os lordes contrataram

Quanto mais tempo se adiar
Mais as coisas se vão complicar
E os limões estão a faltar
Para que os tugas possam exportar

Os caminhos dos portugueses
Em Angola são muito perigosos 
Como a bela cerveja dos chineses
Todos caminham escabrosos

E a gangue chinesa e portuguesa
Prossegue a sua criminosa actividade
O crime chinês já é uma certeza
O crime português já é uma verdade

Se os chineses matassem brancos
Mas não, só matam mwangolés
São como o sem sistema dos bancos
Que serão todos corridos a pontapés

Na realidade quem governa Angola
São os chineses e os portugueses
O resto é uma bandeira e uma bola
Um palácio, hino e outros reveses

O regime não sabe o que faz
Quer a todo o custo o poder
Sem rádios e TVs não há paz
E por isso ninguém sabe ler

Pode-se errar uma vez
Despejos sem lei é terrorismo
Errar sempre é estupidez
Viver ao relento é neocolonialismo

Este vulcão sempre em actividade
Onde a revolta não é novidade
A repressão é um cinto de castidade
Na desgraça do petróleo sem piedade

É a subjugação da inércia mental
Entregues à bicharada oriental
E à hipocrisia do paradigma ocidental
Mais que isto nada há infernal

No Estado angolano do sofrimento
O Hospital do Prenda recusa assistência
A manifestantes sem atendimento
Por motivos políticos, que indecência










                                                                                                                 


O campo de concentração do banco millennium Angola





12.35 horas. Os olhos já ardem e o nariz sente-se irritado pelo fumo do gerador. Na cozinha já não se pode estar porque o vento está forte e na direcção das portas e janelas algum fumo penetra pelas frestas e também nas outras áreas da casa. O perigo é as crianças que na sua inocência nem se apercebem da morte, pois se permanecerem no local de certeza que não escapam, ou ficarão precocemente com lesões pulmonares. Este petróleo e os portugueses que dele se corrompem matam mal, muito mal.

O gás da morte do banco millennium Angola






27Out14. Salvem ao menos as criancinhas!
Há 3 dias que o banco millennium na rua rei Katyavala, em Luanda, tem o gerador a fazer muito fumo de noite e de dia, e os moradores estão com as janelas e portas fechadas, mas mesmo assim estão impedidos de levarem a sua vida normal. Os moradores já reclamaram mas em vão. São portugueses da teixeira duarte que têm ordens para nos matarem para depois ocuparem os 3 prédios. O terreno nas traseiras já o espoliaram. Isto é um belo convite à revolta geral.

domingo, 26 de outubro de 2014

Banco millennium Angola, a instituição da morte







Publicado no Facebook

Comentário de um vizinho sobre a chaminé da morte do banco millennium Angola: estamos aqui há muitos, muitos anos, aguentámos muita coisa, não fugimos daqui, e agora chega aqui qualquer filho da puta e trata-nos como se esta merda fosse deles.

Há catorze horas - não há motivos para isso, pois a energia eléctrica está restabelecida, a pior explicação só pode ser mesmo por diabólica maldade - que o banco millennium mata na rua rei Katyavala, em Luanda, e como maus bandidos não querem saber de quem morra. E os únicos bandidos são os que andam nas ruas nos assaltos. E estes que nos assaltam com fumo para nos matarem são o quê?! GRANDES BANDIDOS! Custa-me a acreditar que isto seja verdade, mas é mesmo real. Esta cidade está entregue aos bichos, a quadrilhas extremamente perigosas que para conseguirem dinheiro não têm problemas em matar quem quer que seja. É O MESMO QUE VOS ACONTECERÁ. Isto está a ir longe de mais. Assim, isto vai acabar muito mal.

Há 26 horas. Banco millennium Angola, a instituição da morte
Há vinte e seis horas que o gerador do banco da morte nos massacra. Querem-nos matar! É na rua rei Katyavala em Luanda. Oh! Como é adorável o senhor da morte do petróleo. A invasão dos punhais sangrentos nesta cidade das trevas deixa rios de sangue que transbordam nas margens enraivecidas sedentas de vingança, de ódio. Os punhais da morte regressaram em força, e espetam-nos o racismo da decadente superioridade. Estes punhais da morte sedentos desejam outro Ruanda. Estes punhais da morte tudo fazem para que o retorno do colonialismo se anuncie vitorioso. Mas já punhais da vitória se erguem e apunhalam a corja invasora criminosa. Este petróleo é como um gigantesco cemitério de campas abertos que aguarda cadáveres. Este campo da morte está ao rubro. Neste campo de petróleo os barris não têm líquido, têm esqueletos vítimas da facturação do inferno.