segunda-feira, 28 de abril de 2014

O bando do petróleo



O petróleo não resolve problemas, é um problema
Alguns sabem mas não querem sair deste dilema
A estratégia está assegurada no vilão estratagema
É a coroação dos lordes do petróleo, o diadema

Que o sistema bancário tem muitas debilidades
Porque nele tudo é feito de vastas imbecilidades
E o sistema da nomenclatura recusa estas verdades
Viver na felicidade da idiotice no reino das vaidades

Consumado, decretado, Angola é o país dos assaltos
Do viver sem dormir dos incessantes sobressaltos
E das chinesas estradas descartáveis dos asfaltos
Dos incapazes poderes do senhor dos planaltos

Tanta chuva prevista que Luanda vai virar ruínas
E de escafandros nadaremos nas fossas submarinas
E os mwangolés têm trabalho escravo nas latrinas
Dos estrangeiros que nos escravizam nas minas

Dois governadores foram por decreto nomeados
E por outros decretos serão também exonerados
Dois governadores de Luanda (?) desnorteados
Como é evidente nos seus cargos partidarizados

E uma trampa destas se não for bem organizada
É o infortúnio do viver na merda, sem nada
É a nossa vida que vai melhorar desorganizada
E pelo virtuoso cónego Santo Apolónio sancionada

O petróleo é dos lordes e de outros fregueses
E dos neocolonizadores chineses e portugueses
Alguma dessa miséria sobra-nos algumas vezes
Dos privilégios da Idade Média dos burgueses

O soberbo poder do petróleo em Angola avança
Na constituição só para estrangeiros da santa aliança
Sem dinheiro para medicamentos e eles na abastança
E o fumo dos geradores do petróleo mata criança

No fundo, o Fundo deste petróleo é prometedor
O Cónego Apolónio abençoa-o como nosso senhor
Na moderna Igreja continua abençoado cada estupor
Padres medievais que o demónio nos querem impor

Imagem: Facebook






quinta-feira, 24 de abril de 2014

10-17Mar14. República das torturas, das milícias e das demolições






Diário da cidade dos leilões de escravos

Angola sempre na reestruturação da escravidão

10 de Março
Se a oposição é incapaz de combater a corrupção, como é que lhe vou dar ouvidos? Também são corruptos! É evidente que há excepções e pessoalmente conheço-as e enalteço-as.
Como é que eu vou acreditar em pessoas que só sabem dizer: «Depois falamos!»
11 de Março
A sociedade angolana é composta apenas por duas classes: os que têm saldo para o telemóvel e os que não o tem.
As pessoas que dedicam o seu tempo a enaltecerem os feitos do seu partido político não merecem credibilidade, não têm valor. São como a água da chuva que cai e logo depois se evapora. Não têm coragem de denunciar as suas fraquezas porque isso custa-lhes o lugar efémero.
Boa-noite cidade dos assaltos, onde os inocentes sucumbem pelos erros dos senhores do petróleo!
12 de Março
Luanda é uma cidade em ruínas tanto humanas como materiais.
Quem é que não está com os telefones sob escuta?
Se um férreo democrata antagonista visceral do MPLA, reincidente em não pagar o salário a tempo e horas como manda a lei que ferreamente jura diz defender, então estou-me cagando nele e na sua democracia dita de oposição. A mentira e a hipocrisia não têm limites, sobretudo quando utilizadas em nome da democracia… selvagem.
13 de Março
São 06.30 horas da manhã. Na obra, os chineses berram para os jovens mwangolés trabalharem de acordo com a lei chinesa da escravidão laboral vigente em Angola. Entretanto, portugueses fugidos da miséria em Portugal, passam uma semana no Mussulo gastando apenas quatro mil dólares.
E sob a imposição do viver o mais horrível possível, isso é que é o nosso viver.
Gestão à mwangolé: um empresário (?) mwangolé engravidou duas angolanas e arrancou com elas para a lua-de-mel em Portugal. Como era Dezembro, esqueceu-se de pagar os vencimentos dos trabalhadores e o décimo terceiro mês. Regressou já quase no fim de Janeiro porque os ânimos já andavam muito exaltados e já se colocava a hipótese de lhe partirem o focinho ou coisa pior. Lá pagou o mês de Dezembro mas do décimo terceiro nem um tostão, omitiu-o pura e simplesmente. Depois, com as duas esposas já em Luanda, comprou-lhes dois brutos apartamentos e por causa disso vai adiando os vencimentos dos trabalhadores.
Está perigoso viajar de avião porque devido à recessão global as empresas evitam gastos com a manutenção das aeronaves?
14 de Março
“O angolano em primeiro lugar.” No primeiro lugar da miséria?
Rossana Dos Anjos. Facebook. Alguem aqui ja foi ao SWITCH Supper Club? E' verdade que so 2 cucas ao jantar sao logo 3000kz???” In Portugueses em Angola. 
Na administração municipal do Cacuaco, os trabalhadores estão há sete meses sem salários. Antes, na anterior administração os salários pagavam-se regulamente. Agora, com a nova administradora Rosa Janota, não há salários e até os baixou. Um exemplo é o de um trabalhador que ganhava cinquenta mil kwanzas, baixou-lhe para trinta e cinco mil kwanzas.
Rita Lima Neto. Facebook, no Portugueses em Angola. Nao é assim tao caro...” sobre o preço de duas cervejas Cuca por 3.000 Kwanzas.
Na Rádio Ecclesia. Cerca de duzentos trabalhadores da fábrica de cimentos do Bom Jesus em greve. A fábrica CEIF gerida por chineses escraviza os angolanos. Não têm direito a seguro de saúde, a alimentação, com salários de miséria, discriminação racial, etc.
Numa conversa de rua um mais velho diz: «Os brancos estão a vir em massa. Trazem os documentos das coisas que deixaram aqui quando fugiram. Estão a apanhar tudo. Preparem-se que vamos todos para o zango!»
Um mwangolé amigo acaba de me contar que numa empresa de informática, os portugueses enxovalharam um perito de informática angolano com vastos anos de experiência, obrigando-o ao abandono de trabalho e logo depois substituindo-o por outro português que estava à espera em Portugal. Agora, estão a utilizar a mesma táctica com o meu amigo, outro técnico de informática muito experimentado. Obrigam-no a permanecer no local de trabalho sem alimentação – tal como os chineses, são todos iguais, a mesma merda – e querem-no obrigar a trabalhar ao sábado sem pagamento, e ainda lhe telefonam no gozo a perguntarem-lhe como está o trabalho e que vão para a praia. Outro português está em Portugal à espera para lhe ocupar o lugar. É mais guerra que aí vem! Já por várias vezes chamei a atenção para a possível generalização de um conflito que se espera, aliás as últimas reivindicações já o demonstram. Querem o regresso do colonialismo? Mais guerra? Se não acabarem com isto é chacina à vista. Parece que não, mas isto está em pé de guerra. Como é possível num país independente, estrangeiros escravizarem os nacionais? É o Governo que o ordena? Não tenho dúvidas que sim!
Isto está uma podridão própria para um inverno. Acabam de me dizer que mais uma portuguesa instalou-se como gestora de clientes. Função? Ir ao banco depositar e levantar dinheiro acompanhada de um segurança dos tais de confiança.
15 de Março
Bom-dia… mau-dia escravos dos portugueses e dos chineses. Mais um dia de miséria, dos que já não são donos do país, vos saúda!
Então, se os portugueses e os chineses estão já no cume da colonização, não é necessário ser vidente para saber que vai sair guerra, ou não foi sempre assim?
Os chineses e portugueses ainda não sabem onde se meteram, mas depois verão. É sacanagem colonialista e racista porque para eles tudo é fácil. Porque – dizem – os angolanos são muito burros, muito dóceis, fáceis de dominar. Vão pondo mais lenha na fogueira e elevando as chamas.
Porque será que os portugueses são todos gestores de qualquer coisa?
Quarenta anos depois os portugueses descobrem que são… angolanos!
16 de Março
Se existisse o campeonato mundial da hipocrisia, Angola ganharia folgadamente o primeiro lugar. Aliás, em tudo o que é negativo Angola consegue sempre os primeiros lugares sem qualquer esforço.
E quem abrir o angola24horas é democraticamente recebido a tiro, desculpem a vírus. Vem do endereço http://rx-pharma.com/
Os políticos com a sua hipocrisia peçonhenta estão a destruir – já a destruíram – Angola. E já estou quase, quase com o saco cheio, só falta um “pintelhésimo” para a qualquer momento pontapeá-los definitivamente para o espaço. Um exemplo: na Rádio Ecclesia é o terceiro sábado consecutivo que fujo do debate e peço asilo político na música da FM-ESTEREO da RNA, o qual é aceite sem hesitações. Ao menos lá não me chateiam, e até que é bem agradável de escutar. Cuidem-se!
17 de Março
No trabalho escravo, o chinês obriga os angolanos a trabalharem dia, noite, sábados, domingos e feriados. E com trezentos mil técnicos portugueses gestores de qualquer coisa, a miséria dos angolanos é galopante.
Porque será que os portugueses e chineses – especialmente na construção civil – não falam para os angolanos, berram-lhes como cães?
E tal como no tempo do desterro, a tragédia portuguesa desterra-se para Angola.
Se queres saber como um país é governado visita um hospital.
Um país com um elevadíssimo número descontrolado de estrangeiros, faz com que eles enriqueçam num curto período de tempo, pois esse é o seu único interesse, e isto é a desgraça de um país e a miséria das suas populações.
Quando fui responsável dos recursos humanos de uma empresa, a minha principal preocupação era o pagamento integral dos salários sempre a tempo e a horas. Sempre cumpri, até porque tinha o cuidado de sempre reservar o montante monetário para os trabalhadores, pois também era o chefe do departamento administrativo e financeiro, Agora, os vigaristas que estão nas empresas, onde até alguns badalam que são democratas e defensores intransigentes do bem-estar dos angolanos, não pagam, melhor, pagam quando bem lhes entender e apetecer, pois têm muitas amantes para sustentar - e os estrangeiros muito dinheiro para transferirem para os seus países - utilizando o dinheiro que não lhes pertence, pois não pagam aos trabalhadores para satisfazerem os seus apetites sexuais. E são muitas, muitas mulheres. PQP Angola. É por estas e por outras que os estrangeiros dizem que os africanos são, continuam, muito atrasados. E aqui até têm uma dose de razão.

Imagem: Facebook

domingo, 20 de abril de 2014

O PARAÍSO PERDIDO A OCIDENTE (06)





Voltámos lá mais uma vez. Entretanto, um dos meus amigos disse-me que encontraram algumas moedas, mas alguém, talvez um historiador ou arqueólogo que por ali apareceu açambarcou-as. Acho que essas grutas serviam para as fugas históricas dos cercos de Lisboa, ou para penetração de forças para o seu interior.
À noite, um dos meus amigos convidou-me para assistir a um filme que estava a dar na televisão. Era o Homem Invisível de Herbert George Wells. Mas tínhamos que ir a outro café que ficava a cerca de dois quilómetros, porque a mercearia próxima já não deixava entrar menores. Lá fomos e chegados ao café deparamo-nos com um empregado a fazer de segurança na porta para evitar que não entrássemos.
A televisão intencionalmente ficava por cima da porta de entrada, e quando o empregado servia algum cliente nós aproveitávamos e víamos o filme aos bocados, porque quando ele vinha enxotava-nos para a rua. Fazíamos o jogo do entra e sai. Para a minha idade o filme tinha muito suspense, deixava-me muito medo. Porque ver uma pessoa invisível a bater noutra, a tirar as ligaduras para ficar invisível, ou quando tirava os óculos e nasciam-lhe dois buracos nos olhos.
O pior era quando o filme acabava e de regresso a casa punha-me numa correia louca porque o homem invisível perseguia-me. Mas não desistia quando chegava o dia da sua emissão na televisão, e lá ia assistir mais uma vez. Novamente no regresso a casa o terror aumentava, as correrias também, porque não existia iluminação pelo caminho nem nas habitações. Nunca pensei que um filme me metesse tanto medo.
A minha mãe disse-me que no quartel dos militares - não me lembra o nome, creio que se chamava RAL1, Regimento de Artilharia Ligeira 1 - à noite davam sopa e que ia lá muita gente, na maioria mulheres. Deu-me uma panela. Quando lá cheguei já se encontravam algumas mulheres à porta, outras estavam num local próximo, escuro, guardado pelo arvoredo. Ouvi murmúrios de prazer, aproximei-me e vi que os militares estavam em cima delas. Os soldados aproveitavam-se da miséria e em troca da sopa, as mulheres prostituíam-se. Entretanto um soldado viu-me e correu comigo dali. Perguntou-me onde estava a minha mãe, mostrava nervosismo, aflito por pensar que ela estaria ali. Disse-lhe que não, que não estava, que vim sozinho. O soldado tratou de me despachar, encheu a minha panela, e disse-me que se eu quisesse mais sopa, teria que vir com a minha mãe.
A minha mãe gostou da sopa, eu, a minha irmã e os meus dois irmãos também. Ainda estava bem quentinha. Disse-lhe que para nos darem mais sopa ela teria que lá ir. E ela foi, mas quando se apercebeu do que os soldados queriam nunca mais lá apareceu. Confessou-me depois: «Que para conseguirem sopa as mulheres tinham que fazer poucas-vergonhas, e eu não sou mulher para fazer isso.»
Aos nove anos acabei a quarta classe da instrução primária. O Horácio, meu colega habitual das brincadeiras de caubóis, tinha cerca de dezoito anos, arranjou-me emprego na construção civil. Falou com o meu pai. Disse-lhe que como eu tinha acabado de fazer a quarta classe, também me poderia arranjar emprego e o meu pai concordou.
E lá fui na companhia do Horácio para o meu primeiro emprego. O local ficava muito distante, tinha o nome de Telheiras, onde edificavam muitas construções. Primeiro tínhamos que chegar ao quartel do Regimento de Artilharia, depois apanhar uma azinhaga e passar por inúmeros terrenos baldios. Quando chovia parecia um milagre chegar ao local de trabalho, porque os pés enterravam-se de tal modo na terra barrenta, que para os retirar constituía um pesado fardo.
No início custou-me a entender o porquê de uma criança com nove anos sujeitar-se a trabalho tão pesado, que consistia em carregar baldes de massa pelas escadas do prédio em construção, para que o pedreiro edificasse as paredes com os tijolos que eu também carregava. Mas logo notaram que eu não conseguia carregar um balde de massa. Perante o esforço descomunal que efectuava, e perante o olhar do encarregado da obra, alguém gritou que a criança não podia com o balde, e assim passei a carregá-lo pela metade. Tive sorte, porque já estava para ir para o olho da rua. Em pouco tempo cheguei a ajudante de pedreiro, já edificava paredes com tijolos perante a satisfação do meu mestre.
Depois passei a ajudante de ladrilhador, profissão mais digna e mais bem paga. Antes disso levei várias chapadas na cara. Um pedreiro zangado comigo por ter passado para esta profissão, considerou isso como um acto de desprezo da minha parte. Depois do almoço regado com muito vinho tinto, resolveu atirar-me do segundo andar para cima da massa no rés-do-chão. Perante o meu choro e ameaças de que iria queixar-me ao meu pai, ele ainda me deu mais bofetadas.
O meu pai foi mesmo pedir-lhe satisfações, e por entre desculpas e promessas de amizade acabaram a beber uns copos, e os pedreiros a jurarem que me tratariam com o devido respeito. O salário era pago à semana e já ganhava algo considerável. Quando recebia entregava tudo à minha mãe. Ela dava-me alguma quantia que me permitia já uma certa independência. Também era ela que me comprava a roupa. Assim já ia ao cinema, jogava matraquilhos nas feiras, bebia gasosa… e comecei a fumar. Algumas moças já me lançavam olhares lascivos, mas nunca me comprometia por timidez. A minha mãe dizia-me que o dinheiro que ganhava já dava para o pão de casa, porque filhos eram oito, e eu era o mais velho.
Num sábado depois de receber o meu salário, achei que devia ver um filme de caubóis, daqueles que prometiam muita pancadaria com os índios, conforme os cartazes de propaganda afixados. O filme creio que se intitulava, Emboscada do Perigo, e terminava com muito dinheiro a ser lançado ao ar, e o herói enquanto beijava a sua amada, dizia: «Tu e eu vamos para Sonora.»
Claro, cheios de dinheiro que até dava para espalhar pelo ar.
Havia um senão. É que depois do filme tinha que passar por uma azinhaga cerca da meia-noite, ladeada por muros de pedra altos, e ao circular qualquer um seria presa fácil de assaltantes que segundo informações já tinham emboscado algumas vítimas. Destemido movi-me por entre a noite, não sem antes ter colocado o dinheiro nos sapatos, e preparado um canivete de ponta muito afiada para o que desse e viesse.
Como um grande aventureiro avancei. Para espantar o medo assobiava durante o trajecto tentando convencer que se me assaltassem mataria quem quer que fosse que me atacasse. Quando cheguei ao fim da azinhaga não queria acreditar, estava salvo.
Entreguei o dinheiro à minha mãe e contei-lhe tudo o que se passou, e como já era muito tarde fui-me deitar.
Mais uma vez mudámos de casa. Não me recordo o nome do local, era ali para os lados de Loures. Lembro-me que a habitação tinha três andares. Ficava no alto de uma colina e quando chovia era complicado sair ou entrar. Lama por todo o lado arrastada pelas águas devido às construções que estavam a ser efectuadas, e as terras acordadas do seu longo silêncio libertavam-se e daí o deixarem-se arrastar pela rua abaixo.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Angola e o petróleo na terra de ninguém





E na Angola-Telecom a multidão de despedidos
Faz dos angolanos expatriados massivos
Empregos para os portugueses bem sucedidos
E para os angolanos a condição de bandidos

O que é que fizeram na água, outra vez a faltar
Sumiu nos candongueiros que a estão a desviar
E o vivo petróleo sempre visível a saltar
Inunda as contas nos bancos sem se cansar

Se ninguém pode vender
Então ninguém pode comer
É o pior que podia acontecer
Este comunismo é de temer

Sempre nas sombras do passado
De um poder tão estafado
Originou um país amaldiçoado
E o povo a viver desesperado

Angola tem muitas igrejas safadas
Com prelados de almas desalmadas
De estátuas no petróleo pregadas
Das fortunas religiosas conquistadas

E o vil militante sacerdote apolónio
Não é, nunca será padre, é demónio
Vende-se e vende a igreja do petróleo
Vive, acumula riqueza, património

E o apolónio: foram eleitos por deus
Claro, é por isso que há muitos ateus
E é por isso que lhes dizemos adeus
A hipocrisia é a dádiva do vosso deus

As rádios corruptas ocultam a verdade
Só informam dos apolónios a maldade
A religião deles é nacional calamidade
A religião da feitiçaria domina a cidade

Os lordes do petróleo enriquecem
E na miséria as populações desaparecem
E eles na sombra do petróleo apodrecem
Restarão os gemidos do fim que merecem

O censo demográfico a vida vai melhorar
Mas como se tudo do petróleo está a piorar
Sim, sem dúvida, a corrupção vai melhorar
O petróleo só serve para nos desgraçar