terça-feira, 3 de outubro de 2017

A REPÚBLICA DE ABDERA FOI MAIS UMA VEZ A ELEIÇÕES ADMINISTRATIVAS



Abdera foi uma cidade grega na costa da Trácia, perto do rio Nestos, quase frente a Tasos. O ar de Abdera tornou-se proverbial entre os gregos antigos que afirmavam que tornava as suas gentes particularmente estúpidas. (In Wikipédia)
República de Abdera, algures no Golfo da Guiné.

Nestas eleições a oposição jurou aos seus eleitores que desta vez não haveria lugar a fraudes como nas eleições anteriores. Os votos seriam rigorosamente controlados e assim o escrutínio não teria hipótese de fraude, pois as cópias das actas seriam contabilizadas e facilmente se saberia quem seria o vencedor. Sim, já se sabia quem de antemão seria sempre o mesmo vencedor. Palavra de oposição não vale um furado tostão.
Foi dito pelo Abel da CASA que desta vez não seriam admitidas fraudes. O paladino, qual mau profeta, Isaías da UNITA, disse que haveria uma chuva de manifestações, - bom, até pode ser que esteja corecto, pois no tempo do cacimbo não há chuva, - pouco antes da publicação dos resultados que há muito já se sabiam, disse que o povo seria o juiz e soberano e que a sua decisão é que seria válida, seguida para a resolução da contenda da fraude. Mas rapidamente fazendo ouvidos de mercadores, Abel e Isaías também defraudaram os seus eleitores ao afirmarem que iriam tomar lugar no parlamento, validando assim as fraudes anteriores, isto é, tudo a ficar na mesma com a oposição a fazer a estudada figura de palhaços. O Abel, tal como no discurso das anteriores eleições, limitou-se a dizer que não tomaria lugar no parlamento para se dedicar mais aos interesses da CASA. Reforçando que na anterior fraude, ele disse precisamente o mesmo. Sou de opinião que os manos Abel e Isaías devem pedir a sua demissão e entregarem os lugares a quem os mereça, porque de continuados espantos já estamos cansados, estupidamente habituados. Aconselho-os a irem no guiché único de empresas e legalizarem um circo, porque isso sim, é algo de útil, é a vocação que têm para entreter os eleitores com as suas palhaçadas, e abandonem a política, deixem-na para os que têm aptidões para tal. Mas, como disseram, que iriam para outras formas de luta, quais… quais são?! Não sabem, porque lhes falta capacidade para tal. Dou-lhes um exemplo sem a necessidade de manifestações. As greves, e várias coisas sem necessidade de manifestações. Mas eu não sou, nem pretendo ser vosso conselheiro, era só o que faltava.
Então se a oposição conforme provas documentais apresentadas ganhou as eleições, entrega o poder de mão beijada e aceita outra vez a imposição da vassalagem? Isso também é uma fraude eleitoral aos eleitores que muito esperançados votaram na mudança… da escravidão. Isso tem um nome: mentalidade de escravos que ainda não lhes saiu das cabeças.
A actuação da oposição deixa-nos em estado de estupefação. Oh, como me sinto triste ao colocar-me no lugar dos eleitores que votaram nos partidos da oposição e viram o logro em que se meteram, porque os seus presidentes não têm qualidades que certifiquem serem defensores do povo, dos seus eleitores. Então porque é que andaram toda a hora a implorar que votassem neles, que a miséria acabaria e que a felicidade viria? Apenas para conquistarem mais alguns lugares por via administrativa no parlamento e assim conseguirem mais dinheiro para engordarem.
As eleições em Abdera são qualquer coisa assim como numa empresa onde os trabalhadores chegam e marcam a sua presença no livro de ponto.
Se antes já estava céptico, agora com estas eleições digo definitivamente adeus à democracia porque se instaura a selvajaria. Basta ouvir os noticiários e que aqui e ali diariamente os maridos matam gratuitamente as esposas… matam tudo. A violência cresce, se fortalece. É uma gigantesca avalanche que faz com que haja muitos desmoronamentos de selvajaria. Abdera está a desabar.
Com políticos ingénuos não há democracia. Oposição, mais povo abandonado, igual a, república da selvajaria.
A lei é para os pobres.
Porque será que Abdera tem muitos doutores? Pergunto isto porque nas rádios e televisões só se ouve, doutor disto e daquilo. Creio que é mais uma epidemia, ou melhor, muitos doutores e engenheiros não. Não é por acaso que chamam os abderas de estúpidos, pois só têm doutores e engenheiros não.
Hoje e todos os dias há circo, e a atração principal é os palhaços da oposição, nada mais natural, sem igual.
As sanguessugas, os abutres e os vampiros apressam-se em reconhecer os resultados eleitorais. A pilhagem está a recomeçar.
Depois de tanta propaganda à bolchevique que com a barragem de Lauca a energia eléctrica estaria definitivamente restabelecida, eis que a partir do início do mês de setembro de 2017, quase todos os dias a energia eléctrica falha. Sempre a andar para trás como um viajante do tempo que nele se perdeu. É inacreditável como Abdera funciona, mas perfeitamente aceitável pois se os seus habitantes são todos estúpidos. 
No cabeçalho da minha caixa de correio e bem carregado de vermelho: “Aviso: a Google detetou uma tentativa de roubo da sua palavra-passe por atacantes apoiados por um governo.” Não sei para quê que perdem tempo com estas coisas, pois se querem a minha palavra-passe eu dou-lha, sem makas, não tenho nada a esconder.
Já não me restam dúvidas de que há um complô internacional para a condução dos destinos de Abdera outra vez na escravidão e na colonização, sem rebelião da oposição, que destas coisas nem merece compaixão.
Povo nas eleições defraudado é povo subjugado, às gales condenado. Mas como o povo abdera é pela comunidade internacional considerado estúpido, logo fácil de dominar, de modos que mais um império colonial de quinhentos anos se vai renovar. E para isso se vai continuar a votar.
Os abderas são tratados como se não tivessem pátria, como estrangeiros, como desconhecidos que de muito longe vieram para aqui.
Haja ou não energia eléctrica, os abderas vivem sob constante bombardeamento de fumo dos geradores. Tal fumo mata, mas como são proverbialmente estúpidos deixam-se matar nas calmas como se isso fosse uma fatalidade do destino, e deixam-se estupidamente morrer, dizendo depois que isso é obra dos feiticeiros superiores e que da morte deles não se pode escapar. E as crianças que nada disso estendem? São oferecidas em sacrifícios humanos para apaziguar a ira dos deuses feiticeiros superiores? Quando é que proíbem os geradores nos terraços dos prédios? Estão à espera que morra muita gente? É exagero? Claro que não, porque apenas dois exemplos bastam: No terraço do primeiro andar do prédio da Pomobel, na rua rei Katyavala, estão posicionados doze, isso mesmo doze, geradores com reserva de bidons de combustível armazenados junto aos geradores, e também com outras coisas armazenadas. Soube por um vizinho que uma caixa de plástico dessas da cerveja, estava encostada ao gerador, começou a aquecer e antes de incendiar ele sanou como que por milagre o incêndio. Mas os outros abderas não ligam, continua tudo na mesma, pior, à espera de um incêndio de fatais proporções. Isto é nas traseiras e na parte frontal do prédio, de outros prédios, na rua em frente está também um terraço no primeiro andar do prédio do ministério da juventude e desportos que alberga também doze, sim, doze, geradores. Se rapidamente não se puser mão nisto, será pior que o incêndio de Roma no tempo de Nero. Não é necessário a Coreia do Norte lançar nem um míssil para aqui porque a cidade de Abdera tem um muito mais poderoso: milhares de geradores espalhados por todo o lado, como se fossem vários misseis armados com ogivas nucleares.
O problema é que Abdera não tem líderes, mas tem muitos falsos líderes.
A luta… continua! A vitória… é muito incerta, porque ainda não se sabe quando nascerá o messais que libertará Abdera.


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