E
se inaugura o censo da população
O
censo da propaganda comunista
É
mais uma conquista da corrupção
É
outra vitória da revolução prevista
É
o resolver dos problemas do partido
Porque
que mais resta da população?
Isto
está irremediavelmente fodido
Restam-nos
os comunicados da oposição
E
a primeira cruzada da libertação
Será
dos infiéis contra a Igreja nacional
Não
vamos adorar o deus da corrupção
E
a pedofilia da Igreja local e internacional
Ai
de quem sair e em herói se aventurar
E
depois na sua casa seguro se refugiar
Os
assaltantes esperam-no para o assaltar
E
sem contemplações disparam a matar
E
nestas coisas de censos a Igreja não tem
Nas
suas arbitrariedades não pode ter poder
Não
queremos mais a Inquisição do Além
Mas
em Angola usufrui do intenso ascender
É
por isso que esta pátria é bem-amada
Porque
está para além da corrupção
E
ninguém quer saber de mais nada
As
nossas vidas não valem um tostão
São
bons actores no teatro da corrupção
Elinga
Teatro, o que é isto? Nunca saberão!
Excepto
o petróleo, cultura para eles é desilusão
Vivem
da institucional cultura da prostituição
Ordenam
o arrasar das lavras para construção
Facturar
no petróleo, nada mais lhes interessa
Sim
senhor! Isto é que é agricultura, não?!
Cantam
milhões de dólares da próxima remessa
O
Estado? É desalojar
O
Estado? É desempregar!
E
as igrejas a apoiar
E
o katolotolo a matar
O
Estado? A nos desmembrar
As
peregrinações são a cruz do desenvolvimento
Como
a peregrinação à nossa Senhora da Muxima
A
religião é a cruz do nosso subdesenvolvimento
A
desgraça das nossas vidas do aterrador sofisma
Sem comentários:
Enviar um comentário