A
Sedrick
de Carvalho
E
vivemos sob o chumbo da mortal
Crueldade
Nas
grades das prisões
Da
maldade
No
democrático terror
Da
liberdade
O
Sedrick de Carvalho
Ainda
um jovem orvalho
Um
pobre diabo inocente
No
tribunal revolucionário
Se
faz presente
Doente
Agrilhoado
na corrente
Do
poder demente
A
sua esposa chora
Pela
liberdade que demora
A
sua família não sabe que fazer
Neste
militarizado país a arder
Que
é que ele fez de mal?
Para
lhe tratarem pior que a um animal
Ele
não faz mal a ninguém
E
isso do golpe de estado
Lhes
convém
São
os biliões de dólares que mandam
Na
manada
tresmalhada
chinesada
O
Sedrick a ninguém faz mal
Até
porque quem está desarmado
Nunca
fará um golpe de estado
Só
o faz quem pela Igreja
Continua
mandatado
O
processo dos quinze está em curso
Sem
direito a recurso
Quem
tiver ideias diferentes
Lhes
serão partidos os dentes
Maldita
oposição
Que
vive de ocasião
Faz
refrão
Com
o poder do cão
Do
ancião
Ah!
Sedrick, aquele abraço
A
quem um acto não pode reportar
Prenderam-nos
o acto de pensar
Porque
isso é golpe de estado planear
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