Os
malfeitores são quem mais ordena
Nesta
medieval arena
Isto
não é uma democracia
É
uma cleptocracia
Quando
a liberdade chegar
A
independência vamos cantar
E
os do petróleo e os seus estrangeiros
Nas
prisões serão passarinheiros
E
os das igrejas são os dirigentes
Dos
rebanhos muito obedientes
E
têm no povo de escravos a multidão
Há
muito petróleo mas não há pão
O
preço do petróleo baixou
O
preço da alimentação aumentou
No
Governo os gastos continuam
No
povo a miséria e a fome abundam
As
democracias apoiam a escravidão
É
por isso que somos uma grande nação
Dos
lucros do petróleo não participamos
São
testamentos que não herdamos
Do
choro com fome das crianças
Sentem-se
as tristes desesperanças
Que
o petróleo é nosso, dizem eles
O
petróleo não é nosso, é deles
Na
independência seriamos muito felizes
Hipócritas!
Queriam dizer muito infelizes
Esqueceram-se
de diversificar a economia
Sem
petróleo é o fim que se previa
Fingir
democracia é o que interessa
Fugir
com o que resta da massa depressa
O
petróleo não dá, jamais será o que era
Deixou
de ser aquele por quem se espera
Qualquer
voz denunciante é para manietar
A
corrupção é um bem tem que alastrar
De
caras tristes e mãos estendidas
De
40 anos de promessas não cumpridas
Deuses
do templo do petróleo adorados
De
medievos passos cadenciados
Com
imagens adoradas no altar
Do
petróleo sonegado em alto mar
E
lá vamos para a inevitável rebelião
Assim
o escreve a violenta repressão
Impor
pela força das armas o poder
Assim
no mesmo caminho irá perecer
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