Na
Huíla numa manifestação
Dois
estudantes foram feridos a tiro
Reivindicavam
o aumento das propinas
Às
crianças tudo o que merecem, tiros
E
os presos políticos foram a desterrar
E
a oposição de cabeça no ar
Tem
medo de se manifestar
E
de tudo o que a faz amedrontar
E
quem a fome reivindicar
Muitas
armas virão a disparar
Na
tentativa vã de silenciar
O
que não se pode calar
A
miséria intelectual
Deste
fado sobrenatural
Desta
gente sem igual
Da
falta de intelecto proverbial
Juntos
num campo despovoado
A
Igreja não fala do seu pecado
Talvez
disto só reste um ducado
Oh!
Como está tudo tão malvado
Ai
esta oposição
Que
nos finta como o governo ladrão
Não
luta contra o cheiro da corrupção
Não
queremos outro poder fanfarrão
Tais
políticos já não suporto mais
Vamos
dizer adeus aos jornais
A
mortandade prossegue nos hospitais
E
os políticos com caras de pardais
Obrigar
impostos onde não há dinheiro
Como
se a população fosse joalheiro
Mas
se o governo é rendeiro
E
grande latifundiário, fazendeiro
O
dinheiro está nos paraísos fiscais
Do
Panamá e muitos mais
Esconder
a mortandade dos hospitais
E
a corrupção dos superiores oficiais
A
oposição não tem nada de credível
É
uma oposição inútil
Os
seus políticos deviam ficar calados
Já
não se suportam tamanhos enfados
Desligo
o rádio e a TV quando falam
Porque
mudos devem ficar
Tamanho
sofrimento é escutar
A
quem perdeu a noção de informar
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