sábado, 3 de novembro de 2012

FRASES CÉLEBRES. onde a soberania odiava populações, ordenou-se o corte da luz e da água




Do prestigiado Jornal de Angola, (Jornal do Povo) órgão oficial do partido leninista local, edição de 22 de Julho de 2012
Quarenta anos depois: “Novas construções para o Icolo e Bengo
Quatro escolas, um hospital e várias residências estão em fase de conclusão.”

AJVM – Associação dos Jovens Voluntários do MPLA
A associação dos amigos e simpatizantes do MPLA (AJVM), dentro da sua agenda política no apoio direto ao cabeça de lista do MPLA, vem por este meio exortar a todos os seus membros, associados e a sociedade em geral, com idade eleitoral, aderirem as assembleias de voto no dia 31/8/2012, para a escolha do futuro Governo e Assembleia nacional, e os angolanos já têm a escolha. O presidente da associação. Maximiano Roque dos Santos.

Feito em Angola. A qualidade do que é nosso.
Crescer em paz e aumentar a oferta de água cada vez mais. Venha construir o seu próprio futuro! Empresa argentina tem lote completo de mel e vinho ao melhor preço.

Mensagem recebida no meu telemóvel, 16.08 horas, 24 de Julho 2012. Movicel, recarregue o seu telemóvel com 400.00 Kz ou mais, e fale de borla das 23.00 até às seis horas da manhã, durante sete dias.

E eu vi uma bela coisa que os continuadores da nossa revolução faziam debaixo dos lençóis do petróleo: num reino amaldiçoado pelo petróleo, onde a soberania odiava populações, ordenou-se o corte da luz e da água. E também se ordenou ir de casa em casa e de porta em porta cortar a luz e serrar os canos da água a quem não pagou os consumos. Mas mesmo assim, aqueles que tinham as contas em dia também lhes desligaram a luz.
Se a falta de água e luz são endémicas, como a cólera, porquê propagandear nos meios de informação vigilantes do ódio, e obrigar os entrevistados a dizerem que, sim senhor, estamos muito satisfeitos com a luz e a água que o nosso Governo nos dá. O nosso Governo está a trabalhar muito bem pelo povo.
Porra! Isto está demais! Então, de prédios em ruínas, com fissuras internas que não se observam do exterior porque os chineses andaram a pintá-los para dar a entender isso mesmo, que estão novos, mas nas traseiras os chineses não os pintaram, aqui é que se observa bem o estado de ruína, pois os mwangolés andam em obras, segundo a última moda é alugar de preferência a estrangeiros, claro, mas se os apartamentos correm o risco de desabar como é que os estão a alugar? Isto só pára quando acontecerem mortes, e isso não está muito longe. Quer dizer, os estrangeiros pagam um alto balúrdio e desconhecem que alugaram caixões.
Em Angola as leis que se cumprem são as dos chineses, portugueses e brasileiros. As leis angolanas não são para cumprir. E uma nova, velha, empresa no mercado da república de Luanda se faz, anunciada: a DI –UEE – Destruições Ilimitadas – UEE
Estou irremediavelmente intramuros, ou pior, emparedado. À minha direita, a parede marxista-leninista. À minha esquerda, uma parede estalinista. À minha frente o betão leninista. Na retaguarda, as milícias das barras de ferro. E finalmente encimado, o muro da “maldição do petróleo”.
O Estado é o Povo, e se o povo é inculto, irresponsável, intratável, analfabeto, etc., o Estado também o é, é a origem. Ademais como milenarmente já dito, o que está em baixo é igual ao que está em cima. E esta luta de libertação libertou o neocolonialismo. No neocolonialismo está a continuação da nossa luta. Mas quando é que esta república dos sovietes acaba?
Angola ainda é um continente perdido, e os aventureiros que nela estão, e os que a ela aportam, fazem tudo por tudo para guardar segredo da sua localização, para que ninguém mais saiba, pois tem muitas riquezas para explorar e um povo para continuar a escravizar.
Segundo a Rádio Ecclesia, 04 de Julho de 2012, a nossa Polícia Nacional acaba de informar que colocou, ou vai colocar, à disposição da população números de telefone para denúncias anónimas de malfeitores. Significa que finalmente vamos ficar sem Governo e sem corruptos?
Toda a governação fraudulenta é violenta. Má governação há só uma, a da ditadura e mais nenhuma.
Atenção! O ciclone Fraude Eleitoral, o primeiro da temporada, aproxima-se velozmente da costa angolana e rumará para o seu interior nos próximos dias. Esperam-se inesperadas rajadas de vento da ordem dos duzentos quilómetros horários ou superiores, seguidas de copiosas chuvas humanas.
Nem os fontenários escapam, não dá mais para acreditar nesta desgraçada conjuntura à Texas City. Desgraçar as nossas vidas é o lema principal da seita nacional e internacional que nos neocolonizam. Segundo a Rádio Ecclesia, 05 de Julho, no bairro Bom do Chapéu, algures em Luanda, o único fontenário foi demolido para lá construírem mais uma centralidade desastrosa.
Não fazem nada para o bem-estar das populações, tudo o que fazem é para as desgraçar.
E a nossa revolução atingiu a perfeição. Até já nas caixas dos elevadores no rés-do-chão dos prédios instalam reservatórios de água. E a seguir que mais farão? Mais nada, porque em cima deles os prédios lhes desabarão.
Em Angola existem escritores, jornalistas, poetas e outras igualhas sem nexo? De certeza que é apenas mais uma fraude, que de tantas e tantas já se tornam impossíveis de contabilizar?
O MPLA perde as eleições mas ganha-as com fraude. In um comentador na Rádio Ecclesia, 07 de Julho.
Um jovem vizinho com cerca de vinte e cinco anos, de repente aparece vestido com a farda da nossa Polícia Nacional. Pessoalmente sei que ele nunca foi polícia. Como é que isto é possível?
E este Governo afunda-se, tudo se afunda incluindo a ponte-cais de Cabinda… também se afundou.
Onde há corrupção não há habitação, há cidades fantasmas.
Estou mais que convicto que o povo angolano é o recordista mundial da hospitalidade. Vejamos porquê: qualquer estrangeiro que desemboca em Angola, o angolano oferece-lhe de imediato o seu emprego. Sem dúvida alguma que isso prova que somos muito hospitaleiros. Mas a hospitalidade não se fica por aqui, também oferecemos de bandeja as nossas terras e os nossos casebres que o nosso Governo manda demolir para lhe oferecer. Mais hospitalidade que isto é impossível. E politicamente também é demasiado hospitaleiro porque habituou-se a votar em fraudes eleitorais.
Nós não estamos contra os estrangeiros, os estrangeiros é que estão contra nós.
Diz-me qual é a tua política, e dir-te-ei qual é a tua fraude eleitoral.
É necessário evitar a todo o custo que a selvajaria se instale em Angola. É que pouco falta para isso, ou já é demasiado tarde?
Neste momento, 23.18 horas, os chineses estão a vasculhar, a trabalhar nos escombros de Angola. São super homens escravizados porque também trabalham de noite surripiando o trabalho mwangolé, sempre à margem da lei incomodando quem necessita de descansar. Angola é um cantão chinês de obras.
Só não entendo uma de várias coisas: porquê os angolanos são obrigados a cumprirem as leis e os estrangeiros não? E por mais que tente não consigo entender-me com a democracia chinesa, brasileira e portuguesa em Angola, porque nos países deles têm uma democracia e em Angola usam outra.
Quem está no terreno é que sabe como dirigir a batalha.
A verdade nunca se pode esconder sob a capa da xenofobia, porque isso é o paradigma da imposição da escravidão.
Sempre ao longo dos tempos, quando o escravo se submete ao seu senhor estrangeiro, faz-se-lhe a apologia como um neocolonialismo útil e disciplinado. Mas quando o escravo se revolta, o único direito que lhe assiste, algumas ONGs e defensores dos direitos humanos apressam-se em atirar-lhe para cima o espectro da xenofobia. Mas a teimosia da submissão conduz à revolução. Assim, o ser humano vive em revolução permanente contra a espoliação desenfreada dos seus milenares senhores que não aceitam mudanças, isto é, o fim da escravidão. Mas a Natureza e o Universo estão em constante transformação, e o ser humano não?
Mas quem denunciar a actividade do imperialismo chinês e dos outros subimperialismos em Angola e em África é xenófobo?
O chinês a trabalhar, Angola e o minoritário a desabar. E tudo o que o chinês faz, logo depois se afunda, se desfaz.
E a cada momento, o minoritário faz das nossas vidas um horrível tormento.
A luta de libertação não é para o nacional, é para qualquer vulgar internacional.
Quase todos os dias, ou todos? ouvimos nos noticiários e fora deles, que um polícia disparou e matou um ser humano. Como é abominável saber que qualquer um de nós pode morrer a qualquer momento vítima deste tempo muito palustre. Mas uma coisa não deixa de me intrigar: e os corruptos sempre incólumes?
Angola é um país com um partido formado essencialmente por estruturas de pontes-cais construídas por chineses, e que fatalmente desabam uma após outra.
Ao proclamarem a independência de Angola, os seus proclamadores já tinham em mente a sua neocolonização?
Quando os brancos promovem campanhas contra os de outras cores, chama-se civilização. Quando os de outras cores promovem campanhas contra os brancos, chama-se xenofobia.
Quando o Poder estremece, as perseguições políticas excedem as lotações das prisões.
Porque será que em Luanda tudo funciona a escape livre?
Um país onde qualquer um faz o que quer, vale-tudo, que futuro aguarda esse país? Feras contra feras?
A maré humana quando se revolta, é como a do mar, ninguém a pode conter.

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