sexta-feira, 19 de abril de 2013

A democracia não enche a barriga, mas sacia a liberdade e a democracia


Quando não se tem imaginação, cai-se na vulgaridade.
O problema é que os que estão no Poder consideram-se… exigem adoração como se fossem deuses, e são-no de facto deuses políticos, e por isso mesmo promovem a servidão e a escravidão.
O Estado?! O Estado é os biliões de dólares.
Porque é que os políticos não são como os treinadores de futebol?
Porque é que os militares estão no poder? Para prenderem civis.
Todos os dias ouço, leio, que morrem crianças nas mais variadas circunstâncias, mas a maioria delas são assassinadas. Se é isto que é civilização, então eu renuncio-lhe tristemente na frustração de ninguém conseguir acabar com essa matança. Vivemos não num mundo, mas num matadouro universal.
Uma escola não se faz num dia, mas um corrupto faz-se.
Os dinheiros do petróleo são para alguns, e nunca sobram para nenhuns.
Do que temos de nos defender/ Da tragédia diária deste mundo/ É o empresariado funesto das tumbas/ Alicerçado nos escravos deste Poder furibundo.
“Todo o homem carrega um distintivo. Mickey Cohen planejou fidelidade apenas ao seu próprio poder. A violência foi seu meio e seu fim.” In filme, Gangster Squad, 2012.
Enquanto as bestas corruptas procuram a guerra, os homens sábios procuram o entendimento democrático.
A hipocrisia suplanta a corrupção?
Contribua, trabalhe muito para que a sua empresa tenha muitos lucros, e você continue na escravatura com o seu salário de miséria.
Dantes foi o mundo contra Hitler, agora é o mundo contra muitos hitleres.
E outro episódio na Ilha de Chipre se filma, Angela Merkel e os seus salteadores do Euro.
O destino de Angola é o mesmo do Mali? Isto é, uma intervenção estrangeira, porque não dá para manter o Estado de corrupção, com desprezo ao cidadão. Estão convictos que tudo permanecerá inalterável, e que para isso basta a feroz repressão contra quem se atreva a manifestar o seu descontentamento. Pois meus senhores! Façam o que fizeram, inevitavelmente a teimosia do vosso poder tombará na poeira do tempo perdido que usurparam. E não vale a pena fingir, porque o monstro da corrupção é o principal financiador do terrorismo. Que a manter-se, ninguém o segurará, porque nas democracias (?) impera a lei da hipocrisia. E num mundo infestado de corrupção, o terrorismo alastra, meu Deus, vencerá? Terroristas a lutarem contra terroristas, isto é maldição.
E no reforço da cooperação (?) portuguesa, Paulo Portas pretende transferir a população portuguesa para Luanda? Preparem os envelopes, Paulo Portas está em Luanda.
Jogar com o poder do dinheiro contra um povo é um jogo muito perigoso.
Na Coreia do Norte, Kim Jong Un, quer acabar com a democracia ameaçando-a com a utilização de armas nucleares. Em Moçambique, o seu presidente, Armando Guebuza, jurou acabar com a Renamo, isto é, com a democracia. Angola quer acabar com tudo o que seja oposição em nome da democracia. Bons exemplos democráticos, não é?!
A cidade de Luanda não está preparada para receber chuvas, mas está demasiado bem apetrechada para receber corruptos.
Quando um Governo usa a violência para resolver os seus actos pecaminosos de governação, devemo-nos deixar sucumbir?
Quando os loucos estão no poder, a exterminação das populações está garantida.
Há alguém ou algo que bata, ultrapasse o Totalitário em destruição?
As avenidas e ruas asfaltadas remodeladas (?) servem apenas para uso exclusivo da Presidência da República e seus acólitos?
Bom, e a função dos porcos é chafurdarem sempre no mesmo lodaçal, para depois quando bem gordinhos, vão para o matadouro, e depois sai matéria-prima que se transforma em comida muito apreciada.
Factos não esclarecidos: foi o nosso querido Totalitário que ordenou à nossa querida Rádio Ecclesia para ruar o Dr. Justino Pinto de Andrade?
E esses políticos da oposição que falam nas suas rádios, nos jornais, na Voz da América, na DW, no Facebook, no Club-k.net, no angola24horas, parecem grandes defensores do povo angolano, mas quando entramos na sua intimidade, dão-nos falsas expectativas, hipocrisia, o desaire político do aqui não dá para confiar em ninguém.
E como é sintomático ouvir sacerdotes na lavagem do Governo Minoritário. Depois fraseiam muito, lamentam-se que a feitiçaria se expande. E atiram-nos frases muito utilizadas pelos destruidores da Nação: “Não é do dia para a noite que vamos fazer as coisas.” E assim nos vão destruindo e corrompendo à vontade.
Não há leis, regras de comportamento. Ninguém respeita o outro, cada um faz o que quer e bem desentende. Os atropelos a tudo são norma do quotidiano. Esta impura selvajaria conduz-nos a que este povo não tem soluções, excepto as das empresas do Totalitário, só problemas. E gravíssimo é a perda total da identidade cultural, este povo não tem salvação, não tem futuro, porque igrejas do petróleo agora também do agro-negócio e políticos entronizam-se na mesma religião da corrupção como emblema nacional, como exemplo a seguir, a destruir. Política e falsa, farsa, religiões destroem o bem mais maravilhoso, a população.
Quando num país os partidos políticos da oposição não conseguem – os seus esforços são infrutíferos para conseguirem algo que beneficie as populações – fazerem-se ouvir - em que nada melhora, tudo piora – na grande queimada final, esse país está perdido, torrado, abandonado no deserto, moribundo, sem alguém que lhe sacie a sede da liberdade e democracia.
E todos os dias se resvala para o abismo da corrupção. E se todos os dias todos dizem que ele não serve para chefe, mas ele diz que sim, eu sou o chefe, elegi-me, quem está contra?!
Um comentário de um vingador da noite: quanto ao mano Samakuva, ele só fala, não faz mais nada. E assim continuaremos, e assim nos manteremos na desilusão. É como vender mais carros, onde já não há lugar, mais espaço para eles.
Nem dá para acreditar, mas é a crua e nua realidade. Sem energia eléctrica estamos fósseis, e a saque com o aumento dos combustíveis. Os tipos estão a levar-nos numa viagem do tempo para a Idade, qual delas? Idade Média e da Pedra já lá estamos, já sobramos há fartos, bastos e longos anos.
Se os portugueses dizem que têm que trabalhar muito em Luanda, até às vinte e duas horas ou mais, sábados, domingos e feriados, para conseguirem muito dinheiro, numa tosca imitação chinesa, significa dizer que em Portugal não gostam de trabalhar? Também com os três vícios nacionais que têm, futebol, beberem café e fumar, nunca conseguirão êxitos de realce, a não ser o só sonharem com a nostalgia colonial, sempre presente, e quem sabe? Angola será outra vez Portugal?
A violência inaudita comanda as nossas vidas, é o pão-nosso de cada dia que não temos, de modos que estamos marginalizados, violentados de todos os modos e feitios, desagregados, desesperados sem esperança. O animalesco veio-nos ao de cima, para perdurar, já deixou de ser salve-se quem puder, mas o morrer quando eu quiser, porque já nada há a fazer. Canta-se o hino da barbárie.
Constantemente se escutam os gritos lancinantes dos escravos amarrados nos postes das torres da tortura petrolífera, devido às intensas chicotadas dos senhores dos escravos e dos seus prelados capatazes.
Se eu tivesse dinheiro inventava um nome de um santo, e construía um bruto santuário, como fazem essas igrejas da maiua, e fartar-me-ia de dinheiro.
Os escritores angolanos são apenas, o José Eduardo Agualusa e o Ondjaki? Creio que é a mesma coisa que dizer que só há um partido político.
O Governo angolano investe forte na educação: O Liceu, já era, Mutu Ya Kevela está transformado num estaleiro da empresa (portuguesa) Somague. In Alexandra Semeão, na LAC, Elas e o Mundo.

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