O banco do gerador da morte. A
engenharia criminosa dos portugueses que tudo fazem para nos exterminarem por
todos os meios para que consigam empregos. É correr e fechar portas e janelas
porque vem aí terríveis toneladas de fumo do gerador da morte horrível. As
crianças bebés condenaram-nas a morrerem cancerosas dos pulmões. Este banco da
morte e quem governa assim ordenou. Sem matar não se pode facturar. Luanda é a
fábrica da morte onde estes tugas para facturarem têm que nos matar, em todos
os apartamentos nos gasearem. Há terrorismo bancário porque a corrupção
escancara-lhe as portas. Neocolonialismo sangrento apoiado pelos sectores mais
retrógrados do Poder. Em Luanda o crime compensa, é por isso que há muitos
criminosos à solta. É na rua rei Katyavala em frente à Angop que este banco
mata. É a vitória ou morte!
O mais importante é a facturação e para
isto o que conta, o que é válido é destruir as nossas vidas por todos os meios
possíveis. Porque se institucionalizou que nós somos merdas para abater. Luanda
é a moderna baixa de Kassanji onde se massacram populações com extrema
facilidade. Os crimes da colonização terminaram em 11 de Novembro de 1975.
Pouco depois continuaram sob o disfarce da liberdade e da democracia,
preparando-nos para outro 11 de Novembro que sob o símbolo do terror contra
quem se manifestar, diferente pensar ou criticar. Quem oprime desalmadamente
impondo a fome, a miséria da escravidão das crianças por parte de chineses e dos
espoliados dos empregos pelos portugueses – o regresso a galope do colonialismo
português que vivendo desempregado em Portugal, aqui aterrado logo
misteriosamente enriquece furiosamente, gabando-se de que em Angola vive-se
muito bem e os mwangolés vivem muito mal, pobres mas muito felizes. Que vem
transmitir conhecimentos porque em Luanda não há nenhum angolano que saiba
trabalhar – claro, sem empregos ninguém sabe trabalhar – numa visão
colonialista da sociedade. São os construtores do terrorismo, da revolta outra
vez sempre latente. E por isso mesmo o ciclone humano da fome deixará Luanda em
escombros. Vão gozando com o repasto do petróleo, cavando as sepulturas que
esperam impacientes. Estamos, vivemos escravizados, mas desta farsa
independentista nos ergueremos, nos libertaremos. Exigimos os empregos que nos
espoliaram e que continuam como os abutres a devorar o que resta dos ossos dos
nossos corpos. No ar sente-se o intenso cheiro do descontentamento geral que
reina neste califado, tão torturado, ignobilmente desempregado. A batalha da
liberdade acena-nos vitoriosa, já os portões do terror se encerram e um novo
capítulo da riqueza da meia dúzia dos ovos acabará. A corrupção espera-a o
cangalheiro que já lhe tira as medidas para a depositar no féretro merecido. É
a vitória ou morte.
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