sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O martírio do Folha 8 e da Rádio Despertar






Zamina mina hé hé
Waka waka éé é
Zamina mina zaaangaléwa
Ana wam a a (1)

A democracia é para silenciar
Os jornais que não se podem comprar
Incitam à violência
Para apear sua excelência

Que tem mais uma força especial
De 2.400 homens na inserção social
Os chefes têm a sua milícia particular
E mais um exército irregular

As suas minas de petróleo protegem
Pelos fora da lei que as regem
São medidas revolucionárias
Das instituições mercenárias

A intolerância da informação
É terrorismo, é legitimação
Essa rádio e esse jornal fechar
A ditadura tem que se eternizar

O mestre dos mestres o ordena
O séquito da bajulação coordena
Eles estorvam as nossas negociatas
E as nossas concordatas

MEDO! de uma rádio e de um jornal
É o estrebuchar do Estado ficcional
O Jornal Revolucionário de Angola
É o único jornalismo da escola

Estado que os seus cidadãos ameaça
É Estado da desgraça
A democracia se desmoronou
E o toque de finados não demorou

Quando se extingue a informação
É instigar a revolta da população
Para acabar com a neocolonização
Dos duplos e orientais de ocasião

Informação é a intolerância bajular
No comité dos zumbis desinformar
E quem se atrever a discordar
O pelotão está pronto para fuzilar

Mais outro palácio, outra ostentação
No metro de superfície da corrupção
Da chinesa, estrangeirada imposição
Cegos surdos mudos sem informação

(1)
Vamos vamos hé hé
Tu podes éé é
Vamos vamos quem te envia?
Eu mesmo a a

Imagem: jornalista norte-americano James Foley foi decapitado ontem no Iraque, em região controlada pelo Levante Islâmico. www.marchaverde.com.br










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