É
o petróleo dos negócios da trapaça
Dos
chefes revolucionários da devassa
Do
poder dos cleptómanos da arruaça
E
do Santo Ofício da nossa mordaça
Avista-se
a multidão de trapaceiros
São
como os pardais debicam tudo
Angola
do partido dos estrangeiros
E
do açoitado, enjeitado povo mudo
E
a mediocridade venceu, triunfou
40
anos de renovado colonialismo
Eleições
democráticas o chefe ganhou
Vivam
os doutores do analfabetismo
Nesta
pátria corrupta da desolação
Que
nos arrasta, abisma com a mão
O
mais importante é desinformar
Outro
Hitler diz que nos vai libertar
Então
não são capazes de fazer nada?
Até
a vulgar cantina é a estrangeirada
Sempre
falar muito é que está a bater
Sem
cérebros para problemas resolver
Há
os campeões da democracia
E
os campeões da corrupção
Uns
vivem na plutocracia
E
outros na bajulação
Este
povo está gado tresmalhado
Na
religião e feitiçaria alienado
Na
comuna primitiva aparvalhado
Os
estrangeiros governam o gado
Não
é preciso bibliotecas municipais
São
proibidos os autores universais
Só
se aceitam os avatares nacionais
Sem
literatura é povo dos currais
Estar
na política para a trapaça
Nesta
república da desgraça
Que
na sua violência nos trespassa
No
salu para os estrangeiros de graça
Há
4 dias que a água desapareceu
Ninguém
sabe o que aconteceu
Venderam
a água aos chineses
Aos
brasileiros e portugueses
Mais
um Natal miserável abençoado
Ministros
e generais tudo importado
Deste
governo racista implantado
Onde
só o estrangeiro é privilegiado
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