República
das torturas, das milícias, das demolições e das fraudes eleitorais
Diário
da cidade dos leilões de escravos
Ano
2 A.A.A. Após o Apocalipse dos Angolanos.
Quando alguém da governação utiliza a
expressão “pode-se produzir” está-se mal, porque significa que não se vai
produzir nada.
Estrangeiro, em Angola sê corrupto!
A corrupção, a miséria e a fome, são a
santíssima trindade angolana.
Se a Unita continuar a engolir sapos, vai-se
engasgar, sufocar e morrerá por falta de ar.
Quando só se dá atenção e se premeia
bajuladores, significa que a corrupção está no seu máximo, a sociedade apressa
o seu fim e a miséria e a fome são a catapulta do estertor final.
A revolta dos escravos parece iminente, só
falta Spartacus ordenar.
Quer emprego? É muito fácil! Basta ir a um
bom corrupto, demonstrar-lhe que se deixou corromper, mostre-lhe o seu
currículo, e logo de seguida tem emprego garantido.
Quem vive de quimeras, os inúteis
sorriem-lhes.
O que mais admiro nos políticos da nossa
oposição, é o serem pessoas extremamente ocupadas porque raramente estão
disponíveis. Praticamente indisponíveis fazem disso o seu mote. São políticos,
como direi, absolutistas.
A oposição ladra, mas a caravana do M
passa.
Jamais se deixem dominar pela religião
porque da escravidão não se libertarão.
Povo analfabeto fanatizado pela força da
religião e da corrupção, só lhe resta um caminho, a fome.
Preferem manter-se no abismo político
fingindo que lutam para dele sair.
Que fazer numa sociedade dominada por
alcoólicos, bandidos assaltantes, famintos desesperados, fanáticos religiosos,
fanáticos políticos e corruptos. Não havendo liderança que comande, tal
sociedade será devorada pelo monstro exterminador.
Já não há empresas, há fazendas de escravos
com capatazes que os chicoteiam e a quem chamam o nome pomposo de empregados.
São escravos dóceis que além de serem comandados pelos mercadores de escravos
do poder, onde a tal comandita da oposição política também disso faz jus. Não
se sabe quem é quem porque todos são capatazes de escravos.
Nas empresas os muangolés fingem que
trabalham, o outro faz o trabalho e outro diz que foi ele quem o fez.
Estamos na eleição dos dias corruptos e
ferozes.
Jovem feiticeira de vinte anos caiu numa
escola primária do zango 4. Nua, há alunos que dizem ter fotos nos seus
telemóveis.
“Quando as pessoas perdem o respeito pelas
leis, elas passam a usar da força física para prevalecer seus interesses”.
(Luis Sapori, especialista em segurança. República do Brasil)
A partir de 2010 decidi anotar os
constantes cortes de energia eléctrica. Assim, no ano de 2010 totalizaram-se
538 horas, em 2011, 916, em 2012, 1.084, em 2013, 622, em 2014, 573, em 2015,
311, e no ano de 2016, 336 horas. O que dá um total de 4.380 horas, dias 183, e
em meses, 6. Com estes números não admira que Angola esteja na miséria e na
fome.
“Luanda
continuará com restrições de energia eléctrica até ao final do ano de 2016,
disse, João Batista Borges, ministro da Energia e Águas. O consumo é
insuficiente porque no tempo do calor agrava-se e porque se ligam os
ares-condicionados. Depois de 2016 haverá estabilidade plena. In Rádio Ecclesia,
21 de Maio de 2012.
Há
mulheres que no início se apresentam como almas bondosas. É, meu amor para aqui
e para ali. Pouco tempo depois, meses, um ano, ou com muita sorte dois, revelam
a sua face escondida de demónio. Para cada mulher o seu homem escravo e para
cada filho o seu calvário.
Quase
todas as pessoas têm por hábito o darem maus passos, não dando ouvidos à
experiência dos mais velhos, dos pais. E que mais tarde originam a destruição
das suas vidas.
Do Novo Jornal: “A agência de notação
financeira Moody's considerou hoje que Angola e Moçambique estão entre os
países africanos que vão enfrentar os maiores problemas de liquidez este ano
devido à queda dos preços das matérias-primas”. “A empresária Isabel
dos Santos possui a 8.ª maior fortuna de África, concretizada num património
avaliado em 3,2 mil milhões de dólares, calcula a revista Forbes”.
Sdiangane
Mbimbi disse no programa Angola e o mundo em sete dias da Rádio Despertar, do
dia 8 de Janeiro de 2017, que um operativo do Sinfo, polícia secreta, foi a sua
casa e lhe preveniu que já estão grupos montados para a qualquer momento o
assassinar. Também o presidente da Unita Isaías Samakuva se ele insistir em
fazer comícios nos bairros de Luanda, e de modo geral todos os líderes da
oposição e todos os que insistem em manter a sua posição crítica ao regime e os
demais que insistirem em abrir os olhos do povo. Pretende-se a repetição da
matança de 1977, para que o Mpla não tenha nenhum opositor que o incomode e
facilmente ganhe as eleições.
Claro
que a trama há muito tempo montada não pode acabar bem. É que ainda se permite
o comer em dois refeitórios nas empresas de ou dirigidas por estrangeiros. Um
refeitório para muangolés e outro para estrangeiros. É mais uma aberração da
escravidão. Um refeitório para angolanos e outro para brancos. Pessoalmente
conheço um caso de um mestiço muangolé, onde há cerca de seis anos numa empresa
do Cacuaco, os brancos convidaram-no para comer no refeitório deles, ele
recusou dizendo que preferia comer no refeitório dos black’s. A partir daí os
portugueses fizeram-lhe a vida negra. Mas tudo isto não se compara com as
empresas chinesas que tratam os trabalhadores angolanos como ratos em gaiolas.
A
bancarrota omnipresente e omnisciente: funcionários portugueses da embaixada de
Portugal recebem do banco os seus salários em euros a conta-gotas. O banco
faz-lhes o favor de lhes arranjar um pouco de dinheiro. Há empresas que ainda
não pagaram o mês de Dezembro. Um português ligado às companhias petrolíferas
disse-me que muita gente está a abandonar Angola porque as empresas em que
trabalham despedem pessoal e que são muitas empresas que estão a falir.
Terminou dizendo que isto está muito mau. Aqui ocorre-me perguntar: porque é
que a oposição não faz um levantamento das empresas que faliram, das que estão
em vias de seguirem o mesmo caminho e quantos trabalhadores nacionais e
estrangeiros foram para o desemprego. Ah, já sei, isso não compete à oposição,
pois a sua única função é o período menstrual, desculpem, período eleitoral,
tudo o mais se resolve depois das eleições. Entretanto o poder promete que 2017
será melhor que 2016, mas todos sabemos que será muito pior. E o poder como
sempre não sabe nada disso. E tem raiva a quem sabe.
“Anularam
os meus diplomas de licenciatura e mestrado em Direito e, com isso, um acordo
educacional entre duas universidades: a American World University e a
Universidade Agostinho Neto. Esta tresloucada decisão não teria pernas para
andar, não houvesse a magistral (segundo fontes palacianas), “Ordens Superiores”
de José Eduardo dos Santos, visando atirar-me para o desemprego, para vegetar
nos esgotos da indigência, miséria e fome, afectando, com isso, também, a minha
família”. (In William Tonet no Folha 8 de 7 de Janeiro de 2017)
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