República
das torturas, das milícias, das demolições e das fraudes eleitorais
Diário da
cidade dos leilões de escravos
Ano 2 A.A.A.
Após o Apocalipse dos Angolanos.
Ó diabo! O
TC, Tribunal Constitucional, indeferiu o requerimento da CASA-CE, onde requeria
a sua transformação em partido político.
Afastem-se!
Afastem-se! Abram alas! Deixem passar o circo da oposição.
“Angola sem dinheiro para actualizar
contratos dos empreiteiros”. (Novo Jornal)
Quem diz,
deixe-me falar senão perco o meu raciocínio, ou, não sei o que estava a dizer,
tal gente sofre de fraqueza mental, de torpeza cerebral.
Nesta
sociedade, no que dela resta, os assaltos tornaram-se uma vulgaridade que até
já são considerados como se fizessem parte do dia-a-dia. Aceitam-se como uma
instituição. Até já se fala em enviar militares para as ruas para combater os
assaltantes, mas isso não resolve nada, mais parece uma guerra civil. No Cacuaco,
Norte de Luanda, cidadãos oeste africanos fogem devido à onda de criminalidade.
Com um país falido, que não investe no emprego nada há a fazer. È rezar para
que não se seja o próximo a morrer.
Actue global
na corrupção global. Actue global na lixeira global.
“Uma
centelha alumia a chama, mas a vela só tem luz enquanto tiver pavio. As folhas
caem da árvore uma vez por ano. A árvore continua a crescer forte e orgulhosa”.
(Do filme Stargate)
Quando a
decadência atinge o auge, os filhos ficam abandonados nos vizinhos e logo
depois nas ruas, porque essa é a função primordial da decadência humana.
A nota de
realce para os melhores do ano foi para os militantes mais destacados e
premiados com medalhas de honra pela exemplar corrupção.
Se não
estudares, as tuas afirmações não têm valor porque não as sabes defender. És
presa fácil, UM GRANDE BURRO.
Angola é lixeira dos outros países
porque o que não presta vem parar aqui nesta grande lixeira.
Isto está a ficar porreiro está. A
população está a regressar ao estado primitivo da selvajaria, sem dó nem
piedade. Só se destrói vidas, é muito horroroso pensar no dia de amanhã.
Estamos abandonados como num mar repleto de tubarões que nos devoram, se
divertem em dilacerar as suas presas tingindo a água que fica vermelha de
sangue.
A religião bloqueia o
cérebro, fica como uma prisão de alta segurança para presos políticos. Parece
que não, mas a religião é uma feroz amiga dos poderes do opróbrio. É a união da
ditadura do céu e a da Terra. Doutorando no analfabetismo as suas populações,
as ditaduras enviam-nas para as igrejas. É a santa aliança. A religião só
mostra um caminho, o do fanatismo, e quando mostra mais do que um, os crentes
tornam-se descrentes.
Onde há corrupção epidémica, há
miséria e fome, facilmente a epidemia da cólera se instala. Fica uma república
de epidemias.
Onde há a mania de que governantes
são super-homens, claro que dá super burricada, caos total e completo.
As confidências de Sindika Dokolo
: "Não vejo ninguém mais competente e capaz do que a minha mulher (Isabel
dos Santos) para pôr a Sonangol em ordem" (Novo Jornal)
“A bobina da corda é longa, mas o
fim irá aparecer”. “No reino da esperança não há inverno”. (Provérbios russos.)
Do tempo passado só restam
lembranças dos bons e maus momentos. Com muita saudade os bons momentos estão
sempre presentes. Os maus são para afastar como se numa floresta assombrada
fugíssemos de seres aterradores.
A Unita diz que já não engole
mais sapos. Presumo que agora esteja a engolir em seco.
Centenas de trabalhadores da função
pública, em Luanda, não receberam o salário do mês de Dezembro. Outros apenas
receberam 50%, devido à escassez da moeda nacional, o kwanza, revelou ao Novo
Jornal uma fonte oficial.
Hoje, Napoleão Bonaparte
diria: E do alto da cerca deste curral, biliões de carneiros vos contemplam. De
facto, nunca tantos carneiros foram jamais contados. Estamos perante uma
invasão de carneiros de descomunal porte. Quando uma cabeça trabalha a carvão o
motor gripa. E motores gripados é o que mais por aí se vê. São aos milhares.
Milhares?! São aos milhões, biliões! Como se o fardo da senilidade já lhes
pesasse. No mar da hipocrisia nadar, para tentarem se salvar.
Bruno Amaral: a vida na Banda é uma
luta constante... Havias de ver o meu espanto quanto na Tuga me entregaram as 2
cópias de chaves em 2 minutos por 2 euros cada... Parecia parvo a olhar para o
gaijo kkkkk Só quem cá vive entende o porquê.
“Seria, por isso, intelectualmente
desonesto o mundo não reconhecer os angolanos como campeões mundiais do
delírio! Senão - com recurso a um inevitável recuo a um tempo histórico -
vejamos: logo depois da Independência inaugurámos uma padariazita - Kaxicane -
e logo nos apressamos a catalogá-la como a maior panificadora de África! A
seguir, fizemos da África Têxtil, em Benguela, um modelo fabril único no nosso
continente, para anos depois acabar por ter um fim ruinoso”! (Gustavo Costa no
Novo Jornal)
Não vale a pena defender as
constantes afirmações dúbias dos acérrimos defensores da miséria e da fome,
porque Angola segue para a via da revolta da população, o que acontecerá – não
tenhamos ilusões – mais dia, menos dia. Porque a miséria e a fome não mais se
podem sustentar. É que está mesmo impossível, é como se estivéssemos noutra
Coreia do Norte porque as analogias são, creio, já por demais evidentes.
No programa Angola e o mundo
em sete dias, da Rádio Despertar do dia 22 de Janeiro de 2017, ouvi assim um
tanto ou quanto atónito, o comentarista residente, Manuel Nafoia, afirmar
peremptoriamente que não compete aos partidos políticos socorrer um militante
quando necessite de apoio médico. Que isso compete ao governo. Pois bem, todos
sabemos como funcionam os serviços médicos estatais, que é como quem diz
funcionam debilmente, aproveitam-se da palavra crise para fingir que funcionam.
Em princípio onde há miséria e fome nada funciona. Bom, na situação actual, ou
não, um partido político vê-se forçado sim senhor a acudir um militante que
necessite dos seus cuidados médicos. Para isso há que criar um fundo social de
assistência médica para os seus militantes, com por exemplo com uma quotização
mensal. Se um partido político abandona um seu militante à morte por falta de
cuidados médicos, eu é que jamais serei militante desse partido.
Da intolerância: se critico a
Unita, os fanáticos acusam-me de ser do Mpla. Se critico o Mpla, os fanáticos
acusam-me de ser da Unita. Se critico a CASA, chamam-me burro. Se critico o BD,
recebo desprezo absoluto. O melhor é mesmo não se meter lá, o que é mau, muito,
muito mau.
E os partidos políticos são
como equipas de futebol onde a qualquer momento os jogadores estão numa equipa
e depois aparecem noutra.
Na Gâmbia inaugura-se a era
Trump, porque o primeiro ditador africano do ano, Yahya Jammeh, fugiu no dia 22
de Janeiro de 2017, para o homólogo da Guiné-Equatorial.
“Hoje, falaremos sobre
português, e porque ele soa tão diferente das outras línguas românicas. A
história do português começa no Reino da Galiza. Na Idade Média quando a língua
era vista como uma forma de arte”. (do filme Arrival de 2016.)
Ao longo das nossas vidas há
coisas que nos acontecem e que pomos em causa se são verdadeiras ou não, se não
se tratam de sonhos, de pesadelos. Sim!, as nossas vidas estão recheadas de
pesadelos, daqueles que ousamos perguntar o porquê que as nossas mães nos
deixaram como que atirados ao mundo para sofrer.
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