A
guerra de extermínio da população
avança
As
milícias policiais matam mulheres sem
esperança
Apenas
vendem as sobras dos estrangeiros da
rapinança
Deste
nacional-socialismo dos ataúdes da
matança
Perseguir
e matar mulheres indefesas eis a
mudança
Eles
e os milhares de estrangeiros vivem na
abastança
E
já lá vai uma infinidade de quarenta anos de
liderança
Este
petróleo mal dirigido é o terror da nossa
insegurança
E
de todas estas coisas nasce ódio, revolta e
vingança
Angola
avança, tem oitenta por cento de
desempregados
A
colónia portuguesa tem cem por cento de
empregados
Angola
é o paraíso para os portugueses
afortunados
Angola
é o país africano com mais desempregados
segregados
Os
estrangeiros têm que ver as ruas imaculadas dos
expurgados
Os
angolanos só têm direito a viverem tristes e
isolados
Para
os estrangeiros e o Poder os angolanos são
amaldiçoados
E
como na caça aos bisontes dos Estados Unidos
condenados
O
petróleo, os portugueses e os chineses vivem de
escravizados
Para
os estrangeiros e o Politburo Angola é a terra das
oportunidades
Para
os angolanos sem petróleo Angola é o país das
arbitrariedades
Tudo
o que é estrangeiro e comunista goza de
autenticidade
Aos
angolanos só lhes resta o jardim zoológico da
credibilidade
Os
angolanos têm o direito constitucional de viverem na
ilegalidade
Podemos
considerar e avaliar como terminará esta
monstruosidade
Já
não é possível viver assim sempre no terror desta
perigosidade
Tudo
o que não é nacional goza do estatuto aprovado da
nacionalidade
Claro
que os estrangeiros e o Poder usam e abusam da
maldade
Os
serviços secretos vigiam os democratas como
criminosos
Mas
não vigiam a prostituição dos milionários
crapulosos
Angola
onde o povo vive no desespero
E
o bem-estar é só para o estrangeiro
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